St. Bernardus Prior 8

Guardada há dois anos, estava mais que na hora de servi-la.

Coloração marrom escura, com notas rubis.

Espuma bege e perene, de média formação e boa duração, marcando as laterais da taça.

O aroma é bem proeminente, exalado assim que aberta a tampinha da garrafa. Em primeiro plano destacam-se o fermento belga típico, notas de pão e biscoito, frutas negras, baunilha, mascavo, cravo e madeira. Além de uma leve condimentado em segundo plano.

Sabor segue bem o aroma só que mais macio, com malte sobressaindo, há dulçor de caramelo/toffe, baunilha, ameixas e uvas passas, com leves notas torradas e de mascavo. O fermento aqui está bem macio e leve, formiga muito pouco na boca, o que para mim é perfeito. Notas de pão, biscoito e cereais, conferem leve crocância a breja. Percebo também notas condimentadas e de cravo bem sutis. Os seus 8% passam totalmente desapercebidos, que com seu conjunto macio, confere uma altíssima drinkability a este rótulo. Final cremoso e sedoso.

Textura bem cremosa, sedosa e aveludada, carbonatação moderada e corpo médio-alto.

Fantástica! É a Dubbel mais perfeita que eu já provei, suas “características belgas” estão bem atenuadas e suaves o que para mim a torna PERFEITA. É a melhor de todas as 4 St. Bernardus que já provei até hoje.
Ficaria assim:
Prior 8 > Abt 12 >>>>> Tripel >>>>>>>>>>>>>>>>>>>Pater 6

Ao abrir a garrafa eu notei de pronto um agradável perfume. Seguindo este sentido o aroma é absolutamente delicioso, com malte tostado na medida certa, floral, cheiro de ervas e um toque exato de caramelo.

Possui uma cor marrom escura e ligeira turbidez.
O creme é volumoso e bege com média duração.

A carbonatação alta é perceptível logo de início e as notas de malte torrado tem um belo equilíbrio, bem como . o malte caramelado, a madeira, cacau, alcaçuz e castanhas. Tem um tom forte, bem rústico, contudo não se mostra pesada.
Trouxe-me um sabor meio que temperado puxando ao salgado mesmo e assim, pude notar uma leve lembrança de um conhaque, pois é volátil e aparece logo no paladar. O álcool se nota no ardor que transmite à garganta.

De final longo ela é maltada reduzindo o gosto cabornatado e formatando um paladar bem macio entre o bom amargor e o leve caramelado.
De complexidade média a alta é uma cerveja forte e potente sendo encorpada na medida certa.
Por ser levemente seca e de amargor médio prepara bem os sentidos para o próximo gole.

Devido a certas características mais marcantes não se mostra excepcionalmente equilibrada, mas tem uma belíssima pegada.
Gostei da sua "drinkabilidade".

Marrom e turva , cheia de fragmentos , espuma escorre como shampoo no vidro do box. Aroma de frutas e malte tostado. Me lembrou rochefort 8. Saborosissima , potente , rústica. Bela breja