Detalhe da Avaliação
3.0 49
(Atualizado: 02 de Setembro de 2015)
Avaliação Geral
3.1
Aroma
7/10
Aparência
3/5
Sabor
12/20
Sensação
3/5
Conjunto
6/10
Fundada em 1993, a "Ashby" é uma microcervejaria localizada na cidade de Amparo (SP) - município turístico pertencente ao Circuito das Águas Paulista.
A empresa surgiu pelas mãos do casal formado pela brasileira Anelise Marques e o americano Scott Ashby. Ambos se conheceram num trem durante uma viagem pela África e, meses depois, decidiram formar uma vida juntos nos Estados Unidos. Scott já gostava de fazer cerveja em casa e, para se aperfeiçoar, matriculou-se num curso de mestre cervejeiro na Califórnia. Além disso, ele e Anelise tiveram a oportunidade de aprofundar seus conhecimentos numa passagem pela cervejaria "Wasatch", no estado de Utah. Assim, quando finalmente vieram morar no Brasil, decidiram montar um negócio pioneiro inspirado nas cervejarias norte-americanas. Nascia assim a "Ashby".
A atual linha engarrafada foi reintroduzida no mercado em 2014 e compreende os rótulos Pilsen, Weiss, Porter, Ale Forte e Pale Ale. De acordo com a cervejaria, ela foi a primeira a lançar uma Pale Ale no Brasil - isso lá em 1993.
Hoje a cervejaria conta com um moderno parque industrial, além de um espaço para degustação aos moldes de um Pub londrino dentro de sua própria fábrica .
WEISS
O rótulo, que propõe uma 'Hefeweizen' nos padrões da Baviera, cai em contradição ao desrespeitar a Lei de Pureza alemã com uma receita que leva carboidratos e diversos aditivos químicos. Além disso, o elevado teor alcoólico a tiraria do estilo pretendido, aproximando-a - na melhor das hipóteses - a uma pseudo 'Helles Weizenbock'.
Líquido amarelo pardo, turvo. No copo forma dois dedos de espuma esbranquiçada e porosa de média duração. Excessivo acúmulo de leveduras permanece no fundo da garrafa.
Consideráveis traços esterificados e fenólicos marcam o aroma, entregando reminiscências de banana madura (quase passada), 'bubblegum' e pitadas de cravo.
De corpo alto e carbonatação intermediária, tem sabor demasiadamente açucarado que satura as papilas gustativas. Notas xaroposas, remetendo à bananada, abafam ecos de 'bubblegum' e cravo que tentam sinalizar ao fundo. Final extremamente doce, melado. 'Drinkability' reduzida.
O resultado é uma 'Weiss' distorcida, desequilibrada, enjoativa - mas que se consumida em pequenas doses não chega a ser ruim. Dá pra encarar.
A empresa surgiu pelas mãos do casal formado pela brasileira Anelise Marques e o americano Scott Ashby. Ambos se conheceram num trem durante uma viagem pela África e, meses depois, decidiram formar uma vida juntos nos Estados Unidos. Scott já gostava de fazer cerveja em casa e, para se aperfeiçoar, matriculou-se num curso de mestre cervejeiro na Califórnia. Além disso, ele e Anelise tiveram a oportunidade de aprofundar seus conhecimentos numa passagem pela cervejaria "Wasatch", no estado de Utah. Assim, quando finalmente vieram morar no Brasil, decidiram montar um negócio pioneiro inspirado nas cervejarias norte-americanas. Nascia assim a "Ashby".
A atual linha engarrafada foi reintroduzida no mercado em 2014 e compreende os rótulos Pilsen, Weiss, Porter, Ale Forte e Pale Ale. De acordo com a cervejaria, ela foi a primeira a lançar uma Pale Ale no Brasil - isso lá em 1993.
Hoje a cervejaria conta com um moderno parque industrial, além de um espaço para degustação aos moldes de um Pub londrino dentro de sua própria fábrica .
WEISS
O rótulo, que propõe uma 'Hefeweizen' nos padrões da Baviera, cai em contradição ao desrespeitar a Lei de Pureza alemã com uma receita que leva carboidratos e diversos aditivos químicos. Além disso, o elevado teor alcoólico a tiraria do estilo pretendido, aproximando-a - na melhor das hipóteses - a uma pseudo 'Helles Weizenbock'.
Líquido amarelo pardo, turvo. No copo forma dois dedos de espuma esbranquiçada e porosa de média duração. Excessivo acúmulo de leveduras permanece no fundo da garrafa.
Consideráveis traços esterificados e fenólicos marcam o aroma, entregando reminiscências de banana madura (quase passada), 'bubblegum' e pitadas de cravo.
De corpo alto e carbonatação intermediária, tem sabor demasiadamente açucarado que satura as papilas gustativas. Notas xaroposas, remetendo à bananada, abafam ecos de 'bubblegum' e cravo que tentam sinalizar ao fundo. Final extremamente doce, melado. 'Drinkability' reduzida.
O resultado é uma 'Weiss' distorcida, desequilibrada, enjoativa - mas que se consumida em pequenas doses não chega a ser ruim. Dá pra encarar.
Detalhes
Degustada em
02/Setembro/2015
Envasamento
Volume em ml
600 ml
Onde comprou
Supermercado Amigão, Assis - SP
Preço
R$8,49
Comentários
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