Fantástica e surpreendente cria do mestre Humberto Ribeiro (aliás, a garrafa foi-me presenteada pelo próprio) com um ingrediente pra lá de mineiro na receita: o doce de leite. E experimente perguntar ao Humberto como foi que ele conseguiu, magistralmente, inserir o doce na receita.
Os aromas -- que também se fazem sentir na boca -- são riquíssimos e variados, trazendo sensações herbáceas, além de caramelo, madeira, fumo de rolo, frutas cristalizadas, melado de cana e, bem, doce de leite. O álcool aparece com força, mas sem agredir, esquentando a degustação. O final, longo, remete novamente ao doce e ao tabaco.
Dica: Harmonize-a com um doce de leite, daqueles bem escuros.
Apresentação: Boa formação de colarinho com espuma cremosa, forma uma espécie de "tom sobre tom" com a cor da cerveja que é turva.
Aroma: Levemente defumado/torrado.
Sabor: incomparável a qualquer outra cerveja que eu já tenha experimentado nesta vida. Posso dizer que é muito complexa, dá para sentir o doce de leite mas, não é nada doce, é de fim lupulado, persistente e levemente alcoólico.
Harmonização: Com o doce de leite que a acompanha, é sim o toque do chefe, causa uma explosão de sabores. Experiência incrível!
Dica: Antes de aprecia-la, leia sobre sua história. Isso irá contextualizar de maneira curiosa sua degustação.
Começa a se destacar pela apresentação da embalagem. Esse é um produto digno de receber a estampa ARTESANAL.
Cor cobre-avermelhado para marrom claro. Espuma bege de bela formação e persistência. O aroma é complexo e se desprende muito bem. Doce de leite, muitas frutas, algo selvagem,fermento, leve cítrico, madeira, defumado, enfim, um aroma muito peculiar e diferente que quase me deixou louco. Na boca tem corpo alto, carbonatação na medida. Os sabores são adocicados, maltados, amargor equilibra bem e uma acidez a deixa elegante e nada enjoativa, conjunto excelente, o doce de leite aparece e confere cremosidade, quase uma calda. O álcool está muito bem inserido, os sabores de leite, mel permanecem no retrogosto. Cerveja belíssima que comprarei sempre que puder. OBRA PRIMA!
ps - harmoniza maravilhosamente com o doce de leite que acompanha na embalagem!
Aroma maltado, com doce-de-leite e lúpulo presente.
Cor de caramelo, opaca e com pouca espuma.
Sabor doce bom, licoroso, equilibrado pelo amargor levemente destacado, e defumado.
Tinha corpo médio e espuma leve.
Muito bem balanceada e diferenciada, bela breja! Álcool um pouco forte.
Após dez meses de guarda, a Jambreiro Cerevisiae Lundii finalmente foi degustada, cada segundo de espera valeu a pena. A coloração é amarronzada, a espuma é bege e teve magnífica formação e resistência, bolhas minúsculas marcaram as laterais da taça. Algo herbal já aparece no aroma, certamente se trata das folhas secas de Lippia Alba, lúpulo também herbal, doce de leite e um leve esfumaçado aparecem na sequencia. Na boca o amargor se faz presente, sensação licorosa deliciosa, junto aparecem as notas doces proveniente do doce de leite, melado e fumaça. Complexa e original, uma daquelas cervejas para cultuar, coroando um momento memorável. Seu final é amargo e herbal, tem média persistência e remete às folhas usadas na composição. Pode até ser redundância falar, mas esta é sem dúvida a melhor obra de Humberto Ribeiro Mendes!