Mikkeller Funky (e)★ [fung’ke e’st r] (Funky Easter)

Bonita cor de cobre com uma espuma densa de cor bege densa e fina de curta duração.
Aroma doce com notas de melaço, Bretta ao abrir, maltes tostados, pinho, damasco, peras e purê de maçã
Sabor prazeroso com notas de peras, maltes tostados, melaço, ameixa, gotas de vinagre, uvas passa e levedura belga. Retrogosto seco com um amargor médio.
Corpo médio com carbonatação apropriada. Álcool de 9,39% está soberbamente bem escondido. É um exemplo de como esconder tão alto abv.
Uma Belgian Strong “not so” Golden Ale de ótima complexidade. Embora as notas frutadas e de especiarias estão mais para a média para baixo do estilo, os Brettanomyces e o perfil combinado do malte diferente do estilo deram uma guinada original. Um tanto no lado doce demais. Pareceu-me uma Flanders Red Ale com uma Belgian Strong Ale.
Comprei-a uns 4 anos atrás (e Deus sabe quando foi engarrafada) e ela envelheceu perfeitamente.
Ap.3,75 Ar.3,5 Sab.4 Sens.4 Cj.4

Caramelo, corpo cheio, boa carbonatação e funky bem presente, no aroma e no sabor. Um bom exemplo para quem quer começar a curtir cervejas com leveduras selvagens.

Sabia que esta seria uma cerveja diferente e talvez complexa e resolvi prová-la de mente aberta, infelizmente, não foi exatamente uma boa surpresa.

Aparência: Apresentou uma coloração marrom clara e turva com uma espuma bege bem clara e alta com longuíssima duração.

Aroma: Logo ao despejar a cerveja, senti um aroma de doce de banana intenso que predominou, com um leve aroma azedo no final, o qual se tornou mais intenso conforme a espuma foi assentando. Confesso que o aroma de banana já me desanimou logo de cara.

Sabor: Banana muito intenso, chiclete doce, levedura belga. Álcool levemente perceptível. Não incomodaria se o dulçor não fosse tão intenso. Infelizmente não consegui perceber o gosto azedo encontrado no aroma.

No geral achei uma cerveja bem desequilibrada e não recomendo. Talvez a garrafa que eu tenha provado estava muito fresh.

Esqueça estilos ao abrir esta Mikkeller. Ela não é uma Belgian golden strong ale, não é sour, não é uma dark strong ale de Páscoa. Seca e alcoólica, pesadamente lupulada, com maltes levemente tostados e refermentada com Brettanomyces, ela parece mais uma espécie de versão mais intensa e mais escura de uma saison. Doideira, como o psicodélico rótulo cheio de coelhinhos. A cor é um alaranjado escuro e opaco, bem feio, mas com bom creme. O aroma é uma viagem psicodélica: pimenta, terroso e laranja intensos sugerem uma saison; enquanto o açúcar mascavo, o caramelo, o rum, as maçãs vermelhas, uvas passas e bananas passas lembram uma dark strong ale; só que os toques animais, acéticos e de uvas verdes denunciam claramente as leveduras selvagens. Um pouquinho de cebola tira-lhe algo do brilho. Bem seca, ela evolui na boca de um ataque com alguma doçura sutil para um final inclementemente seco, bem amargo, com acidez acética de segundo plano (mas sem chegar a ser sour) e sabores terrosos, animais e cítricos. O corpo é mediano e a textura é levemente acetinada. Excêntrica, bem-resolvida e instigante. A Mikkeller está me surpreendendo com seus experimentos com leveduras selvagens! Esta Funky e-Star deve ter uma evolução interessante na adega, secando ainda mais e acentuando seus traços animais. Vale o experimento!

Aparência âmbar-escura com boa formação de creme duradouro. Aroma bem diferente das demais cervejas que experimentei. Uma mistura de couro, vinho e amadeirado. Agradável. Sabor azedo, doce e seco. Carbonatação forte. Corpo e drinkability médios. Ótima cerveja.