Abbaye des Rocs Brune

Como todas as Trappistas é sensacional e já vai pra lista.

Bem semelhante a Achel Brune 8.
Coloração castanho acobreada, com notas de rubi ao fundo e à luz.
Espuma bege, de média/alta formação e duração, bem perene e marcando belamente as laterais do copo.
Aroma de caramelo, ameixa e nozes, com notas fenólicas.
Sabor bem equilibrado do dulçor do malte de caramelo, com um torrado no conjunto e mesclando-se com as notas frutadas de ameixa, nozes e chocolate. Seus 9% de graduação alcóolica é bem presente, porém só agrega ao conjunto pois não agride.
Final levemente amargo e picante.
Consistência mais licorosa.
Corpo e carbonatação média.
Mais uma Belgian Dark Strong Ale de tirar o chapéu.

Dark strong ale belga puro-malte, produzida sem a adição de açúcar normalmente utilizada para dar cor e não deixar a cerveja tão densa. No seu lugar, leve 7 tipos de malte para obter a cor e o sabor do estilo. Apesar de ser puro-malte, não exibiu doçura residual muito alta, sendo antes bem seca e amarga, à moda trapista. A cor é castanha escura e opaca, com creme de boa persistência. O aroma é bem rústico, com especiarias evidentes e sem aquele frutado forte de outras do estilo. Sobressaem-se aromas de ervas finas de lúpulos europeus, com um toquinho de camomila sugerindo Saaz. Ela evidencia bem os condimentos da receita, com cascas de laranja bem evidentes, algo de sementes de coentro (lembra até uma witbier) e muito alcaçuz. Caramelo, rum, tomate seco e medicinal fecham a conta. Na boca, entra meio docinha (como pede o estilo), mas logo depois seca bem e abre uma leve picância e um amargor atipicamente forte, que se prolonga no final. O corpo é médio, bem seco para o estilo, evidenciando a escassez de açúcares residuais, com alta carbonatação. No geral, é uma dark strong ale de personalidade, bem rústica e amarga, ao estilo trapista, mas sem a complexidade de álcoois e fenóis das melhores do estilo. Não é uma interpretação do estilo que me agrade muito, mas deve agradar quem procura uma belga mais rústica.

Incrível. Obviamente belga pelo sabor e aromas. taça da duvel 330ml.

não espumou muito, talvez devido a temperatura estar um pouco baixa. cor marrom escura, de caramelo tostado. não consegui ver muita carbonatação, mas pode ser devido à baixa iluminação do local.Com bastante sedimentos.

Sensacional no aroma. De certa forma lembra presunto, mas nada no nível da rauchbier märzen. Pro final, sutilmente aparece no gosto.

Oprimeiro gosto que veio foi um FORTE CAPUCCINO, sabor este que persistiu ao longo da degustação.
logo depois, com o esquentar da temperatura surge um sabor de ameixas. talvez um leve aroma de frutas vermelhas, já forçando uma certa barra pois não foi tão evidente.

minha namorada, companheira de degustação jura de pé junto pelo sabor de chocolate belga(Guylian, pra quem já comeu) que pra mim talvez seja mais aftertaste. de qualquer forma é sutil. Talvez trufas de chocolate.

malte predomina, principalmente tostado e doce.café no final do copo, parecendo nescafé com leite.

Já no finazinho (últimos goles), depois de airar, surge gosto de açúcar torrado(daqueles que a gente esquece panela).

adocicada mas nada exagerado. não há tanto lupulo para cortar o doce, o que nesse caso ficou agradável.

conforme foi esquentando os aromas foram se desenvolvendo, assim como o gosto. Não se percebe o alcool.

cerveja extremamente complexa, vale a degustação.

A boa carbonatação da cerveja é notada ao abrir a tampinha, que libera gás com abundância.

Ao despejar no copo, excelente formação de espuma caramelo, mas com pouca resistência. O líquido é ocre, acastanhado e opaco. No nariz, sente-se castanhas, caramelo, frutas secas.

A boca acompanha o nariz, castanha, nozes, chocolate uma explosão de um agradável dulçor, não exagerado/ artificial.Logo em seguida, o dulçor inicial é cortado por uma bela carga amarga, equilibrando incrivelmente a cerveja.

Estupenda cerveja.

Coloração marrom avermelhada e espuma bege de ótima formação e duração. No aroma há muita complexidade, primeiro uma forte presença de frutas vermelhas e especiarias como castanhas, depois chocolate, baunilha e frutas, mais precisamente maçãs, bananas passas e frutas escuras como ameixas. Chama a atenção a quantidade de sedimentos suspensos, talvez por conta da tripla refermentação que a breja sofre. Na boca, a carbonatação é intensa, o líquido é licoroso, tem leve tostado aparente e novamente uma boa porção de frutas. O final é seco e persitente, tostado e adocicado, fazendo lembrar açúcar mascavo/queimado.