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Ribeirófilo – Cervejas & Rock´n´Roll

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A foto acima exprime o momento “desesperador” vivido pelo Confrade do BREJAS Daniel C. ante a variedade e excelência da carta de cervejas do bar Vila Dionísio. O brejeiro duvidava quando eu falava. Em visita que fez com este escriba a Ribeirão Preto, pôde constatar que a realidade é ainda melhor que a lenda.

Fomos recebidos pelo Rogério (na foto abaixo, de amarelo), sócio do megapub, com a sua habitual megassimpatia, e as brejas de estirpe logo começaram a aterrisar na nossa mesa em profusão. No palco, o Pink Floyd Cover embalava os nossos papos cervejeiros. Rolou até um comparativo das belgas St. Feuillien, que será publicado logo mais, dentro da série Ribeirófilo.

Conseguimos fugir do “desespero” apenas às cinco da manhã, e olha que até tentamos ir embora antes, juro. Mas não deu. Se o leitor quiser entrar no Vila Dionísio, que chegue até as oito e meia da noite, caso contrário enfrentará filas de dobrar quarteirão (filas que se repetem nas quintas e nas sexta-feiras, pelo menos, comprovando o estrondoso sucesso da fórmula Cervejas & Rock´n´Roll adotada pela casa). Já se quiser sair, o desafio é grande. Sempre há mais “aquela” a experimentar…

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Bares que Amamos – VILA DIONÍSIO

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Em Ribeirão Preto, SP.

Antes de iniciar, permitam-me abandonar o tom impessoal que sempre marcou a seção “Bares que Amamos” deste Blog. Peço licença, excepcionalmente, para contar uma experiência essencialmente confessional. Faz mais de mês que apareci no Vila Dionísio. E confesso que, mesmo passado esse tempo, ainda convivo com o impacto de ter conhecido simplesmente um dos melhores bares que já fui na vida. Não é bajulação, juro. E, antes que alguém sacuda o dedo acusador, nem eu nem o BREJAS estamos a soldo do bar. Ocorre que boa parte das coisas que gosto nesta existência está lá: mais de 180 cervejas disponíveis (entre nacionais, artesanais e importadas), rock´n´roll cuidadosamente selecionado, ambiente de superpub e gente bonita.

O Vila Dionísio “original” foi criado em São José do Rio Preto em 2004 pelos cinco amigos Rogério, Alexandre, Ronaldo, Weber e Rodrigo. Os caras possuem formação, uns em biologia e outros em engenharia de alimentos, e desde há muito já se interessavam por cervejas especiais. Deu tão certo que em abril deste ano criaram a filial de Ribeirão Preto, mais ampla. Foi esta que visitei, ciceroneado pelo gente-boa Rogério, o qual logo me pegou pelo braço a mostrar os bastidores da casa.

E logo veio a estupefação. Difícil topar com bar que respeite tanto as cervejas que serve. O Vila possui um sistema central de controle de pressão de nitrogênio com regulagem individual por doze manômetros calibrados precisamente em função de cada uma das particularidades dos rótulos servidos “on tap”. A seleção dos chopes vai das comerciais Stella Artois às artesanais como a Colorado Índica até importadas como Hofbräu, Guinness, Newcastle Brown Ale e Old Speckled Hen. A refrigeração é um assunto sério. A enorme câmara fria se integra às vitrines do balcão. Há outro sistema, a líquido glicol, que mantém temperaturas diferenciadas — e corretas — para chopes dos estilo lager e ale.

O cardápio é pantagruélico. A extensão da carta de cervejas só perde — por pouco — para a do bar FrangÓ (e por falar nele, a célebre e deliciosa coxinha com catupiry está lá, feita no Vila sob permissão exclusiva do boteco paulistano). Amigavelmente separadas por “famílias”, estilos e países, desfilam tanto rótulos despretensiosos e industriais quanto as grandes brejas belgas trapistas (Westmalle, Chimay, Achel, La Trappe). Potencialize a sensação de estar em um pub londrino e mande descer as “famílias” inglesas Fuller´s e Greene King. Não hesite em se esbaldar nas artesanais Colorado, Backer, Devassa, Baden Baden, Eisenbahn, Schmitt… Comemore tudo isso com uma champegnoise belga DeuS. No Vila Dionísio todas as viagens são possíveis, incluindo as musicais. Na visita deste brejeiro, detonavam no palco os caras do Red Hot Chili Peppers Cover, enquanto o pessoal chacoalhava na pista com copões de Franziskaner Hefe-Weissbier, numa boa. Lindo de ver.

E muito mais. Vale a decoração bacana, o ambiente selecionado, o atendimento atencioso, o imenso balcão pra se encostar e beber, as mesas de sinuca com feltros vermelhos. Vale cada quilômetro até Ribeirão. Vale a pena conhecer. Vá por mim.

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Clique AQUI para saber os endereços e demais detalhes das unidades do Vila Dionísio.

O melhor chope da Terra do Chope

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Por todo o país se comenta que Ribeirão Preto detém o título de Terra do Chope em função da mítica cervejaria Pingüim, que serve há décadas o chope da Antarctica. Na contramão do senso comum, aproveitando uma das minhas idas freqüentes a Ribeirão, no final de semana passado resolvi conhecer o Cervejarium, que é o pub da Cervejaria Colorado, natural da cidade.

Foi na festa de lançamento da revista Beer, do Xavier Depuydt, que fomos apresentados ao Marcelo Carneiro, bem em frente à chopeira da cerveja que produz. Com certeza ele não se lembra da turma do BREJAS, mas nós nos lembraremos sempre do primeiro gole da Indica, a fabulosa breja que é a estrela da Colorado, a qual, segundo nos informaram, é bem cotada no Pocket Beer Guide do falecido crítico Michael Jackson.

O pequeno Cervejarium parece um bar como outro qualquer de Ribeirão Preto, com mesas de plástico na calçada e público descontraído. É dentro da carta de cervejas que está o seu verdadeiro diferencial, recheado de preciosidades do mundo todo. Destaque para as belgas (Chimay, Rochefort, Westmalle, Karmeliet, etc.) e as artesanais brasileiras (Eisenbahn Lust e Falke Monasterium incluídas).

On tap, é hora de esquecer o aguado chope do Pingüim. Queira mais. Escolha entre os quatro tipos de chope da casa, a saber:

  • INDICA – Do tipo India Pale Ale, é produzido com adição de rapadura(!) na fermentação. Âmbar-avermelhado, encorpado, lupulado, notas de torrefação, café, chocolate e malte. Delicioso.
  • APPIA – Chope de trigo com adição de mel(!!). Refrescante e com um ótimo corpo.
  • CAUIM – Chope do tipo Pilsen, com adição de mandioca(!!!), leve, saboroso, maltado e não menos refrescante.
  • NEGRA – Versão Dunkel da Cauim, não disponível em garrafa.

Se é que se pode dizer algo desfavorável ao Cervejarium é a complicada logística para adquirir as cervejas em garrafas. No dia da visita, não havia exemplares disponíveis. Implorei ao staff, no que mandaram trazer da fábrica uma caixa com 7 Indica e 3 Cauim. A Appia estava em falta, o que prejudicará a atividade degustativa da turma do BREJAS. Mas haverá remédio. Qualquer dia desses vamos aceitar o convite feito pela maître do Cervejarium e conhecer a fábrica da Colorado.

Na opinião deste humilde escriba, o título de Terra do Chope dado a Ribeirão Preto deve permanecer, mas as glórias não cabem apenas na conta da Pingüim.

MAURICIO BELTRAMELLI

—————-Mais fotos do Cervejarium——————-

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 Pegando no batente. Vida de degustador tem seus espinhos…

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O freezer e o sonho…

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Colorado Negra

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 Este escriba dando uma força na logística da Cervejaria Colorado

—————————Para saber mais———————————



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