Russian River Pliny the Elder

Coloração dourara, límpida e brilhante. Creme branco de boas formação e persistência, de média consistência, formando muitas bolhas grandes.
O bouquet aromático é invejável, frutado explosivo, muito fresco, remetendo especialmente a maracujá e grapefruit, além de mel/caramelo e frescor herbáceo. No sabor, frutado e mel se equilibram no paladar e forma suave, o caramelo aparece depois. O final é levemente amargo e muito fresco, com retrogosto amargo limpo, o resinoso é quase que imperceptível no retrogosto, que perdura por um tempo considerável.
O amargor desse rótulo é constante, limpo e leve, fazendo com o que seja extremamente fácil de beber, além do álcool ser imperceptível. É difícil parar no primeiro gole, e assim por diante, que drinkabillity. Equilibrada, aromática, complexa, e refrescante. Exatamente condizente ao meu gosto para esse estilo americano de cervejas. Impecável.

Bem perfeita. Um bom perfil de lúpulos resinosos, cítricos e tropicais. O gole esquenta na boca e o malte na contrapartida do amargor traz um doce na medida. Cerveja vermelha e com uma boa espuma!

Tive duas experiências com essa que é a mais cultuada imperial IPA dos EUA, ambas com exemplares adquiridos ou presenteados aqui no Brasil. Confesso que, talvez pela alta expectativa gerada pelos comentários de quem eu encontrava, e certamente em razão da distância, eu esperava um frescor maior dos lúpulos. Vale uma nova experiência, dessa vez com uma garrafa que, espero, conseguirei comprar mais perto da fábrica.

De qualquer forma, que baita cerveja! Os atributos aromáticos, como não poderia deixar de ser no estilo, dominam, com assertivos toques frutados e cítricos lembrando grapefruit e limão siciliano. Há também, em segundo plano, toques de pinus e também leves presenças maltadas remetendo ao biscoito. Femento de pão também aparece.

Na boca, álcool bem inserido e acidez mediana completam o espetáculo.

Primeiramente gostaria de agradecer ao Jonathan, que trouxe essa preciosidade de presente para mim, thanks a lot, man!

Coloração alaranjada, razoavelmente translúcida, mas não totalmente. Apresentou ótima formação de um creme bege e fofo, de grandes persistência, que deixa marcas na lateral da taça e camada perene sobre o líquido. O aroma é muito intenso, extremamente rico, com uma porrada de frutas amarelas e cítricas (abacaxi, pêssego, laranja, maracujá e até manga, acho), tudo isso com um sutil malte ao fundo que lembra mel/caramelo, muito gostoso mesmo. O sabor segue o aroma, com entrada levemente adocicada, seguida por sólido amargor de um lúpulo bastante herbal que me fez fazer uma careta no primeiro (não sou fã do estilo). Retrogosto longo, seco e amargo. Corpo e carbonatação médios. Álcool presente, mas bem inserido. Sou suspeita para avaliar essa cerveja, pois não apreciso cervejas ultra-lupuladas e essa rotineiramente encabeça a lista de imperial IPAS pelo mundo afora. Para quem gosta do estilo, como meu namorado, é o paraíso na terra, extremamente aromática, complexa e amarga na medida.

Muita expectativa para degustar essa que é classificada como uma das melhores cervejas do mundo. E ela não decepciona. O líquido é bem alaranjado e cristalino, mas nada que chame muita atenção. O aroma é complexo, com notas cítricas, abacaxi, malte, levemente adocicado. Um dos mais belos cheiros de cerveja que já senti, muito bem equilibrado, sem exageros. O sabor acompanha o aroma na complexidade, com um doce leve que se destaca mais no início e um amargor carregado de lúpulo, com uma potência notável (8%). Carbonatação perfeita, corpo perfeito, mas o final é muito amargo, seco e longo, com um leve doce lá no fundo. Apesar de não ser o maior fã de Imperial IPA, não tem como não achar esse um belîssimo exemplar cervejeiro. Degustá-la é uma experiência singular.