Cadastre-se

Westvleteren Extra 8

Hot
Mauricio Beltramelli
Updated 15 de Outubro de 2022
 
4.5 (52)
29103 0 9

Avaliações dos usuários

52 avaliações
 
62%
 
37%
 
2%
2 estrelas
 
0%
1 estrela
 
0%
Avaliação Geral
 
4.5
Aroma
 
9/10(52)
Aparência
 
5/5(52)
Sabor
 
18/20(52)
Sensação
 
5/5(52)
Conjunto
 
9/10(52)
Para escrever uma avaliação por favor registre-se ou .
De volta ao item
52 resultados - mostrando 6 - 10
« 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 »
Ordenar
Avaliação Geral
 
4.6
Aroma
 
10/10
Aparência
 
4/5
Sabor
 
18/20
Sensação
 
5/5
Conjunto
 
9/10
De coloração marrom escura, turva. Espuma bege escuro, de bolhas médias e de boa persistência. No aroma, uma explosão de complexidade: uvas passas, nozes, chocolate, caldo de ameixa e canela. No sabor, início doce e final amargos, mas não tão complexo quanto o aroma, trouxe notas de malte, torrefação, lúpulo e álcool, deixando uma leve característica licorosa. Carbonatação alta. Corpo leve para médio.

Uma [BJCP2015] 26D: Belgian Dark Strong Ale mítica! Brassada e abençoada por mãos que louvam ao Senhor na maior parte do tempo.

Detalhes

Degustada em
25/Dezembro/2017
Envasamento
Volume em ml
330 ml
Denunciar esta avaliação Comentários (0) | Considera esta avaliação útil? 0 0
Avaliação Geral
 
4.1
Aroma
 
8/10
Aparência
 
5/5
Sabor
 
17/20
Sensação
 
4/5
Conjunto
 
7/10

Detalhes

Envasamento
Denunciar esta avaliação Comentários (0) | Considera esta avaliação útil? 0 0
Avaliação Geral
 
4.3
Aroma
 
8/10
Aparência
 
3/5
Sabor
 
18/20
Sensação
 
5/5
Conjunto
 
9/10
Aroma frutado, condimentado e tostado.

Na taça ela é marrom escuro, bem turva. Espuma beje, de média altura e curta duração.

É a mais tostada das três e isso lhe confere uma personalidade diferente.
Ameixa, passas, chocolate amargo e pimenta. Uma mistura rica de sabores. Doce e tostada.
Final frutado e citrico.
Complexa.
Me agradou muito!

Detalhes

Envasamento
Denunciar esta avaliação Comentários (0) | Considera esta avaliação útil? 0 0
Avaliação Geral
 
4.6
Aroma
 
9/10
Aparência
 
4/5
Sabor
 
19/20
Sensação
 
5/5
Conjunto
 
9/10
Uma degustação cheia de aura, feita no In de Vrede, o café da Westvleteren.
Coloração marrom escura, formando espuma bege cremosa e de longa duração. Aromas bastante complexos, com notas de ameixas pretas, caramelo e um leve tostado/malte; conforme a temperatura da taça subia um pouco, os aromas ficavam mais pronunciados. O sabor acompanha o aroma, e tem também um leve calor do álcool. Carbonatação na medida certa. Um espetáculo.

Detalhes

Degustada em
27/Maio/2017
Envasamento
Volume em ml
355 ml
Denunciar esta avaliação Comentários (0) | Considera esta avaliação útil? 0 0
(Atualizado: 24 de Fevereiro de 2016)
Avaliação Geral
 
5.0
Aroma
 
10/10
Aparência
 
5/5
Sabor
 
20/20
Sensação
 
5/5
Conjunto
 
10/10
Rankings foram feitos para botar ordem naquilo que não há. Parece fácil quando tens 5 ou 10 coisas, mas quando passa disso a ordem para de fazer sentido na cabeça da gente. E para complicar ainda mais existem as diferenças subjetivas e os consensos que são difíceis de achar.

Bem, recentemente perdi o auxílio da minha provadora oficial de cervejas nesta árdua tarefa de botar em fila o “infileirável” montante de fermentados. Cansada dos diferentes gostos e diante de uma última prova inesquecível chegamos à conclusão de que este ranking era inviável. Conto então para vocês o que se passou.

Conversando no trabalho sobre nossa incursão pelas cervejas belgas, comentaram conosco que existia uma pequena exclusividade que somente aqueles que aqui vivem têm acesso mais frequente. Não se trata de nada ilegal, ou mesmo cujo comercio é restrito aos locais, mas de uma cerveja cuja produção permaneceu pequena ao longo dos muitos anos, e cujos mestres cervejeiros assim preferiram manter. Trata-se da preciosa Westvleteren produzida pelos monges trapistas da Sint-Sixtusabdij van Westvleteren ou Abadia de São Sisto de Westvleteren. São monges beneditinos cenobitas, o que significa que vivem em comunidade, que para manterem-se fazem e vendem sua cerveja, além de normalmente existir uma de menor teor alcoólico para consumo próprio. Existem seis mosteiros que produzem autênticas cervejas trapistas: Achel, Chimay, Orval, Rochefort, Westmalle e Westvleteren. Ao longo de nossa estada aqui tínhamos tido contato com apenas cinco delas.

Conseguir uma Westvleteren é dificílimo hoje em dia. Em tempos idos poder-se-ia tomar uma em um bar especializado em Nova Iorque. Hoje, devido ao fato de ter sido considerada por Michael Jackson (não o falecido recentemente, mas outro que era um dos maiores especialistas em cerveja [descobri que ele faleceu em 30 de agosto de 2007]) como a melhor cerveja do mundo, sua comercialização tornou-se restrita e com um conjunto de regras que os monges resolveram aplicar. Vamos a elas:

1. Os monges se recusam a produzir mais do que o necessário para manter sua pacata vida e seu mosteiro em boa forma, além dos trabalhos voluntários que fazem;
2. As cervejas são produzidas segundo uma escala específica e para pegá-las é necessário agendar com antecedência, não sendo possível comprar diferentes tipos em uma mesma oportunidade (eles fabricam três tipos);
3. Só são aceitas encomendas antecipadas por telefone sendo permitida apenas uma encomenda por mês por placa de carro e numero de telefone;
4. As cervejas são vendidas em engradados de 24 com garrafas de 330ml e o número de engradados máximo é definido pelos monges a cada vez (já foi de 10, mas ultimamente não passa de 3, sendo o mais comum 2 engradados);
5. A data de coleta também é agendada e paga-se um depósito pelas garrafas e pelo engradado de madeira na qual elas são carinhosamente colocadas;
6. Qualquer um que comprá-la está proibido de revendê-la, tendo inclusive que assinar um termo ao pegar a cerveja.

Outra curiosidade é que a cerveja não tem rótulo e a única identificação do produto é a tampa da garrafinha e os engradados. Podem-se experimentar todas elas no mosteiro e comprar copos da cerveja (algo que aqui na Bélgica é obrigatório, pois não se bebe nada sem ser no copo específico da bebida), mas não se pode levar nem uma para casa. E para terminar, os monges não tem nada de gananciosos. Apesar de toda a fama e da procura elevada pelo seu produto, estes continuam mantendo o mesmo preço da cerveja, nem mais, nem menos.

Com todas estas questões em jogo ficamos obviamente curiosíssimos em provar a tal Westvleteren. A oportunidade obviamente veio, pois caso contrário este post não faria sentido.

Fomos convidados por um dos colegas do trabalho a jantar em sua residência. Bart trabalha lá faz muito tempo, e tivemos a oportunidade de conhecê-lo brevemente quando esteve no Rio no ano passado em um congresso. Honrados com o convite, nós nos dirigimos no dia e hora marcada a sua casa, uma breve caminhada a partir do trabalho. Fomos recebidos com muito carinho e atenção e tivemos uma noite agradabilíssima com um jantar de rei e a companhia dele, de sua mulher Lieve e do pequeno Lucas de 2 anos de idade. Compartilhamos diferentes experiências de viagens, nos falando sobre o Chile e ele sobre a Tailândia. Uma oportunidade única para poder se aproximar mais e realmente conhecê-los.

Ao final de tudo, de súbito surge na mão do Bart uma garrafa sem rótulo, guardada segundo ele já faz algum tempo. Bart tem o costume de tempos em tempos ir ao mosteiro e comprar umas Westvleteren para seu consumo. Guarda-as como vinho, para amadurecerem com o tempo, coisa que só mesmo a estas cervejas é permitido e recomendado. Com generosidade ofereceu-nos a última que tinha (uma Trappist Westvleteren 8) para que não saíssemos daqui sem saber o seu significado.

É realmente digna de uma oração. Com uma belíssima cor, e uma cremosidade na língua que impressiona. Chega a lembrar o sabor ou textura do leite por segundos ao longo do tempo em que seu precioso conteúdo se espalha na boca. Minha companheira sentia um quê de pão de mel, e para mim já me faltavam palavras para descrevê-la. De fato, diante dela, um ranking de cervejas não faz sentido. Tentei buscar parentes próximos, já que irmãs seria impossível. Quem sabe um pouco da Sint Bernardus, ou mesmo uma Trappistes Rochefort 10, mas a verdade mesmo é que nenhuma delas pode ser considerada como similar ou genérica desta Westvleteren. Forma uma comunidade a parte, tal como o mosteiro. Talvez dissesse que faria mais sentido não como trapista e sim cartuxo (monges que vivem em retiro, eremitas) pela sua singularidade. Tem que ser provada, degustada, com respeito e carinho, pois faz você acreditar que realmente existem coisas que só se vivencia uma vez na vida.

Jamais saberei compara-la a alguma outra. Talvez pelo momento, ou quem sabe pelo tempo de estocagem que o Bart deu a ela. O que é certo é que esta foi uma experiência única e que vai ficar na minha memória. Com certeza na da minha companheira também, que depois disso disse que não provaria mais nenhuma outra enquanto aqui estivesse. Eu prossigo na minha exploração, na busca pela cerveja perfeita. Para ser sincero, da quase perfeita, pois o diamante eu já encontrei.

Detalhes

Degustada em
09/Janeiro/2010
Envasamento
Volume em ml
330 ml
Onde comprou
casa de um amigo
Preço
não se aplica
Denunciar esta avaliação Comentários (0) | Considera esta avaliação útil? 1 0
52 resultados - mostrando 6 - 10
« 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 »
Cadastre-se