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Cantillon Grand Cru Bruocsella

Brejas
Updated 08 de Outubro de 2019
 
3.8 (6)
5516 0 1

Avaliações dos usuários

2 avaliações com 5 estrelas
6 avaliações
 
33%
 
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33%
2 estrelas
 
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1 estrela
 
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Avaliação Geral
 
3.8
Aroma
 
8/10(6)
Aparência
 
4/5(6)
Sabor
 
15/20(6)
Sensação
 
4/5(6)
Conjunto
 
8/10(6)
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Avaliação Geral
 
4.8
Aroma
 
10/10
Aparência
 
5/5
Sabor
 
19/20
Sensação
 
4/5
Conjunto
 
10/10
Esta cerveja é uma lenda. Todo produtor de lambics tradicionais envelhece sua lambic em barris de carvalho por pelo menos 3 anos, para blendar com lambics mais jovens para a produção da gueuze. Mas poucas são as cervejarias que engarrafam a lambic plenamente madura sem misturá-la a outras mais jovens. É exatamente isso que a Cantillon faz em sua Grand Cru Bruocsella, fruto de barris especialmente selecionados em que a lambic envelheceu durante três anos, dando origem a uma verdadeira joia. A lambic plenamente madura possui uma acidez um pouco mais elegante do que as mais jovens e mostra uma vertiginosa complexidade de aromas de envelhecimento e produzidos pelas Brettanomyces. E mais um detalhe: como não é blendada nem tem adição de açúcares no envase, ela não refermenta e, portanto, chega ao copo totalmente sem carbonatação, parecendo um vinho branco. A safra 2009 (envasada em 2013) mostrou uma bonita cor âmbar, brilhante e transparente, obviamente sem creme, mas mesmo assim formou um "anel" cremoso nas bordas da taça. O aroma explode em camadas de complexidade e mostra frutado bem mais intenso do que os aromas animais. O que mais chama atenção é a profusão de frutas maduras - pêssegos, nectarinas, tangerinas, damascos secos, framboesa e lima-da-Pérsia, misturados a um toque de baunilha do carvalho, sugerindo delicadas tortas de frutas e se aproximando muito da suculência dos vinhos brancos feitos com uvas Chardonnay (meta de vários produtores de lambics). Há muito mineral, apimentado e terroso, bem como toques de madeira seca, mel, pão branco, mostarda, folhas secas e um tiquinho de acético, Os aromas animais das Brettanomyces ficam em segundo plano, bem mais discretos do que na gueuze. Na boca, a acidez é surpreendentemente gentil e elegante, mostrando até uma leve doçura licorosa no início e no final. O corpo é leve, sutilmente oleoso, sem nenhuma sensação frisante e com taninos macios, o que a torna fácil de beber, mas um pouco desestruturada, levando a um final pouco expressivo na boca - seu único ponto baixo. Cerveja clássica, que todo fã de lambics deveria ter a oportunidade de provar uma vez na vida. É uma pena que tão poucos produtores envasem suas lambics maduras em blendar!

Detalhes

Degustada em
23/Novembro/2013
Envasamento
Volume em ml
750 ml
Onde comprou
Belgiuminabox.com
Preço
14,50 euros
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Avaliação Geral
 
4.5
Aroma
 
10/10
Aparência
 
5/5
Sabor
 
17/20
Sensação
 
4/5
Conjunto
 
9/10
Com certeza, quando se trata de Lambic, o primeiro nome que vem a cabeça da maioria é Cantillon. Esta é nada mais, nada menos do que a cerveja base da mais tradicional cervejaria de cervejas de fermentação espontânea, usada para fazer as Gueuze, Fruit Lambics, etc. Completamente sem blends.
Apresentou coloração alaranjada e com pouca translucidez. A espuma, mostrou coloração marfim, um bom volume e uma duração extremamente impressionante.
Os aromas de levedura selvagem estão lá, mas trazendo até uma pegada mais frutada do que eu esperava, mesmo que meio "passado". Remeteu principalmente a framboesas, grapefruit, limão e maçã verde. Ao fundo, aromas mais rústicos, que lembraram madeira e terra molhada.
Na boca apresentou pouco de malte e uma acidez até moderada, para uma Lambic sem blends. Confesso que esperava um vinagre. O mais surpreendente, são os tons salgados que chegam a lembrar azeitona e salmora, além do amargor, bem pronunciado. Para falar a verdade, as Lambics que provei na Bélgica, em geral erm muito mais amargas e menos ácidas do que as que tive oportunidade de provar em terras tupiniquins, principalmente as Cantillon. Ao final, toques terrosos e herbais, que lembram folha de coentro e rúcula. Apresentou um corpo leve e macio, com pouca carbonatação.
Surpreende pela complexidade de aromas e pelo amargor herbal relativamente intenso para o que se espera de uma Lambic. Apesar de não ser do tipo que agrada a todos, é quase uma degustação obrigatória para se entender o estilo. Eu particularmente adoro a Lambics e a base da Cantillon foi uma das que mais me encantou.

Detalhes

Degustada em
03/Outubro/2011
Envasamento
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