Bierland Imperial Stout

Coloração preta, com reflexos marrons, creme bege com boa formação e média persistência. No aroma, forte torrefação, café, lúpulo e algo de ameixa. Paladar maltado, sobressaindo torrefação, café e um amargor intenso, porém equilibrado. Corpo mediano, pouco carbonatada. O retrogosto é agradável, persistente. Boa cerveja!

Estava com grande expectativa para provar essa Bierland, não apenas por ser fan do estilo, mas por ter gostado de todos os outros brands provados dessa blumenauense.
Uma boa cerveja, mas confesso esperava bem mais. Não me preocupo tanto por ser ou não ser uma Imperial Stout clássica, mas por estar suavizada em excesso.
A apresentação é belíssima com um castanho escuro fechado bem intenso e um creme de boa formação é média persistência. Sem laços.
No aroma um surpreendente frutado, mas negativo, chegando a lembra esmalte. Felizmente ao longo da degustação esse off perdeu força. Com o avançar da degustação aparecem muitos aromas torrefados e café e o lúpulo em notas florais.
No sabor o início é amargo e torrado mas logo completado por um adocicado lembrando toffee e uvas passas. Final amargo e seco e com bastante torrefação, quase cinzas. Aftertaste gostoso, levemente amargo e adocicado.
Corpo médio (abaixo do esperado) e carbonatação baixa.
Uma boa cerveja, mas da qual esperava mais. Agora é ir a Blumenau degustar na fonte para ter certeza de que não degustei um exemplar contaminado.

Marrom escura com creme castanho alto, mas nada persistente.
Aromas de cacau, café, torrado e ameixas em calda.
No sabor traz torrado, café e bastante amargor. Apesar do corpo ser mais leve do que eu estava esperando gostei muito da breja.
Como uma imperial, não sei não.. Mas como uma stout é excelente.

CERVEJA FRACA - Longe de ser uma Imperial. Com uma coloração preta, opaca, espuma bege bem formada de media/baixa persistência. No sabor pouca torrefação, pouco caramelo, pouco alcool. Um pouco de cada coisa e sem personalidade nenhuma, corpo aguado e pouca personalidade. PARA IMPERIAL FALTA MUITO, e como sempre avalio as cervejas de acordo com o estilo proposto essa ficou bem abaixo. Como uma stout tal vez a nota fosse maior

Na PRESSÃO (Brasil Brau 2011) - Na versão pressão a Cerveja melhorou, ganhou corpo, mais notas tostadas e um mais potencia alcoolica, mas mesmo assim ainda eh uma Imperial adaptada, boa para pessoas que estão começando a degustar boas cervejas, mas me comparação a outras cervejas do mesmo estilo ainda deixa a desejar.
PONTUAÇÃO BASEADA NA VERSÃO PRESSÃO

Da primeira vez que bebi essa cerveja, na garrafa, não me agradou nem um pouco: corpo aguado, pouca torrefação, excesso de fermento, não estava legal. Fiz o repeteco, agora na pressão, depois de feitos alguns ajustes à fórmula original e devo dizer que ela se saiu bem melhor, embora concorde com o confrade Marcussi aí embaixo: essa cerveja, para mim, ainda não é uma imperial stout, melhor encará-la como sendo uma stout mais robusta, senão as chance de decepção são consideráveis.

Coloração castanho bem escuro, quase negra, opaca. Apresentou ótima formação de creme bege escuro/marrom claro, de longa persistência, que fez um belgian lace de dar inveja no copinho de plástico em que foi servida! O aroma se desprendeu com dificuldade, por causa da baixa temperatura em que foi servida (pressão), mas trouxe notas de torrefação, café e chocolate, além de lúpulo herbal. O sabor segue o aroma, repetindo as notas; o final é seco e bastante amargo, não apenas da torrefação, mas de dose generosa de lúpulo herbal. Retrogosto igualmente seco e amargo, de longa duração. O corpo está mais robusto, mas não passa de médio, poderiam encorpar mais essa cerveja. Carbonatação média. Álcool bem inserido, comportado para o estilo. Para quem gosta de stouts lupuladas, é uma bela pedida.