Baladin Terre Riserva Teo Musso 2010

Pedro Bianchi
Updated 24 de Agosto de 2015
 
4.1 (3)
2827 0 1

Avaliações dos usuários

3 avaliações
Avaliação Geral
 
4.1
Aroma
 
8/10(3)
Aparência
 
4/5(3)
Sabor
 
16/20(3)
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8/10
Marrom âmbar, turva, sem espuma.
Aroma de madeira, frutas vermelhas, nozes e vinho.
No sabor, as notas de repetem bem fundidas com caramelo, vinho tinto e baunilha.
Corpo entre leve e médio, carbonatação zerada.
Fica entre uma boa barley wine e old ale, com boa complexidade agregada pela maturação em madeira.

Detalhes

Degustada em
10/Julho/2015
Envasamento
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Avaliação Geral
 
4.3
Aroma
 
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Aparência
 
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Sabor
 
16/20
Sensação
 
5/5
Conjunto
 
10/10

Detalhes

Degustada em
05/Dezembro/2014
Envasamento
Volume em ml
500 ml
Onde comprou
Empório Toscana
Preço
$150,00
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Avaliação Geral
 
4.0
Aroma
 
9/10
Aparência
 
4/5
Sabor
 
15/20
Sensação
 
4/5
Conjunto
 
8/10
É de extrema ousadia, ser pioneiro no movimento cervejeiro artesanal, ainda mais de um país como a Itália, um dos países mais tradicionais produtores de vinho, bebida fermentada que tem certa "rivalização" com a cerveja, até os dias de hoje, sempre considerada mais sofisticada que o fermentado de malte. Ainda mais ousado, se sair da região do Piemonte, onde são produzidos os vinhos Barolo, considerado "Rei dos Vinhos". O pai de Teo Musso, como qualquer italiano mais conservador, nunca se conformou do fato do filho ter ido para o mundo das cervejas e começado a grande revolução que por lá acontece. Para homenagear seu pai e "fazer as pazes", Teo fez uma parceria com os 30 maiores produtores de vinho da Itália, que cederam 6 tonéis dos seus melhores vinhos, para que Teo pudesse experimentar, criar, maturando suas cervejas. O nome das Crias: Terre e Lune. A Terre faz homenagem aos vinhos tintos. Traz uma textura pesada e densa, com muita carga de maltes, mostrando camadas de aromas interessantes, dos aromas de maltes, aromas secundários de fermentação e ainda aromas terciários advindos da maturação nos barris de vinho tinto.
Apresentou coloração acastanhada, com reflexos avermelhados e pouca translucidez. Seu creme, como já esperado, não mostrou quase formação alguma, graças ao alto teor alcoólico e a pouca carbonatação.
OS aromas trazem tons rústicos em primeiro plano, lembrando erra molhada e madeira. Contrastando, aromas frutados de ameixas, cerejas, além de uma forte riqueza dos maltes, que lembram mel, chocolate, xarope e avelã. Por fim tons mais condimentados, trazendo ainda mais complexidade, remetendo a condimentos mais adocicados como canela.
Há um contraste bem intenso no paladar, com o adocicado dos maltes e a adstringência adquirida na maturação nos barris. A dominância é das sensações de frutas e castanhas, com lembranças de licor, graças também a maciez, robustez e pouca carbonatação. O retrogosto me pareceu um pouco medicinal.
Como todas as cervejas mais refinadas da Baladin, é uma cerveja muito acima da média. Acabou não apresentando tanta harmonia dos elementos quanto a Lune, apostando num perfil um pouco mais agressivo e de contrastes.

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