Hacker-Pschorr Münchner Dunkel

Münchner Dunkel de rolha, com coloração acobreada e amargor suave.
Destaca-se o belo acabamento da garrafa.
Infelizmente pra quem quer degustar dentro do Brasil acaba pagando um preço superfaturado.

Cor bonita, amarelo-escura, cor de mel, entre a cor da breja preta e a loura.
Espuma também bonita, mais bonita que uma amarela clássica e menos bonita que uma preta.
No copo lembra a bonita Serramalte.
Primeira impressão na boca é de uma breja quase amarga, não tanto como uma breja lupulada, mas com um amargor mais justo.
O resultado final é de breja muito boa, que poderia muito ser comercializada em quantidades industriais e que me dá a impressão de ser uma breja que cai bem no gosto brasuca.

Como as demais da H-P, aquele maravilhoso sistema abre facílimo, despejando uma cerveja de cor entre o vermelho e o marrom escuro, colarinho claro de breve duração e densidade média. O aroma que prevalece é o de malte com torrefação, mas conforme esquenta no copo (convenhamos, estou em Ribeirao Preto...) o caramelo passa a dominar, além de notas amadeiradas e, estranhamente, tabaco. O sabor repete o aroma, com muito malte mais a torrefação e caramelo, além de um pouco de sabor de fermento. Fácil de beber, refrescante, final um pouco seco. Boa cerveja.

Mais uma bela cerveja da Hacker-Pschorr! Referência do estilo Munich dunkel! Aroma e sabores com equilíbrio entre caramelo e torrado. Trouxe 2 garrafas na mala! Não dá para entender nossos importadores e a opção de só importar a Anno 1417. Graças a Bamberg, com sua München, podemos apreciar tal estilo.

Falar o que de uma cerveja da Hacker-Pschoor?

Um exemplo de Münchner Dunkel, um exemplo a ser seguido. Não há o que falar, apenas beba-a.