Muito embora próxima da data de vencimento, essa cerveja apresentou um frescor excepcional. Uma lager muito lupulada, cor palha com brilho turvo, espuma branca, longa, aromática, com florais, herbáceos e malte explodindo, um amargor suave, longo e presente no gole. Resinosa mas refrescante e equilibrada. Saborosa.
Um das melhores lagers que já tomei e combinada com a Wals Bohemia, seria uma noite de Pilsener lupuladas perfeita. Uma ótima experiência, assim como a Sweet Action, outro único rótulo que experimentei das seis pontas.
PS: para ser um beerchato de praxe, achei apenas muito frágil a embalagem. Já contei aqui, quando avaliei a Sweet Action, o perrengue que passei devido a furo na lata devido a um (realmente) pequeno acidente.
Amarela, formou um lindo creme branco, denso que teve grande duração e deixou belas marcas no copo, média carbonatação, corpo leve para médio com textura entre aguada e oleosa;
Aroma intenso, onde domina completamente o lúpulo, notas cítricas e herbais, ainda aparece levemente especiarias, o malte só apareceu quando a cerveja esquentou , próximo ao final;
Sabor amargo, onde novamente aparece notas cítricas e herbais. Sabor residual amargo, leve resina no céu da boca, amargo é médio e duradouro.
Cerveja bem gostosa, leve, refrescante e saborosa que está assim faltando um mês e meio pra vencer, fico imaginando ela fresca.
A cervejaria "Sixpoint" fica no bairro de Red Hook, no Brooklyn em Nova Iorque. Fundada em 2004, ela é resultado dos esforços de Andrew Bronstein e Shane Welch que se tornaram amigos quando estudantes na Universidade de Wisconsin. Andrew que era de Manhattan entrou com o dinheiro e Shane, um 'homebrewer' criado em Milwaukee, elaborou as receitas iniciais. Nos primeiros anos, toda a produção era distribuída em 'kegs' para bares e restaurantes locais já que ainda não havia uma linha de envasamento. As versões em lata surgiram somente em junho de 2011 e, graças à isso, hoje podemos apreciar uma "Sixpoint" no aconchego do nosso país.
A "The Crisp" uma 'Pilsener' com amargor de 44 IBU.
Líquido amarelo claro ligeiramente enevoado. Na taça forma dois dedos de colarinho branco de média permanência.
No nariz, chama a atenção o caráter cítrico dos lúpulos americanos que se desdobram em notas de tangerina, 'grapefruit', além de algum herbal. Delicado traço maltado atua aqui como mero coadjuvante.
Ao paladar mostra corpo baixo-médio bastante crocante, fazendo jus ao "crisp" no nome. Como já se anunciava no aroma, a estrela fica mesmo por conta do lúpulo predominantemente cítrico com toques de casca de laranja, tangerina e leve herbal. O malte, por sua vez, surge de maneira subjacente, via sutis nuances de panificação, alicerçando o amargor. O final segue lupulado com forte caráter cítrico, amargor firme e moderada sensação resinosa. 'Drinkability' nas alturas.
Cerveja aromática, amarga, leve, refrescante - perfeita para tomar aos montes não fosse o preço nada amigável.
Apesar de comumente ter sido tratada como uma 'Pilsener', convém muito mais enquadrá-la sob a novíssima categoria de 'India Pale Lager'. (IPL)
Notas herbais, cítricas, florais e de pão e biscoito marcam o aroma. Na boca essas notas são complementadas com leve uva verde e condimentos. Seca, cítrica e temperada. Interessante.