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Baladin Xyauyu Etichetta Argento

Brejas
Updated 11 de Junho de 2013
Baladin Xyauyu Etichetta Argento

Informações

Cervejaria
Importadora
Álcool (%)
13.5% ABV
Ativa
Temperatura
Copo ideal

Impressionado com os sabores intensos inerentes às sherry originais da região de Jerez, na Espanha, e compreendendo os efeitos da oxidação sobre a cerveja, Teo Musso se dispôs a criar um estilo de cerveja de tal distinção que provocasse temor na comunidade cervejeira. Em 1999, ao fabricar a Elixir com os fermentos usados para produção de whisky, Teo queria imprimir notas de sherry e vinho do Porto ao perfil daquela cerveja. Na tentativa de super oxidar sua cerveja, ele iniciou o método de oxigenar naturalmente a cerveja, deixando-a aberta no quintal. Depois, mudou para um método fechado com a convecção de oxigênio puro por um ano e envelhecimento posterior, levando até dois anos e meio para finalizar a intrigante cerveja, que fermenta por mais de um mês com levedura exclusiva. O resultado é a linha Xyauyu, o nome do “neto imaginário” de Teo, que são tão estáveis que podem permanecer abertas por um ano, sem alteração do sabor. As três são bastante licorosas, adocicadas e muito complexas. A produção é bem limitada e esta cerveja deve ser consumida e vendida em pequenas doses, podendo ser servida em taça de licor.

Avaliações dos usuários

4 avaliações
5 estrelas
 
25%
4 estrelas
 
75%
3 estrelas
 
0%
2 estrelas
 
0%
1 estrela
 
0%
Avaliação Geral
 
4.3
Aroma
 
9/10(4)
Aparência
 
4/5(4)
Sabor
 
17/20(4)
Sensação
 
4/5(4)
Conjunto
 
9/10(4)
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(Atualizado: 14 de Maio de 2012)
Avaliação Geral
 
4.4
Aroma
 
10/10
Aparência
 
4/5
Sabor
 
17/20
Sensação
 
4/5
Conjunto
 
9/10
Teo Musso cria uma linha de "Barley Wine", com inoculação de oxigênio, causando obviamente oxidação, e aromas complexos lembrando Xerez. Incentivado pela imensa paixão na voz de Teo, falando de suas criações, resolvi provar toda a linha Xyauyú que chega ao Brasil e felizmente é vendida em doses. Xyauyú na verdade não passa de mais uma excentricidade de Teo Musso, que seria o nome de seu neto imaginário. Pouca loucura para uma cervejaria só?
O rótulo prateado traz, na minha opinião, o mais próximo do objetivo inicial de Teo, com aromas claríssimos advindos de oxidação, lembrando de fato Xerez ou Vinho do Porto.
Servida numa pequena tacinha de 50 ml, esta Baladin, mostra a presença nula de qualquer traço de carbonatação, pelo menos visualmente. Uma coloração de líquido castanho, me parecendo com pouca translucidez e obviamente nenhuma formação de espuma.
No aroma, mostra-se complexa e marcante, com um sólido caramelado e um frutado de ameixa aparecendo em primeiro plano. O álcool e a doçura confundem um pouco, hora trazendo aromas de vinho do porto, outras de cachaça. Com intensos aromas de mel, melaço de cana, chocolate. A longa maturação ainda trouxe um delicioso frutado de uvas-passas e cerejas, com um fundo amadeirado. Toques levemente salgados de castanhas e molho de tomate aparece em segundo plano, bem sutis e quase ofuscados pelo caráter licoroso da cerveja.
Na boca a doçura continua imperando, novamente lembrando vividamente um vinho do porto, com as nuances de mel se destacando mais. Em harmonia a esta doçura, tons de frutas vermelhas, principalmente cereja e uvas maduras, que reforçam ainda mais este perfil vinificado. Tem um acidez leve, muito bem colocada, que quebra um pouco da doçura, dando mais equilíbrio e até um pouco mais de drinkabillity. Drinkabillity na verdade é uma palavra que não combina muito bem com esta cerveja, já que me senti bem satisfeito com a dose de 50ml, o que me faz pensar as Xyauyú são ótimas cervejas para substituir os mais tradicionais digestivos. A carbonatação se confirma nula, e a textura bem grossa e licorosa, necessária até, para segurar os potente 14,5% de álcool que naturalmente são perceptíveis, mas não de maneira agressíva, ao meu ver.
Minha primeia experiência com a linha Xyauyú surpreendeu positivamente. A Argento é provavelmente a mais equilibrada de todas, traz os aromas advindos da oxidação em grande harmonia e mesmo tendendo com muita força para o adocicado, não chega a desagradar, mesmo que isso reduza o drinkabillity potencialmente.

Detalhes

Degustada em
06/Julho/2011
Envasamento
Volume em ml
50 ml
Onde comprou
EAP
Preço
R$15
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Avaliação Geral
 
4.5
Aroma
 
9/10
Aparência
 
5/5
Sabor
 
18/20
Sensação
 
4/5
Conjunto
 
9/10
Coloração marrom mogno sem formação de espuma e sem carbonatação. No aroma notas de vinho do porto, madeira, alcool e carvalho. Na boca eh licorosa, quente alcoolica, adocicada. uma SENHORA BArley Wine. INDESCRITIVEL, indico a todos tomas para ter suas impreções, pois naum vou conseguir passar aqui o que senit ao tomar essa BREJA. MUITO BOA MESMO

Detalhes

Degustada em
21/Maio/2011
Envasamento
Volume em ml
50 ml
Onde comprou
EAP
Preço
15,00
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Avaliação Geral
 
3.9
Aroma
 
7/10
Aparência
 
3/5
Sabor
 
17/20
Sensação
 
4/5
Conjunto
 
8/10
Dificil descreve-la. Licorosa e sensacional. Doce na medida certa.

Detalhes

Degustada em
30/Outubro/2010
Envasamento
Volume em ml
50 ml
Onde comprou
Empório Alto dos Pinheiros
Preço
R$ 15,00 (dose)
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Avaliação Geral
 
4.4
Aroma
 
10/10
Aparência
 
4/5
Sabor
 
17/20
Sensação
 
4/5
Conjunto
 
9/10
As Xyauyu são uma linha de barley wines extremamente potentes e licorosas feitas pela Baladin usando métodos experimentais, tais como a oxidação induzida pela introdução de oxigênio no tanque durante a longa maturação. Como resultado, elas atingem um alto teor alcoólico (14%), perdem toda a sua carbonatação e adquirem o perfil vagamente aproximado de um licor, variando de rótulo para rótulo as particularidades de sua oxidação e a adição de outros ingredientes. No caso desta Xyauyu Argento, trata-se de uma cerveja em que os traços de envelhecimento e oxidação se fazem bastante evidentes e adicionam uma interessante complexidade e equilíbrio ao seu perfil adocicado e licoroso. A coloração é de um bonito amadeirado-caramelado, transparente e com viscosidade visível, sem absolutamente nenhuma carbonatação. O aroma é intenso e marcante, com boa complexidade de características agradáveis de envelhecimento e oxidação: predominam notas condimentadas, meio salgadas, que me remeteram a molho inglês e tomates, quase lembrando um bloody mary, acompanhadas de um sólido e sóbrio amadeirado e de toques caramelados perceptíveis do malte. O lúpulo aromático desapareceu em meio a uma maturação tão estendida e a outros aromas tão intensos. Ao fundo, sentem-se toques frutados e vinificados, com notas de ameixas secas e de vinho do porto. No sabor, é esse perfil mais frutado e vinificado que se acentua e passa a predominar, com as características condimentadas, amadeiradas e carameladas fornecendo uma boa harmonia. É notável a força de características de oxidação agradáveis, sem que se notem características desagradáveis relevantes - para o meu gosto, pelo menos. No paladar, predomina a doçura licorosa, mas de uma forma equilibrada por uam acidez relevante, um amargor mediano e um toque meio salgado e "carnudo" de umami. A entrada é doce e ácida em equilíbrio, conduzindo a uma finalização em que o amargor equilibra a doçura e a um longo final que tende progressivamente ao doce, com retrogosto de ameixas secas e madeira. Tem um certo desequilíbrio, é verdade, mas bem mais atenuado do que na Xyauyu Oro, na minha opinião. Os 14% de álcool são evidentes, mas não incomodam, pois estão bem-inseridos e ajudam a quebrar o doce, como num licor. Ela mostra-se encorpada, com textura licorosa acentuada pela ausência completa de carbonatação. Uma cerveja realmente bastante peculiar, que ganha seu interesse pelas fortes e claras características advindas de seu envelhecimento com oxidação induzida. A meu ver, sua grande virtude é conseguir fazer com que essas características mostrem-se de maneira evidente, com boa complexidade, sem que ela tenha traços desagradáveis de oxidação e/ou contaminação. Estou ciente de que esta provavelmente não é uma cerveja que irá agradar a todos, mas eu a achei bastante interessante apesar de seus pontos menos altos, como a doçura um tanto excessiva. Trata-se de uma cerveja que guarda muitas características em comum com a Xyauyu Oro, mas que me pareceu ter uma acidez e um condimentado mais acentuados que lhe deram mais interesse e equilíbrio. Vendida em pequenas doses, o que atenua o problema do preço, torna-se uma interessante experiência para quem gosta do estilo e de cervejas envelhecidas em geral (é o meu caso). Até porque não me parece ter drinkability suficiente para encarar uma garrafa inteira na boa, talvez nem mesmo dividindo com alguém.

Detalhes

Degustada em
20/Outubro/2010
Envasamento
Volume em ml
50 ml
Onde comprou
Empório Alto dos Pinheiros
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