Os Lamas da Divisão Homebrew: Elso, David, Amir, Chico e Rogério.
“O sujeito não se torna um Lama, ele tem que nascer Lama”.
É com essa enigmática “profundidade” que David Figueira, chapéu de feltro, óculos escuros e uma incurável joie de vivre, definiu as bases filosóficas da sua turma, formada há cerca de 7 anos enquanto todos ainda eram estudantes de Física na Unicamp. O grupo retratado na foto acima, durante o encontro da ACervA Paulista, faz parte do departamento cervejeiro da trupe, mas há ainda outros Lamas espalhados pelo mundo.
A “Sociedade Pseudo-secreta” Lamas possui seu próprio léxico: Define-se como “missas” os encontros realizados às quintas-feiras onde a galera bota o papo em dia em torno do “cálice sagrado” (cerveja, claro). “Templo” é o bar da vez. Ao longo dos anos foram incontáveis missas, em número de fazer inveja à Santa Sé.
“Lama não é um estado da matéria. É um estado de espírito”.
Assim explicam os Lamas quando perguntados sobre a logomarca do grupo, que retrata, segundo a turma, “um mamute enfiando o pé na jaca”. O motivo
pelo qual a imagem foi escolhida cabe à imaginação de quem perguntar, e faz parte de um dos mistérios Lamas.
Toda essa irreverência, porém, não esconde o lado mais sério da turma: Os caras são cervejeiros caseiros de mãos cheias. Estudam o assunto com profundidade, respeitam estilos, desenvolvem equipamentos, engendram modificações de matérias-primas, suam a camisa, arriscam processos cervejeiros, inovam, criam resultados. Bons resultados.
No portfólio da Lamas Bier Cerveja Artesanal constam brejas deliciosas e de nomes no mínimo inusitados como Porcaria (sim, você leu certo) no estilo IPA; Mud (ou lama em inglês), uma American Pale Ale; Lavoro, Witbier brassada em um feriadão do Dia do Trabalho. E talvez a melhor do quarteto, a Revolution 32, uma American Stout em homenagem à Revolução Constitucionalista de 1932, inspirada em uma antiga receita do homebrewer carioca Leonardo Botto, e que leva uma seleção de maltes torrados pelos próprios Lamas em forno a gás com tanto cuidado e precisão que o degustador tem a impressão de estar comendo chocolate Lindt 70% Cacau.
Lama Amir, dando o decisivo toque tecnológico na Revolution 32.
Essa expertise Lamas esconde, contudo, um segredo crucial que será exposto ao mundo neste momento pelo BREJAS (que já deixou de sobreaviso seu departamento jurídico para o caso de sobrevirem ações judiciais por quebra de segredos industriais): O dedo do Amir.
Lama Davi se apresentando de Knoxvile, TN, USA! Da-lhe Lamas!!!
Sensacional!
hahahaha
Parabéns a todos, um abraço,
onde encontro-as?rs
Muito bacana essa turma, legal mesmo, parabéns!!!
Já está na hora de começar a exportar!
Lama Rodrigo, de Santa Barbara, Califórnia.
Lindos rótulos das lamas, como faço para consegui-los para minha coleção
Roberto
Realmente, dá orgulho ser lama, mesmo não muito praticante, como eu…. Abraço lamas a todos!
Muito orgulho dessa turma!!!!
Lama Sergio, Curitiba, Paraná!
tá virando coisa séria
também gostei dos rótulos
Concordo com o Rodrigo, tem que exportar para os lamas internacionais poderem saborear tambem! Lama Rafael, direto de Iowa, EUA.
Acho que o Paulo ai em cima é o Dupyckles, se for, uma Lama diretamente de Grenoble, França….to esperando os outros lamas da Italia, Portugal e Inglaterra se manisfestarem hehehehe, e os que estao em terra Brasilis!!!
Na proxima Missa, a casa vai cair 🙂
David,
estou tentando encontrar lupulo em NY, mas esta dificil. Com alguma sorte, a proxima cerveja sera com lupulo americano.
Abraco,
Pedro
Não estou vendo comentários do Thiago.. Será que não tem internet lá no Los Angeles County Jail?
Grande mestre David e demais lamas,
Quando vai rolar uma missa pela lama pela Europa? E quem sabe com muita Lamas Bier.
Up the Lamas!!!
Rafael – Turim, Italia
Eu to esperando meu six pack de Lamas aqui. Afinal, eu sempre levo umas Urquells pra molhar o bico dos Lamas ai.
E pro Dracena ficar bravo comigo, eu to tomando uma Guinness nesse momento…hahaha
Odilas – Sheffield – Inglaterra
Lama Dracena, direto e reto de Maceió….
Odilas, isso aqui eh blog de cerveja…..coisa que a Guinness não é….Pelo jeito as Urquells q tomamos juntos não serviram pra nada….e seu gosto pra cerveja virou agonia!
aqui em grenoble – frança poderia ter uma Lamas bier também! as poucas que provei nao foram muito boas