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Concurso Mestre Cervejeiro Eisenbahn: O julgamento

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MestreCervejeiro1

Realizou-se no último sábado, 20/3, no Bar Anhanguera, a escolha da melhor cerveja no estilo Belgian Dubbel da terceira edição do esperado Concurso Mestre Cervejeiro Eisenbahn, que dará ao vencedor a honra de ver produzida a sua própria breja pela cervejaria, com seu nome no rótulo.

Já de início, a ótima notícia: A Eisenbahn anunciou que irá promover a quarta edição do Concurso que, segundo os novos comandantes de canais especiais da marca, será ainda maior que este. Ou seja, a pressão da comunidade cervejeira, efetivamente, deu resultado!

Tive a honra de compor a equipe de 19 jurados, que foram divididos na fase eliminatória em cinco mesas de três e uma de quatro. Cada mesa escolhia apenas uma amostra, que era levada à finalíssima. Foi na minha mesa — na qual também estavam Cilene SaorinCesar Adames — que saiu a breja vencedora. Ela também foi a minha preferida na fase final do julgamento.

Sobre o nível dos concorrentes, posso dizer que fiquei positivamente surpreso. Poucas amostras apresentavam contaminações muito sérias. Algumas delas, certamente devido à pressa do cervejeiro, ainda não haviam completado a maturação. Por outro lado, na fase eliminatória, haviam cervejas que deu pena de não poder classificá-las. No mais, compartilho aqui com a opinião do jornalista Roberto “Bob” Fonseca — que também integrou o corpo de jurados: Alguns cervejeiros exageraram nos lúpulos, fazendo com que suas brejas fugissem um pouco do estilo proposto.

Ao contrário dos anos anteriores, a cervejaria espertamente criou a sua própria numeração das amostras das brejas concorrentes, diferente da que constou nos rótulos enviados pelos cervejeiros, donde foi impossível identificar o vencedor. O anúncio oficial será feito no dia 8 de abril, no próprio Bar Anhanguera. Por enquanto, só uma certeza: Vem cerveja (muito) boa por aí!

Confira abaixo mais imagens do julgamento do III Concurso Mestre Cervejeiro Eisenbahn:

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Weihenstephaner Vitus: A lenda está de volta

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vitus

Finalmente, após um longo período em falta, está de volta ao Brasil a tão procurada cerveja Weihenstephaner Vitus, pelas mãos da importadora On Trade.

Elaborada com maltes de trigo e cevada, a breja é do estilo weizenbock e possui potentes 7,7% de volume alcoólico. Seu creme é branco, muito denso e consistente, e a coloração é dourada, o que é raro dentro do seu estilo. No aroma, fermento de pão, banana e cravo. No doce paladar, que segue o aroma, a força do álcool surpreende muito bem e cai como uma luva no conjunto geral. O final é levemente amargo. A alemã impressiona, ainda pelo seu excelente drinkability.

A cervejaria mais antiga do mundo

A Bayerische Staatsbrauerei Weihenstephan é a cervejaria mais antiga do mundo em atividade, produzindo cervejas de trigo oficialmente desde 1040, apesar dos indícios de produção datados de 720.

Fundada por monges beneditinos e reconstruída por quatro vezes durante o período das grandes guerras Medievais, a mais tradicional cervejaria do planeta continua localizada no topo da colina Weihenstephan (Sagrada Stephan), em Freising, cidade bávara a 30 km de Munique, capital da Bavária,  e a 10 km de Hallertau, maior área de plantio de lúpulo no Mundo.

Além da facilidade para obtenção de lúpulo fresco e de qualidade, Weihenstephan dispõe também da melhor seleção possível de levedura (ou fermento), considerada nos dias de hoje pelos mestres cervejeiros a “alma” da cerveja, pois dentro da Cervejaria se encontra o maior banco genético de leveduras do mundo.

Weihenstephan é atualmente  uma empresa estatal, controlada desde 1930 pelo Ministério da Cultura e da Ciência da Alemanha, desde então apresentando o oficial brasão da Baviera  nos rótulos de todas as suas cervejas.

Em  Weihenstephan são realizados testes e experiências para o lançamento de novos produtos e novas tecnologias, além da emissão de laudos e certificados de prestígio para a maior parte das cervejarias do mundo.

Conciliando tradição, experiência e a mais moderna tecnologia, as cervejas Weihenstephaner apresentam características especiais com seus sabores aperfeiçoados ao longo dos últimos 1000 anos.      

Com grande histórico de conhecimento, Weihenstephan é considerada atualmente o mais conceituado centro formador de mestres cervejeiros para o mundo, sendo referência mundial especialmente em função da qualidade de suas cervejas de trigo.

As cervejas Weihenstephaner são especiais e exclusivas, únicas na Baviera com Denominação de Origem Controlada (DOC) : “Premium Bavaricum”.

No Bar Brejas já tem!

As meninas alemãs acabaram de chegar também ao Bar Brejas, em Campinas, casa controlada por este site. É bom o leitor experimentá-la — ou revisitá-la — antes que a breja suma novamente…

Confraria Feminina da Cerveja comemora 3 anos

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Por Marcio Rossi, correspondente do BREJAS em Belo Horizonte.

Falar em festa de arromba é pouco, a coisa foi absurda. As meninas da CONFECE – Confraria Femina da Cerveja – arrasaram em um evento organizadíssimo e agradabilíssimo, para dizer pouco. A CONFECE é a primeira Confraria Feminina de Cerveja do Brasil. O grupo foi formado no dia 8 de março de 2007 e, desde então, se reúne mensalmente para degustar e estudar os diversos tipos de cerveja com o objetivo de estimular o consumo responsável, dirigindo seus encontros para a qualidade da bebida.

Eis que chega o terceiro aniversário, comemorado em grandioso estilo no sábado 13/03/10. Parecia coisa de mega show de rock. Tinha ingresso, pulseira, mapa… Os convidados eram recebidos logo na entrada com um kit contendo abridor de garrafas e copo personalizado da Confece. Uma formosa propriedade em um dos condomínios mais charmosos de Belo Horizonte abrigava o evento, com direito a varanda com vista para a serra e ao fundo a cidade alheia ao frenesi das montanhas. Os convidados podiam circular entre 3 ambientes cuidadosamente preparados onde dezenas de rótulos de cerveja e os melhores chopes de BH eram oferecidos à vontade. Chegando lá, o primeiro comentário que eu escutei veio do meu amigo Alencar, colega de AcervA Mineira: “Pelo amor de Deus, não me socorre não, eu quero morrer aqui!!”.

Com o patrocínio das principais micro cervejarias e lojas de bebidas da cidade, a visão era inebriante: tambores e tambores cheios de gelo e cervejas de todo o tipo, de tripel a pilsen, belga, inglesa, brasileira, artesanal, local ou premium. Chope? 8 opções entre Krug, Falke e Vinil! Acho que juntando tudo dava o BJCP inteiro ali! Na mesa de tira-gostos desfilavam sushis, presuntos, queijos, pães, carnes, tudo farto e delicioso. As meninas ainda sortearam kits, copos, cervejas e brindes dos patrocinadores e apoiadores. A excelente sonorização ficou a cargo do Clube do Vinil, que também contribuiu com duas deliciosas opções de chope: Weiss Tropicália e ESB Baba O’Riley. Figuras carimbadas do mundo cervejeiro belorizontino marcaram presença e abrilhantaram o evento. A Acerva Mineira também estava lá em peso! Se o sucesso de uma festa fosse medido em sorrisos, precisariam mudar a escala pra registrar essa, que ultrapassava qualquer parâmetro. Para todo o lado todos sorriam, se abraçavam e brindavam em um ambiente de plena celebração.

As meninas superaram qualquer expectativa. Além de seu conhecimento sobre cerveja, demonstraram uma capacidade organização e união admiráveis, proporcionando um evento histórico e irretocável. Parabéns, que venham muitos aniversários e que eventos desse nível possam se tornar um padrão nas confraternizações que festejam boa cerveja, música e amizades. A vontade de todos era que o tempo parasse e a festa durasse pra sempre. Parabéns, meninas, parabéns Confece!!!

Veja a seguir mais fotos do evento:

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