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Anheuser-Busch aceitou oferta da InBev

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É, agora esta confirmado.  Vejam abaixo duas notícias sobre a compra da fabricante da Budweiser pela InBev. Com certeza teremos mais benefícios com essa união, já que hoje diversas cervejas americanas de boa qualidade são bem pouco conhecidas aqui no Brasil. Seria ótimo se a InBev pudesse, além de trazer as cervejas da Anheuser-Busch, fazer outros acordos de distribuição dos EUA para o Brasil.

Blue Bus – 14/07 – 07:17

A Anheuser-Busch aceitou ontem a oferta de compra feita pela InBev – a proposta tinha sido elevada no final da semana passada para USD 70 por ação. O acordo cria a maior cervejeira do mundo, diz o Wall Street Journal. A companhia resultante da combinaçao das duas empresas vai se chamar Anheuser-Busch InBev e terá portfolio de cerca de 300 marcas, entre as quais Budweiser, Stella Artois e Skol.

G1

A fabricante de cerveja belgo-brasileira InBev comprou a rival americana Anheuser-Busch, dona da marca Budweiser, por US$ 52 bilhões. Com a aquisição, a empresa se torna líder mundial na indústria cervejeira e uma das cinco maiores empresas de produtos de consumo do mundo. O anúncio da compra foi feito nesta segunda-feira (14) por meio de um comunicado assinado pelas empresas. A conclusão do acordo ainda precisa da aprovação dos acionistas.

Depois de resistir à ofensiva da InBev durante um mês e recusar uma oferta de US$ 46 bilhões, o conselho de administração da Anheuser-Busch aceitou a oferta de cerca de US$ 70 por ação.  

Nacionalismo

A operação enfrentou uma forte resistência dentro dos EUA, onde a Budweiser é vista como um produto tipicamente nacional. Segundo reportagem do jornal “New York Times”, “a Budweiser é um sinônimo de cerveja americana para milhões de pessoas”.

 Vários sites foram criados para se opor à venda. Na página www.saveab.com, um comunicado diz que “como o beisebol, a torta de maçã e a cerveja gelada, a Anheuser-Busch é um produto original americano”.  

Os políticos locais não foram exceção. O governador de Missouri, Matthew Blunt, afirmou estar “muito preocupado” e pediu que as autoridades antitruste dos EUA entrem em ação. O próprio candidato democrata à Presidência, Barack Obama, chegou a declarar no início do mês que seria “uma vergonha se estrangeiros se tornarem donos da Bud”.  

No entanto, não é primeira vez que grandes cervejarias americanas são arrebatadas por estrangeiros. Em 1999, a agora vice-líder mundial Miller foi comparada pelos sul-africanos da SAB, e em 2005 a empresa canadense Molson adquiriu a Adolph Coors.

Gigante

A fusão dá início à criação de uma nova empresa, que se chamará “Anheuser-Busch InBev”. Com marcas como Stella Artois, Beck´s e Budweiser, o grupo acumulará um faturamento anual de US$ 36 bilhões e 460 milhões de hectolitros em vendas. 

As duas companhias, em conjunto, tem vendas globais de aproximadamente US$ 36 bilhões e possuem cerca de 300 marcas, que incluem as líderes Budweiser e Stella Artois. 

O grupo InBev, uma fusão da empresa belga Interbrew e da brasileira AmBev, é a segunda maior cervejaria do mundo em volume de vendas, e perde apenas para a britânica SABMiller.

Já a americana Anheuser-Busch é a terceira maior cervejaria do mundo e líder nos Estados Unidos, onde monopoliza 48,5% do mercado com marcas populares como a Budweiser e a Bud Light, entre outras.

Além de ser a maior do setor no mundo, a empresa será geograficamente diversificada, com posições de liderança em cinco dos maiores mercados mundiais: China, Estados Unidos, Rússia, Brasil e Alemanha.

Comando

O brasileiro Carlos Brito, presidente-executivo da Inbev, irá comandar as operações da nova companhia, segundo comunicado divulgado pelas empresas. Farão parte do conselho da empresa os atuais conselheiros da Inbev, além do atual presidente da Anheuser Busch, August Busch IV, e mais um diretor ou ex-diretor da companhia norte-americana.

Em comunicado, Brito declarou que “estamos muito satisfeitos em anunciador esta transação histórica (…). A combinação vai criar uma companhia global mais forte e competitiva, com potencial para crescer em todo o mundo”. Esse potencial é destacado pelo anúncio das empresas, que afirma que a Inbev é líder em dez mercados onde a Budweiser tem uma presença muito pequena.

Portas abertas

A sede da Anheuser-Busch InBev na América do Norte será em Saint Louis, no Missouri (EUA). As duas empresas informaram que, em conseqüência da pouca sobreposição geográfica entre os dois negócios, todas as fábricas da Anheuser-Busch nos EUA permanecerão abertas.

O presidente da Anheuser-Busch afirmou que o acordo traz novas oportunidades para a Anheuser e para seus negócios, marcas e empregados. “Esse acordo fornece valor adicional e correto para os acionistas da Anheuser-Busch, enquanto aumenta o acesso aos mercados globais para a Budweiser, uma das marcas ícones na América.”  

Com informações da France Presse e da Agência Estado

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E você, o que acha dessa história toda? Bom, ruim, tanto faz? Deixe sua opinião aqui no Blog do BREJAS.

Struise Black Albert

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Em abril 2007, os homebrewers da De Struise Brouwers decidiram juntar todos os seus esforços para elaborar uma “cerveja de exceção” em tributo ao Belgian Beer Festival 2007, do tradicional e americano Ebenezer’s Pub. O desafio levou a equipe da Struise criar uma extraordinária Royal Stout com inacreditáveis 13% de teor alcólico ! O resultado foi tão acertado que a nova Belgian Royal Stout alcançou o topo de renomados rankings de cervejas pelo mundo.

Black Albert

A Black Albert é um pouco difícil de ser encontrada mesmo em importadores especiais ou na Bélgica. A maior parte da produção foi levada para os EUA. Pela internet tudo acaba ficando mais fácil, mas ai você tem que pagar o preço do transporte e dos atravessadores.

A cerveja:

Ao derrubá-la no copo percebemos tratar-se de uma cerveja excepcional. Sua aparência é impecável, bem escura e intensa (ela é preta), seu creme consistente e persistente sustenta-se longos segundos sem alterar-se. Seu aroma é muito agradável, e já introduz a força de seu sabor com forte malte, frutas secas, notas florais e suaves toques de chocolate e caramelo.

O primeiro gole é uma surpresa em prazer e sensação. A força do alto teor alcólico chega com personalidade  e é deliciosamente bem balanceada no conjunto, deixando para o paladar o melhor da festa, malte com torrado de café e chocolate equilibrado com outras essências, frutas secas, florais. O final longo deixa seguro que o gole foi bem dado e não tarda o desejo de reencontrá-lo. No meio do copo estamos familiarizados e seduzidos por este elixir, seguimos “felizes” até o final com a impressão de que algo importante está acontecendo.

Exageros à parte, a experiência com Struise Black Albert é única. Os homebrewers da Struise acabaram nos presenteando com mais uma cerveja inesquecível, a ser classificada dentre as melhores já produzidas.

Minhas notas: 10 (aroma), 5 (aparência), 10 (sabor), 4 (paladar), 18 (geral). Média: 4,7

Black Albert

Inteligência zero

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Publicado no blog do Guilherme Scalzilli

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Mais uma vitória do conservadorismo banguela: o governo federal sancionou a lei 11705/08, que estabelece o limite de 2 decigramas de álcool por litro de sangue para os motoristas de todo o país. É o equivalente a meia taça de vinho. Quem apresentar índice maior, pagará multa de quase mil reais e pode ir preso.

Não adianta mostrar que a própria classe médica incentiva o consumo de vinho e cerveja nas refeições, como prevenção a doenças cardíacas. Ninguém pensou nos motivos que levam EUA, Inglaterra, França, França e Alemanha a adotar níveis no mínimo duas vezes maiores. Nem na estranha coincidência dos países que adotam restrição igual à brasileira: são sociedades repressivas (Rússia, Estônia, Mongólia, Argélia, Armênia) ou que dispõem de transporte público eficaz (Noruega, Suécia, Suíça).

Tampouco adianta argumentar que o proibicionismo burro só serve para incrementar o abuso policial. A partir de agora, toda blitz da PM incluirá o espetáculo do achaque contra inocentes. Adultos não ficam sequer alterados com meio copo de cerveja, mas preferirão pagar propinas de até oitocentos reais (ou mesmo superiores) para não perder a carteira de motorista, passar por vexames e responder a processo. Afinal, policiais mal-intencionados podem arruinar a vida do cidadão honesto apenas utilizando seu depoimento, com força de prova, durante o inquérito.

A repressão absoluta, seja qual for o apelido carinhoso que venha a receber (“limite zero”, “lei seca”, “ambiente livre do fumo”) já nasce como excrescência legal e quimera do autoritarismo controlador. Sua aplicação é impossível, porque faltam recursos materiais e humanos para um controle tão abrangente. Existem princípios de liberdade individual e livre-arbítrio que, violados, derretem qualquer legislação abusiva, por modernosa que pareça. E, em breve, mais esta lei cairá no esquecimento e no ridículo, fazendo companhia para a proibição de fumódromos e o kit de primeiros-socorros obrigatório (lembra?).

O ótimo documentário “Mondovino”, do francês radicado no Brasil Jonathan Nossiter, foi censurado na França, porque exibia pessoas sorvendo alegre e prazerosamente uma bebida milenar, de imenso valor cultural e reconhecidos benefícios à saúde. Eis onde pode chegar a boçalidade repressiva. Em lugar de educar a população e aplicar as leis já rigorosas existentes, os brucutus preferem simplesmente apagar a existência do problema, enfiando suas unhas sujas no lombo dos princípios democráticos.

Para se ter uma idéia da estupidez disso tudo, basta recorrer a aconselhamento jurídico. A maioria dos advogados sugere que o motorista se negue a realizar o teste com bafômetro, caso tenha certeza de que este o incriminará. É que existe uma tal  Constituição da República, que permite ao cidadão negar-se a produzir provas contra si mesmo, tanto através de bafômetros quanto de exames de sangue. Restariam os depoimentos de policiais, delegados e peritos, que poderiam ser depois questionados ou contrabalanceados por outros. Parece inacreditável, mas a lei prevê punição para quem se apega aos princípios constitucionais. Neste caso, o melhor seria recorrer às instâncias cíveis superiores, provocando seu posicionamento definitivo.

Já disse antes e repito: aproveitem para comer torresmos, pois em breve algum sacripanta quererá proibi-los.

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EM TEMPO: Apenas para descontrair, segue abaixo a impagável contribuição do nosso amigo Flavio. O serviço oferecido sai mais barato do que pagar o guarda…

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