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Blogs de Cerveja, qualidade e jabá

Respondido por Ricardo Sangion no tópico Blogs de Cerveja, qualidade e jabá

A qualidade da discussao esta excelente e tendo a concordar com todos os pontos de vista, ate porque muitas vezes cada um fala um pouquinho diferente que o outro e acaba que nao existe uma unica verdade.

Vejam abaixo, por exemplo, como uma mesma verdade tem a sua antitese:
- Opiniao, de conhecedor ou nao, influencia decisoes, seja ela num post de blog, num comentario em redes sociais, no Reclame Aqui, etc.
- Pessoas mais reconhecidas terao um poder de influencia maior em alguns casos, porem a mensagem em si pode ser mais contundente do que o interlocutor. Lembram do impacto dos comentarios do Pacheco no caso das validades das cervejas?
- Post patrocinados, publieditoriais, sao efeitos do marketing. Post autorais, nao. Porem, ha diversos posts autorais que sao frutos de produtos gerados pelo marketing. Ou entao podem encontrar raizes longinquas em alguma acao de marketing que a gente nem se lembre, como um simples convite a visitar a cervejaria, ou uma visita do cervejeiro em algum evento que a gente foi.
- Promocao espontanea nao é marketing, ja que o autor decidiu escrever aquilo porque quis. Isso nao quer dizer que o impacto seja menor que um publieditorial. Alias, acho em geral os posts mais autorais muito melhores para as marcas que os "gelados" publieditoriais.
- Promocao patrocinada (ou influenciada como eu preferiria dizer) nao agrega valor, é puro marketing, e conteudo autoral é sempre melhor. Nao sei se prefiro ser surpreendido com a noticia da chegada ao Brasil daquela cerveja que todo mundo ama, fruto de um press-release, ou ver o 29o review de uma cerveja que está entre nós ha 10 anos.

O intuito das afirmacoes acima nao é para estabelecer novas verdades, desmintir afirmacoes previas, concordar ou nao. Eu mesmo nem sempre concordo com tudo isso ai, portanto nao tenho a intencao de abrir novo debate sobre nomenclaturas, pesos, impactos. Serve apenas para mostrar que sempre existirao os dois lados da moeda.

Para finalizar, deixo uma experiencia que aconteceu comigo, que acho perminente compartilhar com voces:

Fazia anos que eu nao comprava Coca-Cola. Consumia muito pouco, apenas em eventos em que so tinha isso pra beber.
Ate o dia em que eu fui para Atlanta, num evento da Microsoft. Atlanta é a sede da Coca-Cola e lá eles tem um Museu da Coca-Cola. Visitei. A visita mudou muito a minha percepcao do produto, muito mais que pela marca, que sempre admirei. De alguma forma, tudo aquilo que vi, li e vivenciei ali mudou a minha forma de se relacionar com Coca-Cola.

Ao voltar, me peguei comprando Coca-Cola no supermercado e pedindo em alguns restaurantes. Ainda com baixa frequencia, mas com certeza bem mais que antes.


A conclusao:
- Fui porque quis
- Com certeza o Museu é feito para encantar as pessoas, conquista-las como consumidores, uma ferramenta de marketing
- Passei a ter uma melhor impressao sobre o produto por conta disso
- Tenho total consciência sobre o que aconteceu, ate por ser profissional de marketing, mas confesso que o efeito foi maior que qualquer controle consciente.
Ricardo Sangion
Fundador e Administrador do Brejas
Os seguintes usuário(s) disseram Obrigado: Gustavo Guedes, Marcio Beck, Alexandre LC
9 anos 8 meses atrás #56354

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Respondido por Alexandre Almeida Marcussi no tópico Blogs de Cerveja, qualidade e jabá

Fabian Ponzi escreveu: Mas o motivo real para eu voltar é para defender o Edson, do Viajante Cervejeiro. Falar que ele é jabazeiro é de uma pobreza de espírito gigantesca! Eu conheci o Edson quando ele passou por Porto Alegre e soube mais detalhes do projeto dele. Ele está fazendo algo que NINGUÉM aqui desse forum teria coragem de fazer. E lhes garanto, a ideia dele é fazer a viagem inteira com um orçamento que beira o ridículo. Por isso, nada mais justo que ele, vez por outra, beba e coma de graça em algum lugar que depois vai ter o seu nome exposto num dos 10 blogs de maior audiência do meio cervejeiro, não por jabá, mas por educação e gentileza até.


Deparei-me com o blog do Edson, o Viajante Cervejeiro , no meu levantamento e acho que ele é um bom ilustrativo de algumas questões complicadas que estamos discutindo. Não há dúvidas de que o Viajante Cervejeiro é um blog com material bacana, e é fruto de uma iniciativa admirável. Fiquei conhecendo um montão de lugares e de brewpubs dos quais eu nunca tinha ouvido falar. Bacana. Dou meus sinceros parabéns ao autor.

Agora, o blog apresenta uma certa simbiose entre material autoral e patrocinado. Procurando nos links do blog, você encontra uma página em que o autor esclarece que aceita parcerias com estabelecimentos para dar mais destaque para eles no blog. Cito textualmente: "Se tiver interesse de enfatizar seu estabelecimento, incluir informações adicionais, deixá-lo em destaque no site, ou tiver alguma outra ideia de divulgação, vamos conversar." Só que eu não encontrei nenhuma informação sobre quais foram os locais que negociaram para ter mais destaque.

Das 20 postagens que li, nenhuma indica que houve essa negociação. Talvez nenhuma delas tenha tido mesmo, mas não tenho como saber. Em quase todas, o blogueiro aparece em fotos conversando e brindando com os proprietários. Fiquei caçando referências que indicassem que o Edson recebeu alguma benesse durante a visita, mas elas são raras: aqui e ali, lê-se que ele bebeu uma cerveja que ainda não foi lançada, ou recebeu um presente. Apenas nesses casos, eu classifiquei como material patrocinado. Em todos os restantes, como não havia indicação nenhuma, classifiquei como independente, presumindo que ele foi ao local por iniciativa própria, com seu dinheiro, e pagou por tudo o que consumiu. Resultado: no meu levantamento, o Viajante Cervejeiro ficou com 16 postagens independentes (80%) e 4 postagens patrocinadas (20%). Fico me questionando se esse número realmente corresponde à realidade. E o problema é que a única pessoa que poderia responder isso é o próprio Edson.

O Viajante Cervejeiro faz parte do Blogueiros Brasileiros de Cerveja. A assinatura dele está lá na carta e o logo do BBC consta bem grande na página inicial. Agora, será que todo mundo concordaria que ele explicita perfeitamente todas as condições de produção de seus textos que possam afetar sua isenção, como comenta aquele trecho da carta? Muito provavelmente ele faz tudo de boa fé, acreditando que eventuais parcerias, degustações patrocinadas e benesses não precisem ser mencionadas, porque ele acredita que isso não influencia sua opinião. Não estou dizendo que influenciem, mas acredito que uma boa parte dos leitores gostaria de ter acesso a essas informações.

Lamento ter de usar o blog do Edson como exemplo de um fenômeno que é muito mais disseminado do que isso. Não é só ele quem faz assim, e é por isso que eu estava evitando dar exemplos pontuais. Estou entrando em contato com ele para convidá-lo a participar do debate, expor seu ponto de vista e esclarecer a questão. Mas faço questão de levantar isso aqui porque, para mim, é um claro exemplo de como a carta de intenções do BBC está falhando em regular adequadamente esta questão.
ocrueomaltado.blogspot.com
Porque cervejas são boas para beber, mas também são boas para pensar
Os seguintes usuário(s) disseram Obrigado: Gustavo Guedes, Eduardo Guimarães Insta @cervascomedu
9 anos 8 meses atrás #56361

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Respondido por Gustavo Guedes no tópico Blogs de Cerveja, qualidade e jabá

Perfeito, Marcussi. Também tenho essa visão do Viajante Cervejeiro: possui dicas excelentes, eh um ótimo blog, mas até onde um post dele é empírico, fruto de experiência sem benesses? Não consigo saber,mas vamos voltar à "rodinha do rato", dizendo que não há opinião isenta etc etc.... muito complicado, cada novo apontamento complica o objeto.
Cerveja = Felicidade Líquida.
felicidadeliquida.blogspot.com.br/
9 anos 8 meses atrás #56362

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Respondido por Eduardo Guimarães Insta @cervascomedu no tópico Blogs de Cerveja, qualidade e jabá

Alexandre Almeida Marcussi escreveu:

Fabian Ponzi escreveu: Mas o motivo real para eu voltar é para defender o Edson, do Viajante Cervejeiro. Falar que ele é jabazeiro é de uma pobreza de espírito gigantesca! Eu conheci o Edson quando ele passou por Porto Alegre e soube mais detalhes do projeto dele. Ele está fazendo algo que NINGUÉM aqui desse forum teria coragem de fazer. E lhes garanto, a ideia dele é fazer a viagem inteira com um orçamento que beira o ridículo. Por isso, nada mais justo que ele, vez por outra, beba e coma de graça em algum lugar que depois vai ter o seu nome exposto num dos 10 blogs de maior audiência do meio cervejeiro, não por jabá, mas por educação e gentileza até.


Deparei-me com o blog do Edson, o Viajante Cervejeiro , no meu levantamento e acho que ele é um bom ilustrativo de algumas questões complicadas que estamos discutindo. Não há dúvidas de que o Viajante Cervejeiro é um blog com material bacana, e é fruto de uma iniciativa admirável. Fiquei conhecendo um montão de lugares e de brewpubs dos quais eu nunca tinha ouvido falar. Bacana. Dou meus sinceros parabéns ao autor.

Agora, o blog apresenta uma certa simbiose entre material autoral e patrocinado. Procurando nos links do blog, você encontra uma página em que o autor esclarece que aceita parcerias com estabelecimentos para dar mais destaque para eles no blog. Cito textualmente: "Se tiver interesse de enfatizar seu estabelecimento, incluir informações adicionais, deixá-lo em destaque no site, ou tiver alguma outra ideia de divulgação, vamos conversar." Só que eu não encontrei nenhuma informação sobre quais foram os locais que negociaram para ter mais destaque.

Das 20 postagens que li, nenhuma indica que houve essa negociação. Talvez nenhuma delas tenha tido mesmo, mas não tenho como saber. Em quase todas, o blogueiro aparece em fotos conversando e brindando com os proprietários. Fiquei caçando referências que indicassem que o Edson recebeu alguma benesse durante a visita, mas elas são raras: aqui e ali, lê-se que ele bebeu uma cerveja que ainda não foi lançada, ou recebeu um presente. Apenas nesses casos, eu classifiquei como material patrocinado. Em todos os restantes, como não havia indicação nenhuma, classifiquei como independente, presumindo que ele foi ao local por iniciativa própria, com seu dinheiro, e pagou por tudo o que consumiu. Resultado: no meu levantamento, o Viajante Cervejeiro ficou com 16 postagens independentes (80%) e 4 postagens patrocinadas (20%). Fico me questionando se esse número realmente corresponde à realidade. E o problema é que a única pessoa que poderia responder isso é o próprio Edson.

O Viajante Cervejeiro faz parte do Blogueiros Brasileiros de Cerveja. A assinatura dele está lá na carta e o logo do BBC consta bem grande na página inicial. Agora, será que todo mundo concordaria que ele explicita perfeitamente todas as condições de produção de seus textos que possam afetar sua isenção, como comenta aquele trecho da carta? Muito provavelmente ele faz tudo de boa fé, acreditando que eventuais parcerias, degustações patrocinadas e benesses não precisem ser mencionadas, porque ele acredita que isso não influencia sua opinião. Não estou dizendo que influenciem, mas acredito que uma boa parte dos leitores gostaria de ter acesso a essas informações.

Lamento ter de usar o blog do Edson como exemplo de um fenômeno que é muito mais disseminado do que isso. Não é só ele quem faz assim, e é por isso que eu estava evitando dar exemplos pontuais. Estou entrando em contato com ele para convidá-lo a participar do debate, expor seu ponto de vista e esclarecer a questão. Mas faço questão de levantar isso aqui porque, para mim, é um claro exemplo de como a carta de intenções do BBC está falhando em regular adequadamente esta questão.


Interessante questão metodológica, Marcussi. Bem representativa para o futuro debate diante dos resultados que surgirão. Acho que você fez a opção metodológica correta no caso por você citado para lidar com a pluralidade de casos concretos com os quais vai se deparar. Valeu por publicizar democraticamente aqui o desenrolar de seu encaminhamento.
9 anos 8 meses atrás #56363

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Respondido por Gustavo Guedes no tópico Blogs de Cerveja, qualidade e jabá

Vejam esse artigo do GLOBO de hoje, tem alguns pontos interessantes:

O dinheiro e a informação

Qualquer analista diria que um segundo mandato da presidente Dilma não seria bom para o investidor comum

Jornalistas, pelo menos aqui no sistema Globo, não podem recomendar investimentos financeiros. Jornalistas e comentaristas de economia não podem nem ter ações de qualquer empresa, pela ética e pela prática. O profissional pode ser isento, mas as aparências contam aqui. O público terá todo o direito de desconfiar do comentário, se souber que um comentarista está vendendo ou comprando ações de uma estatal.

É a mesma coisa com os jornalistas de gastronomia. Não podem aceitar uma boca-livre e depois comentar sobre aquele restaurante.

Já houve muita fraude e muito comportamento errado entre jornalistas, aqui e lá fora. Como prevenir? Uma hipótese seria impor severa regulamentação legal para o trabalho dos jornalistas — uma péssima saída porque levaria fatalmente a uma severa restrição à liberdade de imprensa.

O princípio maior é que a imprensa tem de ser livre. Se é boa ou não, isso depende da sociedade, do público que vai consumir ou não esta ou aquela publicação.

Por isso, veículos sérios adotam códigos de ética. O controle interno é o melhor. Com o tempo, o público reconhece o caráter do veículo. Distingue entre o chapa-branca e o isento, entre o oportunista e o sério, entre o que quer fazer dinheiro a qualquer custo e o que quer fazer dinheiro com o jornalismo sério.


Sim, claro, o jornalismo sério se equivoca não raras vezes. Mas volta ao assunto, reconhece, refaz. Tinha que ter alguma vantagem isso de ter de produzir notícia todos os dias...
Resumindo, jornalistas podem tratar de qualquer tema, podem dizer que uma empresa vai bem — e mostrar os dados — ou que um setor vai mal, mas não devem dizer “compre isto”, “venda sua casa e aplique em juros”, coisas assim.
É diferente a situação dos analistas de investimentos. O cliente de um banco precisa de orientações específicas.
Analista de investimento é uma profissão. “Broker” também. Para montar um grupo de investidores e formar, por exemplo, um clube de ações, o sujeito precisa de licença e autorização da Comissão de Valores Mobiliários. Idem para recomendar aplicações.
A regulamentação, aqui e lá fora, também resulta de equívocos e malfeitos cometidos ao longo do tempo. O mais comum era — e pode ser — o banco indicar investimentos que serão ruins para o investidor e bons para o banco. Imagine que o banco, na sua Tesouraria, comprou ações da Petrobras e quer se livrar delas. Se sair por aí dizendo que os papéis da estatal vão subir e, para ajudar um pouco, colocar um “laranja” para comprar lotes desses papéis e forçar uma valorização inicial, trata-se de um grande roubo.
Tem lei e regulamentação para tentar administrar o conflito de interesses que pode haver entre o cliente/investidor, o banco e o dono do banco.
Por isso, o setor do banco que se relaciona com os clientes, informando e sugerindo aplicações, tem que ser independente. Deve ser assim num mercado sério. O Brasil tem melhorado nesse aspecto, com regulamentações e prática. Uma delas é a ampla publicidade: analistas de investimentos vêm a público todos os dias com seus relatórios. Recomendam compra ou venda de ações, indicam qual o preço alvo. Os relatórios vão para os clientes e frequentemente são distribuídos para a imprensa. Como fazem as consultorias nacionais ou estrangeiras.
Ora, é evidente que a política tem a ver com a economia. As políticas do governo Dilma provocaram enorme desvalorização das ações da Petrobras, o caso mais forte. Questionada sobre isso, a presidente já argumentou que as estatais não trabalham para especuladores — e colocou assim no mesmo saco os grandes especuladores, os trabalhadores que colocaram seu FGTS na estatal e o investidor comum que simplesmente pensava em juntar algumas economias.
Tudo considerado, qualquer analista diria que um segundo mandato da presidente Dilma não seria bom para o investidor comum. Mesmo admitindo que a atual gestão da Petrobras pode trazer resultados a longo prazo, o fato é que, no momento, a companhia não coloca o lucro e o interesse do investidor minoritário como objetivo central.
Foi o que disse o pobre ou a pobre analista do Santander. E é o que estão dizendo todos, repetindo, todos os demais analistas há muito tempo. Normal.
Ruim foi a reação do governo, escolhendo um alvo fácil para se declarar vítima de terrorismo, em vez de contestar os dados. Ameaçou assim a liberdade de informação.
Pior foi a reação da direção do banco, que pediu desculpas ao governo e demitiu o(a) analista. Disse que ele(a) fizera coisa errada. Quer dizer que o certo é comprar ações quando aumentarem as chances de Dilma? Os clientes do banco foram enganados nos últimos relatórios ou estão sendo enganados agora?
E o dono do banco, Dom Emilio Botin, defendeu o seu negócio. O governo é regulador e muito bom cliente. Uma ordem, e governos, prefeituras e entidades públicas podem fechar contas com o Santander. Resumo: prevaleceram o ataque à liberdade de informação e de fazer negócios; e o interesse do banqueiro.
Carlos Alberto Sardenberg é jornalista


Leia mais sobre esse assunto em oglobo.globo.com/opiniao/o-dinheiro-a-in...436967#ixzz394kKe4vq
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Cerveja = Felicidade Líquida.
felicidadeliquida.blogspot.com.br/
9 anos 8 meses atrás #56380

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Respondido por Thiago Alves no tópico Blogs de Cerveja, qualidade e jabá

Entendi a sua comparação Gustavo.

O único porém é que nem a censura e nem a liberdade total de imprensa. Infelizmente não existe o 8 ou 80 e sim um meio termo. Veículos são parciais. E quando é dito que um é livre, geralmente ele é parcial pois tenta manobrar a opinião do leitor contra o mainstream dos demais. Não que uma recomendação do caderno de cultura, por exemplo, com uma avaliação de um restaurante ou uma cerveja sejam necessariamente algo que o jornal tenha interesse do ponto de vista comercial (relação entre o veículo e a empresa mencionada), mas sim simplesmente por ser interessante. Outras vezes não.

Por isso é muito subjetivo classificar determinadas coisas, pois as vezes elas são e as vezes não são o que parecem. A exemplo novamente do porque informar ao final de um publi, que ele é um publi.

E em certa ponto, essa é a graça da comunicação, o seu lado subjetivo, que fornece subsídios para ideias diferenciadas e que permitem trabalhar o relacionamento com o consumidor de forma menos impositiva e mais instrutiva, abrindo perspectivas para que ele de fato compre o seu produto.
9 anos 8 meses atrás #56388

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