Arquivos para a Categoria 'Testes Cegos'Page 3 of 4

Resultado do Teste Cego de cervejas Pilsen Premium Brasileiras

36 Comentários
43.651 visitas

pilsenpremiumbrasileiras.JPG

Conforme anunciado neste post, BREJAS fez ontem (3/12), o Teste Cego das cervejas Pilsen nacionais que seus fabricantes denominam “Premium” ou “Puro Malte”.

Foram 12 rótulos testados. Para fazer justiça às brejas, as separamos por grupos, tendo em vista a ocorrência de vários empates técnicos. Veja abaixo resultado e as notas de cada breja. Clique no nome de cada uma para ver as notas de cada avaliador diretamente do nosso Ranking:

– 1º Grupo – AS CAMPEÃS: Bauhaus (4,3) e Mistura Clássica Premium (4,2);

– 2º Grupo: Brahma Extra (3,1), Cidade Imperial Clara (3,1), Gold (3,0) e Itaipava Premium (2,9);

– 3º Grupo: Bavaria Premium (2,6), Petra Aurum (2,4) e Therezópolis Gold (2,4);

– 4º Grupo: Black Princess Gold (2,1), Crystal Premium (1,9) e Cerpa Export (1,9).

———-NOTAS———-

  • Este Teste Cego, a exemplo de outros realizados pelos Confrades do BREJAS, foi realizado a partir de amostras oferecidas a cada Confrade (cerca de 150ml por rótulo, uma marca de cada vez). Tivemos absoluto cuidado para que as amostras não fossem identificáveis no momento da degustação. As notas foram dadas seguindo os parâmetros de avaliação adotados pelo BREJAS (veja aqui).
  • A validade de todas as amostras adquiridas é no ano de 2009.
  • As notas conferidas nesse Teste Cego não refletem obrigatoriamente as contidas no Ranking BREJAS, já que havia convidados especiais entre os Confrades, os quais avaliaram as cervejas dentro do estilo proposto.
  • A ordem na qual as cervejas foram servidas no Teste Cego foi a seguinte: Cidade Imperial Clara, Gold, Cerpa Export, Crystal Premium, Bavaria Premium, Therezópolis Gold, Petra Aurum, Brahma Extra, Black Princess Gold, Itaipava Premium, Mistura Clássica Premium e Bauhaus. Cai por terra, portanto outro mito: O de que após 5 cervejas degustadas todas se parecerão iguais ao paladar. Basta verificar que as campeãs foram servidas por último no Teste Cego.
  • Houve surpresas? Os rótulos compensam o custo-benefício? Você considera que uma breja Pilsen que ostenta em seu rótulo a informação de que é uma “Premium” ou “puro Malte” realmente pode ser melhor do que as “normais”?

    Enquanto você pensa sobre essas “torturantes” questões — e comenta aqui no Blog — curta o filme abaixo, que dá uma idéia legal do clima do Teste-Cego, bem como a forma que foi realizado pelo BREJAS.

    Cursos do BREJAS

    Confira o programa de Cursos e Palestras do BREJAS. Para quem quer aprender a fazer sua própria cerveja em casa, atenção para as novas datas para o Curso de Cerveja Artesanal. Para degustar com conhecimento, o caminho é o Curso de Degustação de Cervejas e Cultura Cervejeira. E, para um evento realmente diferente na sua empresa, com informação cervejeira e também diversão, a Palestra-Apresentação corporativa O Mundo da Cerveja.

    Teste Cego de cervejas PILSEN PREMIUM nacionais

    Comentários
    1.603 visitas

    testecego2.jpg

    Será hoje, às 19h. no Bar do italiano, em Campinas, que o BREJAS fará mais um Teste Cego, desta vez com as cervejas do estilo Pilsen consideradas “Premium” pelos fabricantes brasileiros (ou, pelo BJCP, no estilo “premium american lager”), e que contenham tal informação em seus rótulos.

    Serão testadas as seguintes brejas: Bauhaus, Bavaria Premium, Black Princess Gold, Brahma Extra, Cerpa Export, Cidade Imperial Clara, Crystal Premium, Gold, Itaipava Premium, Mistura Clássica Premium, Petra Aurum e Therezópolis Gold.

    Como já é tradição nos Testes Cegos do BREJAS, também este contará com não apenas um, mas dois convidados especialíssimos. Degustando as brejas às cegas conosco estarão Afonso e Priscila Landini, comandantes da A Turma Cerveja Artesanal, empresa que é hoje a maior distribuidora brasileira de insumos cervejeiros para homebrewers.

    O resultado sai amanhã, dia 4, aqui mesmo no Blog. Não perca!

    Cervejas em lata X Cervejas em garrafa: Tem diferença?

    71 Comentários
    105.633 visitas

    lataxgarrafa.JPG

    Há mais de um ano BREJAS realizou um Teste-Cego de cervejas Pilsen brasileiras (veja o resultado AQUI). As conclusões do Teste são, de longe, o assunto mais comentado deste site desde o seu lançamento.

    Tirando os protestos de alguns Torcedores de Rótulos que se incomodaram por não ver a sua breja do coração melhor posicionada, talvez a grande questão levantada pelos leitores foi o fato de termos feito o Teste com cervejas envasadas em latas e em garrafas, indistintamente. Para dirimir o milenar dilema da humanidade — e eterna discussão em mesas de bares ao redor do globo — sobre as diferenças entre as cervejas em lata e em garrafa, BREJAS ouviu um profissional de responsa.

    Paulo Schiaveto é mestre-cervejeiro e engenheiro de produção formado, respectivamente, em Louvain-la-Neuve (Bélgica) e na USP. Trabalhou durante mais de dez anos na área de qualidade e estabilidade de sabor de grandes cervejarias. Atualmente, presta consultoria para várias cervejarias no Brasil e no exterior, e é um dos mais respeitados nomes quando o assunto é cerveja.

    Em relação às macrocervejarias, Schiaveto ensina que o tempo de maturação para as cervejas em lata, garrafa ou barril é sempre o mesmo. A cerveja engarrafada é um pouco mais carbonatada (de 5% a 10%) do que a de lata ou barril. Uma vez que o material vedante das tampinhas é relativamente mais permeável aos gases, a diferença garante que a breja na garrafa mantenha a sua carbonatação ao longo do prazo de validade. Isso faz com que a cerveja na latinha e o chope sejam levemente mais “suaves” ao paladar.

    Na maoiria dos casos, ao contrário do chope, tanto as cervejas em lata quanto em garrafa recebem antioxidantes. Os mais usados são o metabissulfito de sódio ou potássio e o isoascorbato. O mestre diz, contudo, que tais compostos praticamente não alteram o sabor e o aroma das brejas.

    A pasteurização das cervejas em lata e em garrafa altera levemente o sabor dos líquidos em relação ao chope, que não necessita passar pela ação. Schiaveto lembra, entretanto, que nos últimos anos o processo de pasteurização vem se modernizando muito, no que tais diferenças vêm diminuindo com o advento de novas técnicas de microfiltração e envasamento asséptico. Alguns processos industriais, inclusive, tornam desnecessária a pasteurização.

    À exceção das latas de 5 litros — mais comumente conhecidas como KEG — as quais utilizam ligas de ferro em sua composição e podem deixar a cerveja com sabor metálico ou oxidado, o mestre-cervejeiro diz que a grande maioria das latinhas é feita com material bastante inerte (assim como o vidro das garrafas), com a vantagem de proteger a breja da ação prejudicial da luz. Em qualquer dos casos, as composições químicas tanto das latas quanto das garrafas não altera o sabor da cerveja.

    Feitas as explicações, agora é com o leitor do BREJAS. Você sente diferenças entre cervejas de garrafa e de lata? Quais? Comente à vontade esse assunto que pra nós, brejeiros, tem tanta importância quanto falar de futebol, só que sem os pontapés e os pescotapas.

    Cursos do BREJAS

    Confira o programa de Cursos e Palestras do BREJAS. Para quem quer aprender a fazer sua própria cerveja em casa, atenção para as novas datas para o Curso de Cerveja Artesanal. Para degustar com conhecimento, o caminho é o Curso de Degustação de Cervejas e Cultura Cervejeira. E, para um evento realmente diferente na sua empresa, com informação cervejeira e também diversão, a Palestra-Apresentação corporativa O Mundo da Cerveja.



    Anuncie

    Anuncie no Brejas e divulgue o seu negócio:

    Baixe nosso Mídia Kit

    Entre em contato: [email protected]