Envasei as cervejas hoje (domingo). Aproveitei para experimentar um pouco e ficou melhor do que eu esperava! É claro que não ficou no estilo (APA), achei que estava mais para uma belgian golden ale, tanto pelo corpo quanto pelo sabor. Não houve um dulçor exagerado, ficou equilibrada, mas não identifiquei tanto o lúpulo qto esperava - e isso me deixou curioso, alguém sabe o motivo? O álcool também não ficou evidente, assim como não identifiquei a adstringência q esperava.

E o tempo para o priming, acham que já dá pra gelar a primeira garrafa a partir de sexta ou é melhor esperar mais?

Ontem fiz minha segunda brassagem, a mesma receita. Acho que dessa vez acertei mais na temperatura, apesar de não me sentir totalmente seguro. Em um determinado momento coloquei o sensor do termômetro digital junto com o termômetro de brassagem (inconterm), e a diferença entre os dois era de uns 5ºC (o digital marcava mais). Mas acredito que a temperatura em nenhum momento passou dos 80ºC como a primeira. No fim da fervura eu medi a OG e estava em 1.070 (a receita indicava 1.051), daí eu acrescentei mais 1 litro de água (temperatura similar - foi o máximo que a panela permitiu) e ficou em 1.065. Foi coerente fazer isso? Eu na hora tentei usar o Beersmith para saber qto de água eu deveria diluir o mosto para chegar na OG esperada e não encontrei onde fazer isso, é possível?

Abs

Rodrigo, se a sua FG ficou em 1,034 com certeza o açúcar mascarou praticamente tudo, tanto o amargor quanto o álcool e a possível adstringência. O detalhe é que como a tua receita estava programada pra 1,051 de OG e você obteve bem mais, esse excesso de açúcar diminui a isomerização do lúpulo durante a fervura, o que já diminui o amargor da cerveja.

Sobre o primming, já tomei cervejas com 3 dias de refermentação na garrafa e a espuma estava legal. Mas o ideal é uns 7 dias. Se quiser muito abrir antes vá em frente, totalmente sem gás é impossível estar.

Se você usa aqueles temômetros com laser eu diria pra acreditar somente no de mercúrio, pois a chance dos digitais descalibrarem é muito maior.

E a sua FG estava bem alta. Quantos Kg de malte você usou e quanto litros de cervejas renderam no final?

Sobre diluir o mosto. Um cálculo que serve bem pra esse caso é considerar somente os números após a vírgula. Por exemplo, densidade de 1,070g/mL considere 70. 1,115g/mL considere 115. Se você tiver por exemplo 10L de cerveja com 1,070 e quiser ter 1,051 vc terá que realizar o seguinte cálculo:

70/51 = X/10L

Ou 70 • 10 = 51x

X = 13,72L. Você terá que adicionar 3,72L.

Entendi qto à questão do açúcar. Vou guardar uma garrafa pra daqui a um ano e ver como estará.

É, acho que consigo segurar até 7 dias.. rs

Acho que não é de laser, é aquele de aquário que tem um fio com uma sonda (esse: loja.lamasbrewshop.com.br/termometro-digital-compacto.html ). Eu coloquei a sonda perto da ponta do outro termômetro (o mais usado da inconterm). De fato o de mercúrio seria mais preciso, certo? Vou me basear mais nele então.

Dessa vez eu comecei com mais água e coloquei um pouco menos de malte. Comecei com 5,5 litros de água para 1,5kg de malte. Na lavagem eu acrescentei mais uns 2,5l de água. Ao final da fervura, creio que havia uns 6l de mosto (e a OG 1.070), daí acrescentei o que q a panela aceitava, mais 1 litro.

Definitivamente preciso de uma panela maior, até para fazer essa conta que você me passou. Mas ajudou bastante, valeu!

Nossa, com isso dá 93,33% de eficiência. Se esses volumes estiverem certos ganhou até de mim, que ontem bati meu recorde com 92,9%.

Ih cara, essa litragem foi no olhômetro, então releva... Só dá pra garantir a OG msm no refratômetro.

Tem um bom texto pra indicar sobre essa questão de eficiência? O q considerar, como medir, etc?

Valeu!