Cai a máscara da “Lei Seca”

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Em 1º de julho de 2008, BREJAS publicou neste espaço o brilhante artigo da lavra do nosso Confrade Guilherme Scalzilli, o qual expõe o oportunismo eleitoreiro da chamada Lei Seca. No texto, expusemos que a Lei 11.705/08 era, em si, uma excrescência, já que sua aplicação é impossível em virtude da absoluta capenguice material e humana para que se implemente um controle tão abrangente.

O tempo e as cisrcunstâncias óbvias, infelizmente, nos deram razão. Caiu a máscara da Lei Seca, já em seu primeiro Carnaval.

O balanço divulgado pelo governo chega a ser constrangedor: os acidentes aumentaram! Neste ano, foram registrados nas estradas federais 2.865 acidentes (20% a mais que em 2008), com 1.784 feridos (21% a mais que no ano anterior). Já o número de mortes ficou praticamente inalterado de um ano para o outro.

Conclusão: a Lei Seca simplesmente não funciona para o fim que se destina, não realizando a mágica de, numa canetada, mudar o comportamento dos motoristas.

O governo brasileiro, que sempre agiu na base da publicidade e ações pirotécnicas (e fáceis), agora tem que espanar a preguiça e direcionar seus atos para as ações realmente eficazes — embora mais difíceis — da educação no trânsito aliada a técnicas mais modernas de controle.

Isso se quiser, realmente, diminuir o número de acidentes de trânsito por causa da ingestão de álccol.

5 Respostas para “Cai a máscara da “Lei Seca””


  • Realemnte assim que saiu essa lei, eu pensei, a lei que temos hoje jah é boa o suficiente, o que precisa eh aplica-la com mais firmeza, ou seja, mais materiais e pessoal treinados, mas não a opção masi facil eh mudar a regra par a tolrancia zero, e a aplicação da lie continua capenga. Logo que siau a lei seca as noticias eram que em campinas a prefeitura tinha comprado 90 bafometros, no carnaval essa mentira caiu, na real campinas tem 4 bafometros, todos antigos e passiveis de erros. EH UMA VERGONHA, um apais onde omai sfaicl eh assinar uma lei super rigorosa ao invez de investir na aplicação na lei. AFINAL DE CONTAS Subjulgar psicologicamente a população eh bem mais barato neh, mas logo logo tudo vem a tona, e vai voltar a bandalhera de sempre, bebados dirigindo e gente morrendo

  • Para mim já era previsivel que essa lei não funcionasse devido a falta de fiscalização.
    Isso aliado a uma legislação mofada e ultrapassada, que não pune rigorosamente quem comete um acidente automobilístico, e com o agravante de estar embriagado.

  • Pois é, nasceu morta a Lei que só veio a transtornar a vida dos confrades que eventualmente degustam uma ou duas cervejinhas por aí e ficaram impedidos de dirigir.

    Desde seu eleitoreiro início a Lei pecava por falta de sustentabilidade númerica. Aliás, que números temos? As autoridades andaram discursando que a maioria dos acidentes tinha relação com o alccol. Mas nunca escutei uma notícia com uma estatística séria, dizendo que X % dos condutores responsáveis por acidentes registrados apresentavam determinada quantidade de álcool no sangue.

    As autoridades se eximem de qualquer responsabilidade. O problema para eles vem do o alcool, da imprudência, do excesso de velocidade. Não se fala em condições das extradas, includive de drenagem quando é fato consumado que durante as chuvas os acidentes aumentam: quem nunca sofreu aquaplanagem em uma rodovia federal/estadual?

    E os veícuos pesados, mal mantidos, condutores cansados, etc.?

    Atenção. Condução sob efeito de alcool é sim um problema grave e existente. Mas não é medido e nem poderia ser resolvido sem que fosse melhor aparelhada e intensificada a fiscalização. Mais era mais fácil dar a canetada, mudar a lei, proibir, fazer palanque.

    Deu no que deu: nada.

  • No Brasil o poder público promulga leis estapafúrdias para encobrir sua incompletência, para arrecadar e para fins de marketing. Gostaria de ver a cara dos moralistas e dos políticos que capitalizaram em cima e agora assistem a queda da máscara, aliás, ótimo título do artigo de Brejas, assim como seu conteúdo.

    Um abraço,

    Marco Falcone

  • Pois é:
    Campanha do desarmamento, Lei seca, Lei da ficha limpa, Fome zero, PAC 1, PAC 2 etc… sao todos shows pirotécnicos que prometem reinventar a roda. Existe a muito tempo formas de punicao de infratores e corruptos e de corrigir desigualdades sociais, mas na realidade falta trabalho e vontade política.
    Ingenuos os que acreditam no canetaco e mal intencionados os que prometem tais solucoes.
    Abraco

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