Stella Artois

Tem seu charme e superioridade, mas é breja de mercado...

Conheço esta breja desde 2006, já havia tomado antes, mas só agora decidi comprar uma garrafa para degustação. Portanto, o exemplar avaliado foi fabricado aqui no Brasil. Ao despejar no copo, estranhei o que vi: líquido palha, remetendo a um dourado muito claro, totalmente translúcida e brilhante, com pouquíssima formação de creme, ralo e de baixa persistência. Seu aroma é suave, e é possível sentir um pouco de lúpulo e malte (o primeiro com maior evidência). No paladar, mostrou ser uma Pilsen comum, discreta. De baixo amargor, é possível sentir um pouco de malte, além de ser um pouco mais lupulada que a maioria das Pilsen "Premium" produzidas em larga escala pelas grandes crevejarias nacionais. Trata-se de uma cerveja sem muita personalidade, suave, de média-alta carbonatação, sendo assim, refrescante e fácil de beber em grandes quantidades. Como já citaram, é claro que as pessoas que estão acostumadas a beber Skol, Brahama, etc vão achar a Stella "amarga e forte", mas aqueles habituados com as cervejas "especiais", artesanais e/ou importadas certamente vão discordar. Por fim, seu custo-benefício é apenas razoável. Vale lembrar que a Heineken é melhor opção por exemplo, pois a holandesa é muito mais saborosa, melhor elaborada além de ser mais barata (minha opinião).

Bem mediazinha essa cerveja. Não acha nada demais embora esteja ligeiramente acima da média das "comuns" que se encontra por aí.

Custo a acreditar que realmente me deram um chopp Stella. Muito diferente das Ln que eu bebi, principalmente no aroma, que sempre considerei uma identidade nesta breja, sendo muito peculiar. Um pouco mais escuro que os chopps de rotina, um dourado, a espuma bem branca durou pouco, o creme um pouco mais denso. Um chopp melhorzinho que valeu o preço que paguei, mas só o pedi por falta de outras opções no recinto.

dourada, de creme branco de baixa formação e curtissima duração.
Uma cerveja, assim como a Heineken, que foi "tropicalizada" e perdeu muito com isso, ainda bem que a Heineken não foi tão prejudicada quanto a Stella para se adequar ao paladar brasileiro.
Lúpulo evidente demais, tanto no aroma quanto no sabor.
Pena ser um pouco dificil encontrar a original belga em terra brasilis.