DUM Petroleum

Saboreado no festival de cerveja de campinas e servida pelo próprio Murilo Foltran
No aroma café e chocolate amargo
No sabor segue o aroma com incrível equilíbrio entre amargor/dulçor
Álcool muitíssimo bem inserido
Cerveja sensacional

A primeira vez que provei a "petroleum" foi na parceria com a Wals. Achei, então, uma das melhores cervejas que já provei na vida. Uma explosão de sabores e aromas que trouxeram um novo nível de complexidade à minha degustação.
Dessa vez não foi diferente, muito embora o ambiente de festival não seja o ideal para apreciar detalhes.
Creio que, devido a ser servida na pressão, ela perdeu bastante aroma em relação à versão da Wals, rolhada e que se pode guardar por um tempo, contudo a versão chope trouxe um frescor mais agradável e delicioso à breja.
A receita da DUM é a mesma da Wals, segundo informação do antendente, com disferença para o tempo de maturação. Contudo, no pesar das coisas, a versão da Wals me agradou mais. Mas, como podem perceber pela minha nota, ela é fantástica também.

-Aparência: Espuma média, densa e de boa persistência. Líquido preto, viscoso e opaco.

-Aroma: Maltado, com notas torradas, cacau, chocolate, café e tostado. Lúpulo floral e herbal bem presente.

-Sabor: Maltado e levemente adocicado, com notas torradas, cacau, chocolate amargo, café e tostado. Lúpulo herbal com bom amargor. Muito equilibrado entre dulçor maltado e amargor torrado e de lúpulo.

-Na Boca: Corpo licoroso, viscoso e média carbonatação.

Negra intensa. Viscosa, encorpada e aveludada. Incrível cerveja de complexidade incomparável. Muito tostado e torrado. Café, chocolate, capuccino, trufas...

Espuma muito densa e de ótima duração. Os goles são ao longo do tempo cada vez mais aconchegantes.

Cerveja quase que indescritível e com certeza incomparável.

Aparência: Liquido negro, extremamente viscoso, sinceramente lembra a oléo. Creme bizarro, lembrando espuma de refrigerante (cor de caramelo bolhas enormes e extremamente efêmero). Creme feio demeritou um pouco, além de ser menos viscosa e não pintar o copo como a versão em garrafa.
Aroma: notas cafeinadas imperam, com forte presença de aveia e um que de chocolate. Também notei um fundo levemente herbal. Lembra muito a versão garrafa, com uma presença maior de alcool.
Sabor: inicio super adocicado, extremo e um pouco licoroso, lembrando um pouco vinho. Inicio remete a chocolate quase em plenitude. Final lembra café e é muito melado. Retrogosto longo e defumado/alcoolico, com presença equivocada de malte. senti um pouco de desequilibrio e falta de maturação, não foi dada a cerveja o tempo que precisava.
Sensação: o inicio licoroso gera picancia extrema, e final melado acalma. A presença do lupulo é sutil e o amargor é quase que suprimido pelo excesso de malte. Não esquecendo o corpo viscoso e sem carbonatação, extremamente grudento. Aqui sinto que pouco mudou da versão garrafa, porém a carga de açucares presente no aroma e sabor a deixam enjoativa.
Conjunto: Continua uma ótima cerveja porém perdeu muito para versão engarrafada. Achei excessivamente maltada e perdendo um pouco da intensidade dos sabores (apenas o malte que está exarcebado). Espero pelas garrafinhas.