Blondine Piña Colada

Aparência: Amarelo, turva, espuma branca, densa, boa formação e rápida dissolução.
Aroma: Frutado, cítrico, condimentado, cravo e abacaxi.
Sabor: Gosto doce, frutado, abacaxi e condimentado.
Sensação: Corpo leve, textura frisante, carbonatação ideal e álcool bom.
Amargor: Leve.
Retrogosto: Média persistência, cítrico e sabor residual condimentado.
Não é uma breja marcante, mas muito interessante. Rótulo bonito, um bom aroma e refrescante. Vale a degustação!

Expectativa de algo diferente, porém nada demais. Coloração palha, levemente turva, com pouca espuma branca. Aroma muito leve de abacaxi. No sabor uma cerveja bem leve, fácil de tomar, cítrica, porém difícil de encontrar o que deveria ser o diferencial.

Coloração dourada levemente turva com creme branco pequeno de curta duração. Aroma leve de abacaxi em caldas. Sabor cítrico. Esperava mais...

A Cervejaria "Blondine Microbrewery" surgiu no ano de 2008 no bairro paulistano de Moema. Em 2010 iniciou produção em maior escala na capital paranaense, Curitiba. Em 2014 começou também a produzir em uma nova fábrica em Itupeva, interior paulista.

SAI O RUM, ENTRA A CERVEJA

Inspirada no clássico 'drink' porto-riquenho, "Piña Colada", a "Blondine" resolveu fazer uma 'Belgian Blonde Ale' com adição de extrato de abacaxi, extrato de coco e aveia em flocos. O resultado é uma 'Specialty Beer' com amargor de 18 IBU e apelo tropical. Vamos à degustação!

Turva de coloração amarela clara, apresenta estranha suspensão de partículas esbranquiçadas que se assemelham a farelos de coco ralado. Em vez de espuma, o que se observa é um fugaz borbulhar que desaparece tão rápido quanto o de um refrigerante. Arrisco dizer que o extrato de coco é o responsável por essa total ausência de colarinho. Com efeito, a aparência não é das melhores.

Aroma de malte doce permeado por notas frutadas, remetendo à abacaxi cristalizado e banana. Ecos de cravo e chiclete surgem mais ao fundo. Bom.

De corpo médio-alto e elevada carbonatação, traz ao palato suculenta doçura maltada meio a toques de compota de abacaxi e pêssego em calda. Fenóis de cravo,levedura e suave adstringência incidem no final doce e frutado. Ligeira sensação de leite de coco se insinua no 'aftertaste' sem maiores implicações.

Apesar do sabor agradável, fica a impressão de que a cerveja mais perdeu do que ganhou com o acréscimo das frutas. Afinal, semelhante resultado gustativo pode ser encontrado com muito mais apelo em diversas outras cervejas que utilizam somente ingredientes tradicionais. Sacrificar um elemento tão importante quanto o colarinho sem agregar algo que realmente justifique o ato não me parece um bom negócio. O resto é 'marketing'.