Tenho de concordar com o Ivan. Sou fan das americanas, gosto da belgas mas não vejo como o equilíbrio e a qualidade sempre padrão das bávaras possa estar em um nível inferior.
Cada escola tem seu lugar e momento.
Essa augustiner é um exemplo de excelência.
Degustada na pressão apresenta uma coloração amarronzeada escura, translúcida e com um creme claro de boa formação e excelente persistência.
No aroma malte tostado, caramelo e notas de nozes e castanhas equilibradas com leves notas lupuladas frutadas.
O sabor é o ponto alto suave, equilibrado e profundo. Deliciosas notas de toffee, baunilha, nozes e maltes tostados. Apesar da força do malte, é absolutamente refinada, e bem finalizada com um leve amargor. Retrogosto profundo e delicioso.
Corpo sedoso, carbonatação média e excelente drinkability.
Excelente cerveja.
É uma Augustiner. Dizer mais o que! Perfeita dunkel, um padrão para as demais. Os maltes Munich torrados dão o tom no aroma e no sabor, muito bem balanceadas, refletindo num altíssimo drinkability. Sinceramente, não consigo entender as notas medianas que alguns colegas confrades dão. Ela é tudo que uma cerveja alemã, direta ao ponto. Equilibrada, alcool no ponto, aroma e gosto corretos, sem exageros. Acho que o pessoal tá muito empolgado com as escolas belgas e americanas e não estão sabendo colocar as coisas em seus devidos lugares.