Durante minha infância e parte da minha adolescência veraneei em Torres, e ao estar lá novamente nesse verão descobri que eles tinham uma cerveja artesanal produzida na cidade, a Oktocopus.
Como é uma cerveja local, ela só é comercializada em poucos locais, aonde eu fui encontrei a APA, fiquei feliz por ser um estilo que me agrada bastante.
O garçom serviu-a em uma taça da marca, muito bonita, o líquido é dourado escuro e levemente turvo, com creme médio.
O perfil aromático me pareceu sutil demais pro estilo... Havia notas de lúpulo cítrico, bem de leve, e um toque de pão. Transpareceu bem forte o aroma de fermento, talvez por ser uma cerveja "viva".
Na boca, também faltou personalidade... O lúpulo quase não deu as caras, com amargor baixo e com os maltes bastante destacados. Novamente tive a impressão de fermento.
Acredito que erraram a mão ou essa receita precise de uma lupulagem mais pesada para corresponder ao estilo, sinceramente, me pareceu muito mais uma Bohemian Pilsener do que uma APA.