Coloração âmbar e espuma branca de excelente formação e duração. Aroma cítrico e frutado, desprendendo limão, laranja e muito lúpulo do tipo herbal. O sabor traz carbonatação alta e corpo alto, amargor bem perceptível com toques de cereal e pêssego, sem firulas. Final seco, persistente e amargo, retrogosto lupulado.
Cor dourada com uma espuma densa de boa duração e deixando traços.
Aroma de levedura belga, melaço, talvez algo de canela e laranjas bem maduras.
Sabor de laranjas doces, levedura belga, menta, saquinho de chá e dulçor do malte. Retrogosto seco e amargo com um gosto residual frutado e resinoso.
Corpo de médio a robusto com carbonatação média. Álcool de 9.2% abv é sentido, mas também é harmônico.
Uma mistura de estilos, claramente uma Tripel, mas lupulada ao modo americano. Mas isso é uma Belgian IPA, não? Um estilo que eu acredito é difícil de dar certo. Sua “drinkability” não é tão grande dado seu dulçor, de qualquer modo é uma garrafa grande...
Ap.3,75 Ar.3,75 Sab.3,75 Sens.3,5 Cj.3,75
Creme denso e duradouro com baixa carbonatação;
Aroma herbáceo;
Sabor do lúpulo, amarga, encorpada. Retrogosto amargo.
Achei ela muito mais uma IPA do que uma Tripel.
Fundada em 2002 pelo casal Mike e Lisa Hinkley (antigos proprietários de um Pub), a "Green Flash Brewing Co." se destaca pela ousadia de suas criações e parcerias com outras cervejarias. Localizada na cidade de San Diego, Califórnia, ela conta com um bar/'beer garden' onde as pessoas podem diariamente sentar e provar as cervejas da casa.
"Le Freak" ou "a aberração" é um rótulo que propões fundir dois estilos distintos, unindo a lupulagem de uma 'imperial IPA' americana com 'dry hopping' ao tradicional perfil de uma 'tripel' belga.
Líquido translúcido de coloração alaranjada, levemente turvo. Na taça retém por longo tempo espessa camada de espuma bege, consistente e volumosa, formada por minúsculas bolhas.
No aroma, percebe-se o caráter lupulado típico do estilo americano, bem como suave traço de malte tostado. Toques de pão assado misturam-se a notas cítricas e herbáceas, remetendo à casca de laranja, capim e limão. A interação de tais elementos com o intenso cheiro de álcool exalado pelo conjunto faz lembrar até mesmo uma caipiroska. Esse aspecto agressivo, contudo, acaba sacrificando maior complexidade do bouquet.
O primeiro gole revela corpo denso e vigoroso, de média carbonatação e textura quase licorosa. Diferentemente do aroma, o álcool aqui aparece bem inserido. Malte tostado e caramelo engendram suave dulçor, alicerçando assim a base para que o amargor dos lúpulos possa expressar-se de maneira equilibrada. Ecos de sumo de casca de laranja e 'grapefruit' reforçam a sensação cítrica que marca o paladar, principalmente no final amargo e resinoso. Suave adstringência advém do retrogosto moderadamente persistente, amargo e levemente tostado.
Cerveja intensa, saborosa, muito mais 'imperial IPA' do que 'belgian tripel'. Vale a degustação.