Bierbaum Weiss Helles

Mediana para menos.
A Aparência é fantástica: um dourado vibrante e acobreado, uma espuma fodelona e persistente. Ainda acho que ela deveria ser mais opaca, mas tudo bem.
O Aroma é ralo, bem ralo, de fermento e pão, mas da uma tristeza na gente.
O Gosto também tem pão e fermento, além de cravo, mas ela da uma puxada no gosto do cravo, e chega a ser forçado.
Ela não desce legal e não é uma cerveja refrescante, eu não lembro com certeza mas paguei entre 15 e 25 reais. Por esse valor é muito melhor comprar uma OPA de 9.90 (Lembrando que as duas cervejas são de Santa catarina, então se a loja vende Bierbaum, também vende OPA :) )

Alaranjada, turva, com espuma levemente alaranjada, pouco cremosa e de curta duração.
No aroma predomina o frutado, banana verde. Não encontrei notas evidentes de cravo e pão, características do estilo.
Sabor segue o aroma, com toques cítricos. Bastante aguada. Final ácido, meio desagradável.
Das Bierbaum que tomei até hoje, essa é a que mais deixou a desejar, tanto no aroma quanto no sabor. E também na espuma rala, que desapareceu por completo.
Está cada vez mais difícil achar uma cerveja de trigo que me agrade, talvez por isso eu não seja um grande fã do estilo.
Diferente das outras Bierbaum que degustei, esta serve apenas para refrescar.

Possui um creme bem abundante, que se forma com grande facilidade, e tem uma persistência fantástica, de coloração alva. O líquido já tem uma coloração clara, uma amarelo um pouco pálido, com nuances alaranjada e uma translucidez alta, provavelmente evidenciando uma filtração.
No aroma aparecem toques fenólicos leves em primeiro momento, que não duram muito e são substituídos por uma presença mais marcante do malte que traz pão e cereais. Ao fundo um toque cítrico e poucos esteres. Há um toque significativo de notas metálicas, de papelão, e mercaptano (ralo de banheiro) que acabam prejudicando muito o aroma que já não era muito expressivo. Quando mais quente, começa a soltar mais aromas de mel e caramelo.
Estes aromas de mel e caramelo, mostram-se muito mais intensos na boca, desde a entrada até o final do gole. O malte ainda traz toques de panificação. Há uma acidez bem pronunciada, que não puxa tanto para o cítrico e sim para algo um pouco láctico. Estranho os toques mais importantes de uma Weissbier não aparecerem por aqui. Quase não há produtos secundários de fermentação. Há um leve condimentado que lembra canela e um picante de noz-moscada, mas nada tão intenso. Um pouco mais forte um final terroso e com um toque leve de grama. O corpo e a carbonatação estão de acordo com o estilo, mas esperava muito mais a presença de aromas de levedura, o que quase não foi perceptível por aqui. É uma Weissbier incomum, com dominância muito mais marcante dos maltes e uma acidez bem pronunciada. No geral acabou me agradando muito pouco, ficando longe, bem longe das minhas favoritas do estilo.