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Stone Brewing (EUA): Visita à cervejaria

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O feriadão do Thanksgiving Day (ou Dia de Ação de Graças) para os americanos é coisa séria. Talvez seja o maior feriadão do ano, no qual, à moda brasileira, os caras “emendam” a folga de quinta a domingo, passando pela Black Friday, a insuportável sexta-feira de promoções, empurra-empurra e cotoveladas nas lojas do país todo.

Foi assim que, em pleno sábado pós-Black Friday, eu não tinha nenhuma esperança de encontrar o incensado cervejeiro Greg Koch na fábrica da Stone Brewing, na cidadezinha de Escondido (sim, é esse mesmo o nome dela) na Califórnia. Conheço pessoalmente o Greg desde o festival Mondial de la Bière do ano passado, em Strasbourg (França), onde tive o privilégio de entrevistá-lo. Mas, como estava nos Estados Unidos a passeio, em pleno feriadão do Thanksgiving, não tive coragem de importuná-lo anunciando de antemão a minha visita. Fiz bem: Greg Koch estava viajandão.

Bicho-papão de medalhas

Pra quem não é assim tão ligado no chamado “movimento cervejeiro”, cabem apresentações. As cervejas da Stone ainda não são vendidas no Brasil, mas são hype entre os degustadores de cervejas daqui e de lá, em especial a hiperlupulada Arrogant Bastard Ale. Trata-se da maior cervejaria do sul da Califórnia e uma das maiores artesanais dos Estados Unidos, bicho-papão de medalhas nos maiores e mais prestigiados concursos cervejeiros mundo afora.

Confesso aqui minha surpresa: Numa cidade chamada Escondido — e que, de fato, é mesmo meio escondida –, no meio do deserto, longe de quase tudo, a fábrica e o anexos pub e restaurante estavam transbordando de gente. Na loja, havia fila de pessoas com growlers nas mãos pra serem enchidos de breja boa. Como cheguei ao meio-dia, a fila do restaurante dobrava quarteirão. E, pra visitar a fábrica, os próximos dois horários já estavam ocupados, e só tinha vaga pras três da tarde! Deu inveja da avidez dos americanos por conhecer uma cervejaria, e do abismo cultural cervejeiro que ainda nos separa…

Feitas as apresentações, quem me recebeu, com toda a simpatia do mundo, foi a Lindsay Cyganik, da equipe da fábrica. Como estávamos com horário programado pra chegar em San Diego, ela foi condescendente com o BREJAS e nos guiou por um tour exclusivo pela fábrica.

O filme

Peço desculpas aos leitores: O filme abaixo foi feito por mim meio que no susto, e não há qualquer produção. E, pior, ele termina abruptamente, resultado de um cartão de memória que já estava terminando — e, claro, eu não tinha reparado nisso. De qualquer forma, em respeito a vocês, decidi publicá-lo desse jeito mesmo. Embora não finalizado, dá pra conhecer quase a fábrica toda — exceto a aromaticamente inebriante adega de lúpulos, a qual pode ser vista nas imagens logo abaixo do filme.

Com vocês, Stone Brewing Company, uma das cervejarias artesanais mais influentes na Nova Escola Cervejeira Americana:

Veja abaixo mais imagens dessa visita:

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Visita à Pilsner Urquell (República Tcheca)

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O leitor que acompanha este Blog sabe que, entre o final de março e quase todo abril, estive em mais uma das minhas viagens cervejeiras à Europa. Lá, visitei diversas cervejarias e travei contato com rótulos ainda desconhecidos por estas bandas.

Meu destino principal, conforme falei neste post, foi a República Tcheca, país que percorri da Morávia à Boêmia, em busca da “Pilsen perfeita”. Uma das cervejarias visitadas foi a Pilsner Urquell. Como o nome sugere, “urquell”, em alemão, ou “prazdroj”, em checo, quer dizer “origem”. A Pilsner Urquell é considerada a primeira cerveja do estilo Pilsen a ser fabricada no planeta.

Que história é essa?

Antes de 1840, as cervejas da região tcheca da Boêmia eram como a maioria das demais em toda a Europa, apresentando coloração escura, alta turbidez e qualidade inconsistente. Uma vez que, naquela época, os cristais da região já eram famosos, possibilitando, pela primeira vez, vislumbrar o aspecto visual das cervejas dentro dos copos, o conselho de administração da cidade checa de Plzen (Pilsen, para os íntimos), em 1842, confiou ao mestre cervejeiro bávaro Josef Groll a árdua tarefa de melhorar a breja que até então era produzida por ali.

No mesmo ano, nascia a Plzenský Prazdroj, mais conhecida por seu nome em alemão Pilsner Urquell — já que, espertos, os tchecos logo viram que o nome germânico era bem menos difícil de ser pronunciado do que em seu próprio e quase incompreensível idioma.

Túneis gelados

Observe, no filme, que percorri uma pequena parte do extenso e labiríntico sistema das chamadas cellars, ou galerias subterrâneas da cervejaria centenária. São nada menos que 6 quilômetros de túneis, usados no passado (e até hoje!) para manter a temperatura do ar a cerca de 8 graus Celsius, adequada para a fermentação e maturação das cervejas da família Lager (da qual o estilo Pilsen faz parte).

Observe que o piso das cellars está sempre úmido. Tal se deve ao sistema de refrigeração das galerias que, embora hoje possa parecer arcaico, funciona de fato. Uma grande quantidade de gelo é despejada em uma das galerias com o nível mais alto do solo em relação às demais. O gelo, então, vai derretendo e a água gelada vai escorrendo por todas as galerias situadas um pouco mais abaixo, refrigerando todo o conjunto. Simples e genial.

A visita termina com a degustação da Pilsner Urquell não filtrada e ainda “fresca” (não pasteurizada). Desnecessário discorrer sobre as maravilhas que são aromas e sabores dessa breja…

Amigos, estou de volta! Ao longo dos próximos dias, vou desfiando, por meio de textos e imagens, mais essa viagem cervejeira ao Velho Mundo. Acompanhe!

TV BREJAS: Cervejas para harmonizar nas festas de fim de ano

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A renovada TV BREJAS acaba de lançar mais um episódio. Desta vez, os protagonistas são o já famoso Chef Mané, a nutricionista Fabiana Panobianco — responsável pelo Guia de Harmonização do BREJAS — e o sommelier de cervejas e editor deste site Mauricio Beltramelli.

A trinca aproveita as festas de final de ano e dá dicas de harmonização de cervejas com pratos típicos desta época. As brejas escolhidas são do portfólio de importadas da holandesa Heineken (Amstel Pulse, Edelweiss Weissbier-Hefetrüb, Murphy´s Irish Red e Murphy´s Draught Irish Stout), ao mesmo tempo clássicas e fáceis de serem encontradas em bons supermercados, a preços camaradas.

Já os acepipes fazem capítulo à parte, mas sobre esses não vou falar, só assistindo ao vídeo. Tente não salivar muito, ou correrá o risco de danificar seu teclado…

E tenha ótimas festas regadas a grandes cervejas!!!



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