Detalhe da Avaliação
3.9 89Avaliação Geral
4.2
Aroma
8/10
Aparência
4/5
Sabor
17/20
Sensação
4/5
Conjunto
9/10
Esta curiosa cerveja apresentou espuma bege brilhante de boa formação e bela aderência uniforme na taça. O líquido, meio castanho escuro, meio avermelhado, de baixa translucidez, tem aspecto pesado, ressaltado pela carbonatação de bom volume, porém lenta.
Imponente aroma de vinho do porto, ameixa e uvas passas, dulçor caramelado, açúcar queimado, algo de castanhas e de cravo. Presença perceptível de álcool, porém bem suave.
O que o aroma revela também se percebe na boca. O primeiro sorvo entregou, inicialmente, uma acidez picante quase seca, seguida por forte onda alcoólica, que parecia que ia massacrar quaisquer outras características. Felizmente, isso só se deu no primeiro gole; depois, manteve-se o início picante e o meio bem etílico, porém com um final de ótimo equilíbrio entre álcool e dulçor de frutas escuras e açúcar queimado. Insinuações de cereal tostado e de chocolate com passas. E um algo mais que lembrou o inesquecível doce de figo em calda que nossa avó fazia quando a visitávamos.
Corpo levemente licoroso, menos pesado na boca do que se mostrou visualmente. A drincabilidade não é travada; é naturalmente lenta, mas poderá ser difícil para alguns degustadores. A temperatura é um fator importante para esta Eisbock; a impressão é que entre 10 e 12 graus pode-se apreciá-la em sua plenitude.
O álcool é o protagonista, mostra-se em todos os sentidos, mas ainda com toda sua intensidade está bem integrado aos demais elementos.
Não é das melhores cervejas para se tomar sem acompanhamento. Muito apropriada para o frio, caiu realmente bem em um gelado dia de baixa sensação térmica.
Complexa, de personalidade, bela amostra de que o álcool pode "mandar" numa cerveja sem comprometê-la. Difícil crer que surgiu de uma casualidade.
(Aroma: 8,5)
Imponente aroma de vinho do porto, ameixa e uvas passas, dulçor caramelado, açúcar queimado, algo de castanhas e de cravo. Presença perceptível de álcool, porém bem suave.
O que o aroma revela também se percebe na boca. O primeiro sorvo entregou, inicialmente, uma acidez picante quase seca, seguida por forte onda alcoólica, que parecia que ia massacrar quaisquer outras características. Felizmente, isso só se deu no primeiro gole; depois, manteve-se o início picante e o meio bem etílico, porém com um final de ótimo equilíbrio entre álcool e dulçor de frutas escuras e açúcar queimado. Insinuações de cereal tostado e de chocolate com passas. E um algo mais que lembrou o inesquecível doce de figo em calda que nossa avó fazia quando a visitávamos.
Corpo levemente licoroso, menos pesado na boca do que se mostrou visualmente. A drincabilidade não é travada; é naturalmente lenta, mas poderá ser difícil para alguns degustadores. A temperatura é um fator importante para esta Eisbock; a impressão é que entre 10 e 12 graus pode-se apreciá-la em sua plenitude.
O álcool é o protagonista, mostra-se em todos os sentidos, mas ainda com toda sua intensidade está bem integrado aos demais elementos.
Não é das melhores cervejas para se tomar sem acompanhamento. Muito apropriada para o frio, caiu realmente bem em um gelado dia de baixa sensação térmica.
Complexa, de personalidade, bela amostra de que o álcool pode "mandar" numa cerveja sem comprometê-la. Difícil crer que surgiu de uma casualidade.
(Aroma: 8,5)
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