Viagem às grandes cervejarias da Bélgica

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Este escriba em momento “king of the world” na cervejaria da abadia trapista de Notre-Dame de St. Remy, lar das cultuadas cervejas Rochefort.

Era o mês de maio e eu ainda estava vivendo por duas semanas e meia em regime de internato no Grande Hotel Águas de São Pedro, onde ministrava minhas aulas no Curso de Formação de Sommelier de Cerveja da Doemens/Senac quando, num dos intervalos, vejo uma mensagem pular, ameaçadora, na minha caixa de e-mail: “Quer viajar com a gente pro Belgian Beer Weekend (maior festival de cervejas belgas, em Bruxelas)?” O convite partia da dupla Hélio Júnior e João Thomi, proprietários da importadora Buena Beer e do pub Delirium Cafe Rio, ambos da capital carioca.

Hélio Júnior e João Thomi (Buena Beer), em momento “rapper” defronte ao busão da delegação brasileira.

Para um viciado confesso em cervejas e viagens como eu, a pergunta desencadeou instantaneamente vários processos metabólicos que incluíam, entre outros sintomas relacionados à excitação, taquicardia e sudorese intensa. Ando com as minhas horas bem apertadas — meu livro Cervejas Brejas e Birras deve sair no fim de outubro –, mas pra alguém, como eu, que sofre da doença brejatrip (nome que acabo de inventar), pouco ou nada importava: Eu tinha que estar lá.

Em Westvleteren: Para muitos — eu incluso –, a melhor cerveja do mundo.

Uma semana no “Paraíso da Cerveja”

Pro leitor entender e dimensionar do que se tratava o convite, é preciso dizer que ainda havia um plus: Na semana antecedente ao Belgian Beer Weekend, peregrinaríamos por algumas das mais clássicas cervejarias da Bélgica, berço da escola cervejeira que, particularmente, mais idolatro. Graças aos contatos comerciais da dupla João e Hélio, cuja importadora se especializou em cervejas belgas, teríamos acesso a muitos locais cervejeiros sagrados que, em muitos casos, são restritos ou mesmo completamente proibidos para turistas. Dá pra perder uma chance dessas?

Pra escrever no currículo: Brindando com o monge Pierre na abadia trapista Notre-Dame de St. Remy (Rochefort).

Durante a última semana de agosto, eu e Fabi, minha mulher, metemo-nos num microônibus lotado de gente boa ligada à cerveja, e rodamos centenas de quilômetros em território belga conhecendo os lugares, as histórias e os riquíssimos personagens que fazem da Bélgica o que muitos consideram o “Paraíso da Cerveja”. Desgraça pouca sendo bobagem, resolvemos estender o sabá e permanecemos na Europa após o Belgian Beer Weekend à doce espera do início da Oktoberfest de Munique (Alemanha), motivo do meu breve sumiço nesse espaço.

Delegação brasileira: Vários dessa turma boa virarão personagens das minhas próximas postagens.
(Imagem gentilmente furtada de Paulo Almeida, do bar paulistano Empório Alto de Pinheiros)

A partir desta postagem e durante os próximos dias, contarei aqui, com riqueza de fotos, tudo (ou, vá lá, quase tudo) o que aconteceu nessa semana extraordinária.

Prepare-se! As histórias — e as imagens — são fortes!

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