Vinho escura, quase negra, não apresentou espuma.
O aroma só trouxe licor, não muito proeminente. Nitidamente bem alcoólica.
No sabor, robusta e austera, trazendo açúcar mascavo e licor, com notas pouco definidas e álcool bem forte.
Corpo bem pesado com zero carbonatação.
Muito aquém do esperado para um barleywine dessa estupenda cervejaria, e álcool bastante desequilibrado. Por outro lado, licor potente pra se inebriar (muito) ao fim de uma refeição.
Garrafa de 375ml da safra de 2008.
Cor castanho escura,brilhante com leves reflexos avermelhados.
Líquido licoroso e com alta turbidez.
Espuma de cor bege escura com baixa densidade,de média formação
e baixa duração.Permanece apenas um fino colar após algum tempo.
Aroma lembrando vinho do porto,carvalho,ameixas,passas ao rum,
baunilha e álccol.Complexo.
Paladar com amargor da maturação no carvalho,malte e rum.Quente devido
ao álcool,mas bem inserido para os 12,5%ABV.
Uma cerveja com bastante personalidade,o aroma é espetacular e o álcool
muitíssimo bem inserido.Na minha opinião só peca pelo amargor um pouco
desequilibrado no paladar.
Degustada a 6,6 graus de temperatura. Validade não informada.
Essa barley wine americana é tão especial e complexa que nem parece cerveja.
Sua cor é marrom opaca e seu creme bege tem pouquíssima formação e duração.
Seu aroma lembra muito vermute de vinho tinto, deixando os aromas amadeirados
e do malte em segundo plano. O álcool presente no aroma fica sutil devido à essa
característica. No sabor essa sensação de destilado com vinho tinto (vermute)
também domina e encobre um pouco os sabores maltados marcantes tradicionais do
estilo. Licorosa e com pouca carbonatação. A presença dos 12,5% de álcool não
incomoda. Um conjunto marcante e muito interessante para ser apreciado com
atenção e em pequenas doses.
Destaque: Degustada na ilustre presença dos confrades Sangion e Marcussi.
Com certeza essa breja vai dar muito o que falar.
De característica ímpar, eu dificilmente diria que é uma cerveja se não soubesse.
Traz referências muito fortes de outras bebidas alcoólicas, como whisky, brandy, Vinho do Porto e Xerez. Há quem goste mais destas experiências extremas de um lado, e de outro há aqueles que são mais puristas. Eu diria que fico no meio, já que gosto das diferentes experiências com a cerveja, mas desde que ela continue sendo vista como tal, o que acredito que ficou um pouco fora neste caso.
Mas vamos à cerveja:
Lançada ao copo, mostrou uma coloração preta não translucida de quase zero espuma.
O álcool é muito bem inserido não chega nem a parecer, nem em aroma, nem em sabor. Sente-se obviamente, na sensação de boca, mas até que gostei. Ponto pra breja! O lúpulo aparece de forma mentolada no aroma e ainda mais presente no sabor. Interessante, pois não é tão comum em cerveja. Novamente, ponto pra breja.
No mais, aromas e sabores complexos, amadeirados, licorosos, destilados, que já citei anteriormente. Aqui, acho que a breja acaba ficando um tanto quanto perdida, com muitas referências que a tiram do caminho de cerveja.
Retrogosto super intenso, da pra ficar lembrando da breja por vários minutos depois do gole. Digamos que é daquelas cervejas que se bebe com pouca frequência, em momentos bem específicos.
Conclusão: breja difícil de ser interpretada. Recomendo que faça sua degustação e compartilhe suas impressões com a gente.