De Ranke Guldenberg

Boa strong ale. Não é excepcional

Coloração amarela alaranjada, totalmente turva, com creme branco, de boa formação mas que não persistiu por muito tempo.
Seu aroma é muito frutado proporcionando notas cítricas que remetem a laranja acompanhado do malte que também se faz presente.
No sabor primeiro percebe-se o cítrico juntamente com o lúpulo e logo em seguido o malte vem chegando proporcionando o equilíbrio no conjunto. Apesar de seus 8,5% o álcool é muito bem inserido não aparecendo na degustação.
A junção das leveduras belgas com essa "pegada" mais lupulada remetendo aos americanos proporciona uma experiência muito boa.

Colore arancia torbido e schiuma decisa. Ben inserita nelle acratteristiche tipiche (amaro, sapori fruttati. E' De Ranke !!!

Laranja claro, creme branco de boa formação e breve duração. Aroma típico frutado, no paladar corpo leve, final seco, destaque para laranja, depois cravo. Cítrica, bom amargor, agrada sem maiores destaques. Média e correta.

Esta tripel belga se caracteriza por sua virtuose, com um paladar e evolução definidos e equilibrados e uma boa harmonia entre as características de lúpulo e leveduras, resultando num coerente perfil cítrico e condimentado. Vertida na taça, apresenta cor amarela levemente queimada, opaca, com um bom creme denso, de volume mediano e boa permanência. Aroma e sabor são bastante congruentes entre si: frescos, cítricos e com equilíbrio entre o lúpulo, os fenóis e os ésteres. Predominam levemente os últimos, remetendo vividamente a laranjas (fiquei até imaginando se não há adição de cascas de laranja na receita). O lúpulo também é bastante presente, principalmente no aroma, apresentando um bom frescor cítrico remetendo a limão equilibrado por toques mais fechados, terrosos e condimentados, que lhe dão ares de nobreza. As leveduras ainda trazem toques de xarope e de cravo, principalmente no sabor. O malte fica num honroso segundo plano, apresentando notas de mel perceptíveis mas discretas, sem interferir com as características cítricas e condimentadas. Destaque para o paladar e a evolução: ela tem um equilíbrio simétrico entre a doçura e o amargor, com uma acidez também relevante mas bem encaixada, evoluindo de forma consistente e sem percalços de uma entrada mais adocicada e ácida para um final mais amargo e seco com retrogosto bastante vívido de laranja, mel e terroso. O corpo é médio-alto, com uma textura aveludada, e a carbonatação é vívida. O resultado é uma tripel em que leveduras e lúpulo se combinam de forma muito harmoniosa, ambos com um perfil cítrico e condimentado reforçando-se mutuamente, e competentemente amparadas por um paladar bem definido. Embora talvez lhe falte algum brilho ou surpresa para fazer deste um rótulo de primeira classe, trata-se sem dúvida de uma receita segura de si e finamente executada.