Espuma de formação extrema, ainda assim cremosa. Carbonatação elevada. Aroma típico de cervejas belgas, refletindo álcool e muito floral, especiarias e cravo. No sabor leve acidificação característico de cervejas que passam muito tempo maturando. Corpo médio/alto. Dulçor de abacaxi presente no início, mas não enjoativo pois logo cede espaço ao álcool e o agradável amargor no final. Este com toque floral. Retrogosto floral, mel e abacaxi. Trata-se da cerveja mais equilibrada que já provei. Talvez o método champenoise tenha proporcionado tamanho equilíbrio. Textura cremosa, maravilha! Uma cerveja NOBRE! Facilmente confundida com champagne, ao leigo passa tranquilamente como tal.
Como já falaram, 11,5 ABV extremamente bem inserido, complementando.
Magnifica...aroma de frutas amarelas algo meio amanteigado, floral, citrico,um certo aroma de champagne...bela espuma bela aparencia cor dourada...alta carbonataçao...sabor impossivel nao notar uvas verdes um pouco de pao tipo brioche e nitido tabem um certo dulçor mais nao chega ao extremo senti um pouco de mofo porem bem pouco picante e temperada,especiarias... alcool percepitivel claro temos 11,5% ABV mais nao atrapalhou nem um poco bem inserido...foi a que mais me confundio sera champagne ou cerveja sim é´cerveja...ADOREI
Excelente cerveja. Bela aparência, com espuma grande, espumosa, quase cremosa, algumas bolhas, bege bem clara e duradoura. Bom laço. Nublada e bem borbulhante. Belo dourado na cor. Aroma delicioso, complexo, com malte médio, ares de pão, leve cereais, leve palha e aveia. Lúpulo leve, leve cítrico, leve perfume. Levedura média, com leve pêra, leve licor, traços de pêra, abacaxi, vinho, mel, leve baunilha, frutas cristalizadas e algo de temperos e uma presença de champagne, claro. Sabor muito bom, de longa duração, amargor moderado, com leve doce e traços de azedo, além de presença de álcool, seguindo o aroma, mais para os ésteres frutados, com um pouco de moderação. Corpo médio, textura meio alcoólica, levemente cremosa, carbonatação vívida, quase borbulhante, final duradouro, amargo e meio seco.
Ótima produção nacional, ótimo exemplar do estilo. Agradável, sofisticada e complexa.
Cheers!
A única diferença entre a Lust Prestige e a Lust é o tempo de duração do Remuáge. Enquanto a Lust fica por 3 meses, a Prestige é estendida para 1 ano, o que já confere uma boa diferença, mesmo sendo a mesma cerveja base.
Na aparência, assemelha-se bastante a sua irmã mais nova: a bela coloração amarelo dourado, com alta translucidez e bem límpida. O creme talvez seja o maior diferencial, com a mesma coloração branca, mas com uma formação menos abundante e uma duração mais curta, porém com uma consistência bem mais grossa, que deixa mara nas laterias da Flute.
No aroma já começam a aparecer as diferenças, graças a maturação mais longa. Continua extremamente delicado, mas muito mais refinado e definido trazendo novamente o frutado levemente cítrico de abacaxi e uvas verdes. Aparece muito mais definido o frutado docinho que me lembrou banana e tutti-frutti. Ao fundo um delicioso maltado que vem com muito mais força que na Lust comum, remetendo a mel e com um toque de manteiga. Também traz um toque de DMS, lembrando milho de maneira adocicada, que a deixa com bem mais "cara de cerveja", até lembrando Lagers mais delicadas, guardada a devidas proporções, obviamente. Ao fundo. bem delicadamente aparece um toque floral e terroso, conferindo mais complexidade ao bouquet. O álcool se faz bem menos discreto do que na Lust, já fazendo um prelúdio do que virá na boca.
Na boca tem o dulçor bem mais equilibrado, apesar de evidente, mostrando o maltado de mel e o frutado de banana, maçã. A citricidade é atenuada pela longa maturação, trazendo algo de laranja curaçau e abacaxi. Ao final traz uma evolução interessante, quebrando o forte adocicado e substituindo por um amargor considerável. Pode ser impressão minha, mas a Prestige é mais intensa, menos encorpada do que a Lust tradicional. A carbonatação continua na medida, bem alta, perfeita para uma Biére Brut, e o álcool chega com pouca delicadeza, adormecendo a língua, mas nem perto de dar aquela sensação de arranhar a garganta. Há uma secura ao final que deixa a boca pegajosa, lembrando aqueles dias de ressaca bem tensa.
Nessa a Eisenbahn acerta mais a mão. A maturação estendida, acabou trazendo a secura esperada nos Brut e quebrou bastante a forte doçura da Strong Golden Ale. É uma ótima cerveja para se ter uma ideia de como é uma cerveja feita por esse método, sem ter que gastar tanta grana assim.