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Del Ducato Verdi

Pedro Bianchi
Updated 24 de Dezembro de 2019
 
4.1 (16)
3751 0 4

Avaliações dos usuários

2 avaliações com 5 estrelas
16 avaliações
 
13%
 
88%
3 estrelas
 
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2 estrelas
 
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1 estrela
 
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Avaliação Geral
 
4.1
Aroma
 
8/10(16)
Aparência
 
4/5(16)
Sabor
 
17/20(16)
Sensação
 
4/5(16)
Conjunto
 
8/10(16)
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Avaliação Geral
 
4.6
Aroma
 
9/10
Aparência
 
5/5
Sabor
 
18/20
Sensação
 
5/5
Conjunto
 
9/10
Uma lindíssima cerveja, como as mais belas morenas italianas!

Aroma de chocolate e baunilha, que desprende logo ao abrir a garrafa. Ao verter o líquido, negro como petróleo, sem nenhuma translucidez. Pouco e perene creme. Ao aproximar o cálice, seguem os aromas de chocolate e baunilha, além de recordar brandy de jerez.
Na boca, uma poesia: preenche com seu corpo aveludado e com uma complexidade de sabores. Novamente, chocolate, café, baunilha, licor e toques de avelã. Retrogosto seco, com mais café, e prolongado, onde, bem no final, se sente a ardência da pimenta, lá na garganta.
Apesar de alcoólica, é muito equilibrada e tem drinkability alta. Fácil e deliciosa de se tomar, mesmo em um dia não tão propício a ela como o é hoje.

Detalhes

Degustada em
21/Fevereiro/2012
Envasamento
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Avaliação Geral
 
4.6
Aroma
 
9/10
Aparência
 
5/5
Sabor
 
18/20
Sensação
 
5/5
Conjunto
 
9/10
Com certeza esta moreninha é a que mais se destaca dentre as cervejas da Del Ducato. Uma deliciosa Imperial Stout, potente e licorosa que traz um ingrediente surpresa que casou perfeitamente no conjunto: pimenta. Isso mesmo. A Del Ducato resolveu recriar a clássica combinação chocolate com pimenta em forma de cerveja. Foi criada em homenagem ao compositor italiano Giuseppe Verdi, conterrâneo da cervejaria, criador de algumas das óperas mais conhecidas da história.
O primeiro contato com a cerveja, de fato, foi sonoro. Logo que aberta a tampa, a cerveja fez pouco barulho de gás, mostrando já uma carbonatação bem baixa e até me preocupei pela guarda de mais ou menos um ano desta cerveja ter influenciado neste "quesito". De fato, a cerveja forma pouco creme, com muita dificuldade, mas de coloração marrom claro, que tem uma média duração e uma textura altamente cremosa. Possui uma coloração negra, profunda com absolutamente nada de translucidez.
Aquele aroma de chocolate amargo, daqueles com alto teor de cacau, infesta o ambiente, já mostrando o caráter altamente maltado da Verdi. Há ainda algumas semelhanças com a linha Ola Dubh, da Harviestoun, com notas de madeira, uísque e baunilha. Os maltes ainda trazem notas macias de aveia e torradas de café. Em segundo plano vem o lúpulo herbal, remetendo a fumo e a esterificação pouco relevante, se formos comparar a algumas americanas, remetendo a uva-passa. A pimenta colocada na receita também é bem discreta, aparecendo bem pouquinho quando a cerveja já ganhou temperatura e o primeiro gole foi dado.
O ápice da cerveja está na paladar. Continua com o perfil bem maltado, lembrando muito licor de chocolate, ainda com toques de baunilha e café. Aquele toque rústico de madeira e uísque também é notável na boca, finalizando com um amargor herbáceo e torrado, nada agressivo, por sinal. Eu falei finalizando? Desculpe. Quando achava que a cerveja já tinha mostrado tudo o que tinha, a língua começa a latejar, com uma leve sensação de picância, não aquela provocado com álcool e somente possível com adição de pimenta. Essa sensação me pegou de surpresa, já que não sabia que a cerveja levava pimenta até o primeiro gole. O retrogosto? Aquela deliciosa sensação adocicada de chocolate com a ardência característica das pimentas. Para ajudar, o corpo é licoroso, aveludado, praticamente sem carbonatação, dando uma sensação altamente "smooth" na boca.
Bato palmas aos italianos, por criarem uma cerveja tão marcante, cheia de extremos, que com um pequeno erro na mão, poderia botar tudo a perder. Imagino o trabalho que tiveram até chegar a receita atual, que na minha opinião beira a perfeição por unir tanta potência de maneira tão harmônica. Uma obra-prima ousada, mas extremamente bem sucedida.

Detalhes

Degustada em
24/Julho/2011
Envasamento
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