Bares que Amamos – STAMINÈE DE GARRE

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Em Brugge, na Bélgica.

Quem nos “apresentou” este lendário bar foi, claro, nosso confrade Michel Wagner, o Miga, que já o conhecia de outras beberagens. Era o ano de 2004 e foi lá que aconteceu o episódio “Brugge e o Enigma”, contado neste Blog pelo confrade Daniel C. (seção Histórias do Brejas). E, desde então, todo brejeiro que vai à Europa passa por Brugge e, conseqüentemente, elege como primeira parada a Staminèe.

Tem gente que já foi diversas vezes a Brugge e jamais ouviu falar na Staminèe de Garre. Se você procurar pelo endereço na internet (consta “Garre, 1”), também não vai achar de jeito nenhum. Fica literalmente no fundo de um beco na Breidelstraat, entre a praça do Markt e a prefeitura velha, o Burg. E a entrada desse beco é uma portão minúsculo de ferro, sem qualquer indicação, onde só passa uma pessoa por vez. O bar é diminuto. Fica em um dos prédios medievais de Bruges, paredes grossas de pedra e madeira carcomida no assoalho. Quando for ao toalete, cuidado pra não esborrachar a cabeça no teto… Lá dentro, praticamente só locais, geralmente em silêncio obsequioso, curtindo a ampla carta de cervejas belgas ao invariável – e delicioso – som de música clássica.

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A cerveja da casa, servida on tap, deve ser experimentada. Trata-se da Tripel de Garre (da Brouerij Van Steenberge, a mesma fabricante de elixires do porte de Augustijn e Piraat). É encorpada, texturizada, forte na medida e levemente adocicada, sobressaindo aromas frutados, madeira e café. E possui a mística das grandes cervejas: você só a encontrará na Staminèe de Garre, e não se pode tomar mais que três de cada vez, porque o bartender, estranhamente, proíbe a quarta rodada.

A não ser, é claro, que você saia do pub, dê um passeio pelas fantásticas ruas medievais e canais de Brugge e volte mais tarde… Charme puro!

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1 Respostas para “Bares que Amamos – STAMINÈE DE GARRE”


  • Fui lá agora em setembro de 2008 e já estava bem mais cheio de turistas. Mesmo assim, se tornou meu bar predileto no mundo todo: ambiente agradável (mesmo quando os espanhóis cismavam em falar aos berros) e serviço de primeira (do estilo que não incomoda o cliente, mas se você requisitar é 200% atencioso). Pedi dicas e o dono (que costuma ser o barman do primeiro andar, agora me esqueci do nome dele!) me indicou uma gueuze sensacional (e olha que ele nem curte o estilo!).

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