Detalhe da Avaliação
3.4 9
(Atualizado: 16 de Maio de 2015)
Avaliação Geral
3.5
Aroma
8/10
Aparência
4/5
Sabor
14/20
Sensação
3/5
Conjunto
6/10
A "Van Honsebrouck" é uma cervejaria familiar belga nascida em 1865 na cidade de Ingelmunster. Originalmente denominada "Sint-Jozef Brewery", ela está hoje sob o comando da 5ª geração da família Van Honsebrouck.
Apesar do rótulo afirmar se tratar de uma 'Gueuze', acaba sendo mais apropriado classificá-la como uma 'Lambic Faro'. Isso porque sua composição inclui açúcar e adoçante (stévia). De qualquer maneira, o produto final resulta de um 'blend' entre 'lambics' jovens e velhas.
*A unidade degustada venceu há quase dois meses.
Líquido cor de cobre translúcido com alguma turbidez. No copo exibe espuma bege de baixa formação e média duração.
O aroma apresenta intenso toque animal proveniente da levedura 'Brettanomyces' que se desdobra em notas de couro, manto de cavalo, leve baunilha e especiarias. Forte traço de malte açucarado emerge em paralelo, sufocando a plena expressão dos ácidos láticos e acéticos. Agradável frutado ecoa em segundo plano com ares de maçã e araçá bem maduros. Muito bom!
Infelizmente, a boa complexidade do aroma não se confirma no paladar. De corpo baixo-médio e carbonatação amena, seu sabor acaba saturado pelo forte traço de açúcar e caramelo com claros sinais de oxidação. Isso não a deixa tão doce, mas acaba ofuscando as notas de couro e especiarias que padecem frente aos sinais metálicos. O final segue levemente ácido e terroso com reminiscências de açúcar e ferrugem. Ligeiro gosto de adoçante assombra o 'aftertaste'. 'Drinkability' mediana.
Certamente a tardia validade do exemplar prejudicou o conjunto visto o baixo potencial de guarda de lambics açucaradas. Mesmo assim a degustação foi prazerosa e creio que vale a pena conhecê-la.
Apesar do rótulo afirmar se tratar de uma 'Gueuze', acaba sendo mais apropriado classificá-la como uma 'Lambic Faro'. Isso porque sua composição inclui açúcar e adoçante (stévia). De qualquer maneira, o produto final resulta de um 'blend' entre 'lambics' jovens e velhas.
*A unidade degustada venceu há quase dois meses.
Líquido cor de cobre translúcido com alguma turbidez. No copo exibe espuma bege de baixa formação e média duração.
O aroma apresenta intenso toque animal proveniente da levedura 'Brettanomyces' que se desdobra em notas de couro, manto de cavalo, leve baunilha e especiarias. Forte traço de malte açucarado emerge em paralelo, sufocando a plena expressão dos ácidos láticos e acéticos. Agradável frutado ecoa em segundo plano com ares de maçã e araçá bem maduros. Muito bom!
Infelizmente, a boa complexidade do aroma não se confirma no paladar. De corpo baixo-médio e carbonatação amena, seu sabor acaba saturado pelo forte traço de açúcar e caramelo com claros sinais de oxidação. Isso não a deixa tão doce, mas acaba ofuscando as notas de couro e especiarias que padecem frente aos sinais metálicos. O final segue levemente ácido e terroso com reminiscências de açúcar e ferrugem. Ligeiro gosto de adoçante assombra o 'aftertaste'. 'Drinkability' mediana.
Certamente a tardia validade do exemplar prejudicou o conjunto visto o baixo potencial de guarda de lambics açucaradas. Mesmo assim a degustação foi prazerosa e creio que vale a pena conhecê-la.
Detalhes
Degustada em
15/Maio/2015
Envasamento
Volume em ml
375 ml
Onde comprou
Stand Armazém do Nono, Festival Brasileiro da Cerveja, Blumenau - SC
Preço
R$ 10,00
Comentários
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