Detalhe da Avaliação
4.1 38
(Atualizado: 19 de Abril de 2013)
Avaliação Geral
4.7
Aroma
10/10
Aparência
3/5
Sabor
19/20
Sensação
5/5
Conjunto
10/10
Aparência marrom escura e turva, com tons avermelhados e alta carbonatação. O colarinho é marrom claro e sobe a um dedo logo após o pour, descendo então para uma película de superfície. Retenção nas laterais é moderada a alta. Apesar de não ter defeitos gritantes na aparência sua cor infelizmente não faz jus ao resto da cerveja.
Aroma sensacional de aspecto lactico/azedo sobre o qual paira uma enormidade de notas de frutas vermelhas, principalmente cerejas, framboesas e uvas. Devo frisar que não ha adição de frutas, é tudo produto da fermentação. Finaliza spicy e com notas amadeiradas de caravalho. É preciso "acostumar" o olfato com as notas ácidas para melhor perceber as frutas e a madeira. Um delicioso exercício sensorial.
Na boca, começa doce na ponta da lingua e transiciona para o azedo quando chega nas mucosas jugais e na retrofaringe. Novamente cereja e frutas vermelhas aparecem, mas em menor grau em relação ao aroma. O equilibrio na hora do gole é impressionante - pra quem ja tomou outras cervejas sour isso é gritante. Somente no aftertaste que o azedo realmente aparece e faz a boca salivar.
O corpo é medio, assim como a carbonatação. Mouthfeel bem seco, lembrando vinho tinto e champagne. Novamente, não custa repetir essa palavra: Equilíbrio.
Resumo da Ópera: Cerveja definidora do estilo Flanders Red. O balanço é impressionante, mostrando o que a combinação de fermentos "selvagens", maturação em madeira e blendagem profissional podem conseguir.
Aroma sensacional de aspecto lactico/azedo sobre o qual paira uma enormidade de notas de frutas vermelhas, principalmente cerejas, framboesas e uvas. Devo frisar que não ha adição de frutas, é tudo produto da fermentação. Finaliza spicy e com notas amadeiradas de caravalho. É preciso "acostumar" o olfato com as notas ácidas para melhor perceber as frutas e a madeira. Um delicioso exercício sensorial.
Na boca, começa doce na ponta da lingua e transiciona para o azedo quando chega nas mucosas jugais e na retrofaringe. Novamente cereja e frutas vermelhas aparecem, mas em menor grau em relação ao aroma. O equilibrio na hora do gole é impressionante - pra quem ja tomou outras cervejas sour isso é gritante. Somente no aftertaste que o azedo realmente aparece e faz a boca salivar.
O corpo é medio, assim como a carbonatação. Mouthfeel bem seco, lembrando vinho tinto e champagne. Novamente, não custa repetir essa palavra: Equilíbrio.
Resumo da Ópera: Cerveja definidora do estilo Flanders Red. O balanço é impressionante, mostrando o que a combinação de fermentos "selvagens", maturação em madeira e blendagem profissional podem conseguir.
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