Samichlaus Bier (Classic)

Caraca!!...Muito álcool numa breja só...muito presente tanto no aroma quanto no sabor....é uma sensação diferente de todas as outras brejas q já tomei.....deve ser ótima para se tomar em locais frios...O conjunto, na minha opinião, ficou prejudicado...mas vale a experiência pela história da Samichlaus...

Cor caramelo límpido e translucido lembrando a scott, aroma ocre e lembrando bastante a legumes cozidos e álcool. Pouca ou nenhuma espuma. Dulçor e amargor intensos mas nada se compara a percepção do álcool. Baita cerveja e tomada em pequenos cálices vais a noite toda.

Cerveja de cor cobre translúcida, com espuma bege de média formação epouca duração (mantendo sempre um anel), aroma de malte adocicado e alcool. Sabor extremamente alcoolico, prejudicando o sabor de malte e bem adocicada, em seguida sente-se o alcool forte e queimando. Retrogosto persistente.

-Aparência: coloração marrom clara translúcida e que forma apenas um laço sem qualquer altura e sem marcas na lateral da taça.
-Aroma: malte destacado, além de um dulçor muito grande remetendo a caramelo, o lúpulo não aparece. Tive ainda sensação de frutas vermelhas, açúcar mascavo, baunilha e álcool como se fosse um licor.
-Sabor: acompanha o aroma, o grande destaque é para o adocicado exagerado, leve acidez e ainda mais frutas tais como damasco, ameixa, amora, cereja, doce de figo e mais caramelo.
-Tato: Viscosidade licorosa, um tanto quanto oleosa, encorpada e sem crocância, o álcool apareceu bastante e o retrogosto é adocicado marcante.
-Conjunto: essa é a primeira cerveja aqui no brejas que eu não vi o estilo inserido, seria uma Doppelbock? Não achei muito equilibrada, apesar de muito complexa, não é uma cerveja pra se tomar no dia a dia.

Ao ver uma cerveja com 14% de teor alcoólico, não pude deixar de não comprar, apesar do preço bastante salgado. Resumidamente, posso dizer que essa breja é, como esperado, extremamente forte, mas também extremamente doce, o que, para meu paladar, prejudicou bastante.

Coloração marrom, tendendo para um rubi escuro, avermelhada quando colocada em contra-luz e de líquido brilhante repleto de pequenas bolhas. Espuma de cor beje, densa e cremosa, de formação e duração mediana, pouco persistente, deixando marcas em toda a taça. O aroma é intensamente doce, perfumado e complexo. Traz caramelo e melado, malte, nozes e damasco. O sabor acompanha o aroma, sendo ainda mais forte e mais adocicado, trazendo muito malte, caramelo, melado, notas suaves de mel, frutas vermelhas, algo que me sugeriu amêndoas e damasco. A medida que o gole vai evoluindo, começa-se a notar um amargor discreto e finalmente a presença do álcool, antes completamente escondido. É no final e no retrogosto que essa breja mostra sua força, no auge do seu sabor adocicado e alcoólico, este último ainda que não cortante como eu esperava lendo os comentários dos colegas, mas sim agradável e muito bem inserido. O retrogosto é bastante longo, doce e seco, que me trouxe sensações enjoativas. A carbonatação é mediana, contrariando um pouco a aparência que, pela quantidade de bolhas, sugeria uma carbonatação mais elevada.

A complexidade dessa breja, tanto no aroma quanto no sabor, é indiscutível, porém a achei muito adocicada, que juntamente com sua intensidade, acaba sendo uma cerveja difícil de beber. Seu sabor fica na boca por bastante tempo, e o adocicado em excesso acaba por torná-la muito enjoativa. É necessário bebê-la com muita calma e em goles pequenos. Eu não consegui acabar a garrafa sozinho algumas horas depois do almoço, tive que deixar para terminar no dia seguinte, acompanhada com alguma comida, onde ela se mostrou menos enjoativa. É muito encorpada, de textura realmente licorosa, mas a surpresa foi praticamente não ter sentido o álcool cortante, talvez por estar acostumado a beber licores bem mais alcoólicos. Recomendo experimentá-la, mas seu preço não ajuda a repetir a dose, mesmo para aqueles que gostarem dela. Para meu paladar, ela não agradou, mas sua personalidade e complexidades são notáveis.