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Kriek De Ranke

Brejas
Updated 13 de Fevereiro de 2017
 
3.9 (8)
4277 0 2

Avaliações dos usuários

7 avaliações com 4 estrelas
8 avaliações
5 estrelas
 
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Avaliação Geral
 
3.9
Aroma
 
8/10(8)
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Avaliação Geral
 
3.9
Aroma
 
8/10
Aparência
 
3/5
Sabor
 
16/20
Sensação
 
4/5
Conjunto
 
8/10
Lambic avermelhada e turva.
Aroma de amêndoas e cereja. No paladar, acidez e madeira
Aftertaste ácido.
Gostei muito!

Detalhes

Degustada em
30/Outubro/2010
Envasamento
Onde comprou
Curso de Sommelier de cerveja da ABS
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(Atualizado: 04 de Novembro de 2010)
Avaliação Geral
 
4.4
Aroma
 
10/10
Aparência
 
3/5
Sabor
 
17/20
Sensação
 
5/5
Conjunto
 
9/10
Excelente kriek lambic que se apoia num sutil e competente jogo de contraste, equilíbrio e complementaridade entre o aroma frutado e adocicado na medida e um paladar ácido e tânico definido e sólido. Na verdade, a rigor, trata-se de um blend de uma lambic (da cervejaria Giardin) com uma sour ale feita com levedura selvagem da Rodenbach (tradicional produtora de Flanders red ale), que passa por segunda fermentação com cerejas inteiras. O resultado mais que compensa esse complexo processo. Vertida na taça, ostenta um vermelho-rosado intenso para o estilo, com certa opacidade e uma espuma rosada alta e de média persistência. O aroma é um deleite: adocicado, rústico, complexo e sutil, mostra um ótimo equilíbrio entre as características da fruta e da fermentação espontânea. Dominam levemente as notas frutadas, remetendo evidentemente a cerejas, tanto frescas quanto em calda, com um toque complementar que me lembrou ainda framboesa. Ao lado da fruta, claro, o aroma de Brettanomyces sugerindo sal de frutas. Ao fundo, sutis, notam-se ainda os traços da complexidade de aromas que caracteriza a cerveja-base (que é a mesma da Cuvée de Ranke), ainda que de forma moenos evidente: algo de casca de árvore e um toquezinho de damascos complementam o aroma. No sabor, o adocicado da fruta perde um pouco sua intensidade e a secura da fermentação espontânea domina: Brettanomyces em destaque, com toques de casca de árvore e água tônica ou quinino ao fundo, acompanhados de toques frutados de cerejas, um pouco menos vívidas e vibrantes que no aroma, pendendo para para o azedinho da fruta fresca. Não achei o malte muito relevante. O paladar é intenso e definido - pode oferecer um desafio para quem não está acostumado com lambics mais secas. Há uma forte acidez com sensação de secura e presença robusta de taninos, fortes toques salgados, com algum amargor tânico ao fundo e doçura suave. Beira o desequilíbrio, mas a secura ajuda a mantê-la coesa, elegante e drinkable, e a doçura, ainda que suave, é muito competentemente inserida, manifestando-se de forma progressiva no retrogosto e amparando a acidez residual de forma correta, sem "sujar" sua acidez. O corpo é leve, com uma textura seca e adstringente, com sensação de taninos sólida mas não excessiva que lhe dá firmeza. O álcool é pouco perceptível, e a carbonatação alta e frisante lhe acentua a leveza. Tudo isso, no geral, transforma-a em uma cerveja ao mesmo tempo marcante mas leve e elegante, mais fácil de beber do que se supõe a princípio. Seu destaque mais positivo, para mim, é o competente e poderoso jogo de contraste entre o aroma bem frutado, puxando para o doce, e o paladar ácido e seco, combinação que resulta em bom equilíbrio que os cada elemento não teria isoladamente. Apesar da boa presença da fruta (como pede o estilo), algo da complexidade da Cuvée de Ranke ainda se deixa entrever aqui, o que é positivo. Como ponto negativo, destaco um certo descompasso que senti entre o aroma, mais vibrante e frutado, e o sabor, que perde um pouca da complexidade talvez devido à acidez dominante. Uma ótima realização da proposta: a acidez não é excessiva a ponto de descaracterizar a doçura da fruta, enquanto esta não descaracteriza a acidez da fermentação espontânea. O preço é salgado, mas ela não decepciona.

Detalhes

Degustada em
15/Setembro/2010
Envasamento
Volume em ml
750 ml
Onde comprou
Empório Alto dos Pinheiros
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