TESTE CEGO: Leffe “belga” X Leffe “brasileira”

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Com a chegada da belga Leffe no Brasil (veja matéria AQUI), a principal questão que assalta o apreciador é se a breja comprada nos grandes supermercados brasileiros é a mesma daquela comprada na Europa.

Na última viagem ao Velho Mundo em novembro último, os Confrades de BREJAS, por acaso, trouxeram nas malas duas versões da Leffe: a Blonde e a Brune. Compradas outras duas garrafinhas das duas versões aqui no supermercado da esquina, foi feito o “mini” Teste Cego.

Antes de falar sobre semelhanças e diferenças, é importante esclarecer que as validades das quatro garrafinhas (duas “belgas” e duas “brasileiras”) eram muito próximas umas das outras. As Leffe Blonde venceriam em 23/01/09 e 08/01/09, enquanto que as Leffe Brune em 07/01/09 e 28/12/08, respectivamente.

Abrimos primeiramente as Leffe Blonde, cujas amostras vieram em taças não identificáveis: a amostra nº 1 era a “belga” e a nº 2 a “brasileira”. De cara, percebemos todos a maior carbonatação da amostra número 2. Houve quem achasse ainda que a amostra nº 1 soltava mais o aroma.

A seguir as Brune, sendo a amostra nº 1 a “brasileira” e nº 2 a “belga”. Dois dos Confrades brejeiros acharam que a nº 2 soltou ligeiramente mais aroma. Todos acharam a amostra nº 2 levissimamente menos carbonatada.

Nossas conclusões: Basicamente, consideramos que se tratam das MESMAS cervejas e, se há diferenças, são desprezíveis. A diferença de carbonatação, porém, quase que com certeza pode ser explicada em virtude de as Leffe “belgas” virem nas malas dos brejeiros, sendo que todos conhecem a delicadeza com a qual as malas são tratadas pelos carregadores dos diversos aeroportos pelos quais passamos até chegar em terras brazucas. Não sabemos como nos chegam as Leffe “brasileiras”, mas dá pra imaginar um container num navio que não balança tanto quanto mala em aeroporto. Ou seja, quanto maior o “chacoalho”, menor a carbonatação.

Importante frisar também que as Leffe “belgas” não sofreram grandes variações de temperatura no transporte. Apesar de termos tiritado em algumas nevascas outonais européias, as brejinhas permaneceram nos quartos calefados dos hotéis nos quais nos hospedamos, a temperaturas médias de 23ºC.

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Convidamos os leitores de BREJAS a manifestarem aqui suas opiniões sobre as cervejas Leffe.

22 Respostas para “TESTE CEGO: Leffe “belga” X Leffe “brasileira””


  • 1 rafael moreira

    Pena que na Bahia ainda não tem a Leffe!! Infelizmente uma pessoa que trabalha na Ambev aqui de Salvador disse que não tem como trazer estas cervejas por que não há saída das mesmas nos supermercados. Tomei na Bélgica as duas e gostei mais da Brune.

    Abraço a todos.

  • Rafael,
    Particularmente, eu também gosto mais da Brune do que da Blonde.
    Grande abraço.

  • Muito interessante o teste, acho que a Leffe, dentre as estrangeiras que estão chegando, é a que vai cair mais no gosto popular, um pouco pela fama e um pouco pelo teor alcóolico mais baixo. Acho dificil uma cerveja gueuze se popularizar. Aliás, alguém já conseguiu achar outras variedades além da brune e da blonde por aqui (a Radieuse por exemplo ? )

  • Roger,
    Não achamos, até agora, a Radieuse nos supermercados.
    Ouvi dizer que ela estará disponível apenas para restaurantes.
    Um abraço.

  • 5 Rodrigo Campos

    O comentário do Rafael me chamou atenção. Já fiz contatos com a Ambev para saber porque que estas cervejas importadas não estão sendo comercializadas no Ceará, onde eu moro. A resposta que eles me dão é que elas são comercializadas somente em São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Para outros estados não há previsão. Tenho uma sugestão a todos os colegas que ainda não têm acesso a estas cervejas nos supermecados mais próximos de sua casa. Vamos todos fazer contato com a Ambev e mostrar quantas pessoas estão interessadas nessas cervejas. Vamos mostrar que existe sim mercado para elas em outros estados. No site da Ambev, ambev.com.br, é possível preencher uma ficha no link “entre em contato”. É rápido e gratuito.

  • 6 Mauricio Beltramelli

    Rodrigo mandou bem!
    Mesmo morando em SP, já fiz a minha parte pra que essas delícias sejam distribuídas a toda Pindorama.
    Essa história de “não ter mercado para o Nordeste e Norte” é puro PRECONCEITO!

  • 7 rafael moreira

    Vou fazer minha parte Rodrigo. Amanhã mesmo esterei mandando meu recado para a AMBEV. Não tem cabimento ficar comprando estas cervejas através do nonobier e da cervejas net, pagando um frete absurdo! Vou falar com meus amigos também!

  • Experimentei a Leffe Blond e a Brune e achei cervejas comums, sem surpresas.

  • Comprei a Leffe Blond e Brown no Wal-Mart de São José dos Campos, a um preço que eu considerei convidativo: R$2,38 a long neck. Até agora eu experimentei a Leffe Brow. Achei bem interessante.
    A Litcher Weiss também estava num preço bom: R$4,56.

  • Acabei de enviar uma mensagem para a AMBEV tb, solicitando a comerialização das brejas belgas aqui no RJ abs

  • Realmente, o “fino trato” dado às bagagens nos aeroportos pode ter prejudicado as versões “belgas”. Lembro que num passado recente e não paranóico, costumava sempre trazer a cervejas em bagagens de mão, pra garantir o melhor tratamento possível. Várias cervejas como Broughton Ales, Krieks Patagônicas, Plzen Checas chegaram sãs e salvas em casa. Mas agora com a proibição de líquidos à bordo complicou…

    Outro ponto importante: será que por ser da InBev, que têm melhor infra logística (e estrutura econômica para agilizar trâmites burocráticos), a Leffe pode realmente ter pouca diferença com relação à original. Fiz um teste semelhante com uma Schlenkerla Alemã vs. a Pindoramense e a diferença era perceptível no nível de oxidação.

  • Um dia depois de enviar o email para a AMBEV encontrei as Leffe Blonde e Brune a incríveis 3,68 no Wallmart/ RJ! Agora só falta a Radieuse!

  • Rodrigo Campos, sou de Fortaleza também, começo de 2007 no bompreço(wal-mart), vendia a leffe blond e tripel, por salgados 10,00, comprei várias mesmo nesse preço.

    Mas depois dessa leva nunca mais a encontrei por aqui, pensei que com a importação da ambev ela iria chegar mais facilmente por essas bandas, o que não aconteceu.

    Mandarei e-mail hoje pra ambev(já não gostava dela), e agora gosto menos ainda com essa discriminação da distribuição não só da leffe, como da hoegaarden , belle vue etc!!

  • Na França, normalmente, a Leffe é vendida como chopp (pression) como aparece na foto aqui no BREJAS. Em Paris a concorrente direta é a 1664 que é pedida como 16.

    Durante um ano na França optei pela Leffe, pois Stella e outras de baixa fermentação não eram tão saborosas como as nossas (em minha opinião)

    Em dia de festa dois pints (500ml) são suficiente, pois como já falado o gosto frutado pega no final.

    Excelente companhia noa happy hour, a fermentação ajuda na digestão !

  • Olá amigos do Brejas,
    No dia 12 de fevereiro fiz um comentário sobre a não comercialização das importadas da AMBEV por todo país e conclamei os brejeiros a fazer reclamações no site da empresa.
    Hoje, 31/05, para minha grata surpresa encontrei Leffe Blond, Hoegaarden, Franziscaner Hefeweiss e Franziscaner Kristall no supermercado Pão de Açúcar do Náutico e é lógico que já fiz meu pequeno estoque.
    Não sei se ainiciativa foi da própria AMBEV ou do supermercado pois ao conversar com o responsável na loja ele afirmou que esta encomenda veio da central de SP e em pouca quantidade, o que já podia ser notado, pois chegaram ontem e hoja já estavam nas últimas unidades. Hoegaarden só tinha mais 3 garrafas!
    De qualquer forma, já contactei novamente a AMBEV só que desta vez para agradecer e pedir a comercialização das outras importadas.
    Você Ramon que é de Fortaleza também, tomara que possa ler esta mensagem e passar para comprar as suas. Poderíamos começar a pensar também em nos reunir com outros apaixonados daqui para degustarmos as cervejas. Seria uma boa iniciativa para quem sabe um dia surgir talvez a Associação dos cervejeiros cearenses.

  • 16 Renato Vialto (pocotó)

    Bem legal esse teste e ainda mais o resultado, cervejas de boa qualidade trazaidas para o brasil mantendo a qualidade, ate parece pais de primeiro mundo =]=]=]
    Da leffe so tomei a blonde mas sempre acho ela por aqui em campinas, e sempre com preços legals entre 2,50 3,50, entre muitas outras principalemnte no Wall Mart e Sam´s Clube (da mesma rede) ou em lojas especializadas.

  • Gostaria de saber se alguém já comprou o copo da Leffe….e onde…Roger,gostaria de saber em qual walmart vc achou nesse preço….eu tive comprando no pão de açúcar da barra a 4 e pouco…se puder responda por e mail…[email protected] abração a todos…

  • Maicon,

    Em que cidade você está? Se tiver Camicado onde você mora, lá você encontra. Se for interior, acho que tanto o nonobier.com.br quanto o costibebidas.com.br vendem copos nas suas lojas virtuais.

  • Valew Karl…. eu esrtou no RJ capital….vou no walmart ver…. esses dias comprei a cerveja chamada Theresópolis….muito boa abraços!

  • É… muito boas as Leffes, agora só estou a procura da Tripel (que tomei em viagem recente tb). Algum paulista aqui pode me ajudar??? De pref. em mercados, pois assim dá p/ aumentar o estoque da “adega”…rs…

  • […]  – As Leffe vendidas no Brasil e na Bélgica são as mesmas cervejas? Confira o Teste Cego que BREJAS fez entre os exemplares importados pela ABInBev e outros que troux…. […]

  • 22 Davi Duarte Rocha

    Olá prezados confrades!
    Muito legal esse tópico do brejas, interessante demais a idéia de comparar esses exemplares belgas e brazucas dessas que na minha(e de muitos) é a melhor breja custo benefício, junto a bela Hoeggarden!hehe!
    Gostaria de saber de algum dos confrades onde posso encontrar a Radieuse ou outrõs tipos(Trippel) da nossa amada ale belga aqui no Rio(em Niterói mais especificamente.

    Abraço a todos!

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