Detalhe da Avaliação
4.5 221Avaliação Geral
4.5
Aroma
9/10
Aparência
4/5
Sabor
18/20
Sensação
5/5
Conjunto
9/10
Essa foi a nossa aposta como primeira cerveja para abrir um novo ano com tudo e, sem dúvida, foi uma escolha feliz.
A espuma se apresentou com boa presença e brilho, leve tonalidade bege. A cor é escura, mas à contraluz natural se revelou uma linda escala de tons de caramelo. Aroma de uvas passas e ameixas dessecadas, toffee, caramelo, álcool e leve amadeirado. O sabor confirma o que se percebeu no aroma, além de algo acastanhado, malte e - pensamos bem antes de escrever isto - refrigerante cola. Sim, isso mesmo. Pepsi, Coca ou o que preferir, esse sabor também estava lá; nos concentramos algumas vezes para confirmar essa percepção. E, convenhamos, isso em nada desmerece a avaliação nem se trata de "blasfêmia". Antes revelarmos essa inusitada impressão aos confrades do que a omitirmos apenas para fazer pose.
A sensação foi um caso à parte: do início ao fim, a bebida interagia com a boca (em verdade, não passa de alguma reação química); a cada gole sorvido sentimos uma progressiva carbonatação como se a cerveja estivesse viva, pulsando antes de ser engolida. A adstringência sempre se mostrou como se fosse amarrar fortemente a boca, mas não chegava a esse ponto. O mesmo se pode dizer em relação à picância, idem para o álcool. Ou seja, tudo que parecia caminhar para a agressividade, cessava antes, mantendo o equilíbrio com personalidade. Levemente licorosa, mas não chega a ser bem encorpada. O retrogosto teve razoável duração, com suave presença de álcool, caramelo e ameixa.
Uma dessas cervejas que se pode chamar "estado de arte", caia ou não nas preferências pessoais.
Recomendação aos iniciantes: apesar de ser tentador partir logo para a degustação diante de tantas impressões positivas, aconselhamos a adquirir alguma experiência e calibrar o paladar antes de encarar uma cerveja complexa como a Rochefort 10. Aos que tiverem paciência, a espera certamente será recompensada.
A espuma se apresentou com boa presença e brilho, leve tonalidade bege. A cor é escura, mas à contraluz natural se revelou uma linda escala de tons de caramelo. Aroma de uvas passas e ameixas dessecadas, toffee, caramelo, álcool e leve amadeirado. O sabor confirma o que se percebeu no aroma, além de algo acastanhado, malte e - pensamos bem antes de escrever isto - refrigerante cola. Sim, isso mesmo. Pepsi, Coca ou o que preferir, esse sabor também estava lá; nos concentramos algumas vezes para confirmar essa percepção. E, convenhamos, isso em nada desmerece a avaliação nem se trata de "blasfêmia". Antes revelarmos essa inusitada impressão aos confrades do que a omitirmos apenas para fazer pose.
A sensação foi um caso à parte: do início ao fim, a bebida interagia com a boca (em verdade, não passa de alguma reação química); a cada gole sorvido sentimos uma progressiva carbonatação como se a cerveja estivesse viva, pulsando antes de ser engolida. A adstringência sempre se mostrou como se fosse amarrar fortemente a boca, mas não chegava a esse ponto. O mesmo se pode dizer em relação à picância, idem para o álcool. Ou seja, tudo que parecia caminhar para a agressividade, cessava antes, mantendo o equilíbrio com personalidade. Levemente licorosa, mas não chega a ser bem encorpada. O retrogosto teve razoável duração, com suave presença de álcool, caramelo e ameixa.
Uma dessas cervejas que se pode chamar "estado de arte", caia ou não nas preferências pessoais.
Recomendação aos iniciantes: apesar de ser tentador partir logo para a degustação diante de tantas impressões positivas, aconselhamos a adquirir alguma experiência e calibrar o paladar antes de encarar uma cerveja complexa como a Rochefort 10. Aos que tiverem paciência, a espera certamente será recompensada.
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