Bodebrown Tripel Montfort

Aparência: pitoresca garrafita estampada; colarinho branco eterno; líquido turvo âmbar. alguma fruta amarela em putrefação, talvez pêssego ou damasco. Sabor: doce no início, com final e retrogosto levemente amargo; álcool bem inserido; leve acidez; agora confirmou o damasco. Para mim, e só pra mim, essa Tripel está em um padrão mediano comparando com algumas que tomei, não chega a ser maravilhosa e com custo-benefício ruim.

Será que foi o recente vencimento de Junho de 2016? Eu estava ansioso em apreciá-la, ainda mais depois da avaliação do confrade Diego Borodiak, mas me decepcionei. Quem sabe em outra oportunidade?!

Cerveja de coloração dourada clara, opaca com espuma densa e de formação e duração média. Bela apresentação na garrafa e copo.
Aroma com destaques para fermento e especiarias, noz moscada talvez. Malte adocicado também aparece.
Na boca o malte se destaca no início, gole bem doce, encorpado, mas no final dá uma equilibrada. Pouco amarga. Álcool bem inserido. Final um pouco licoroso e esquentando.
Acho que atende muito bem ao estilo. Ótima cerveja. As versões em barril de vinho foram das melhores brejas que já tomei. Bode é foda!

Clap, Clap, Clap...! (Palmas)

Fastástica, uma cerveja como eu não tinha provado até hoje, essa avaliação menospreza a grandeza desse néctar.
Vamos começar pelo aroma : O aroma é inflamado de frutas amarelas, é como uma grande plantação de frutas em um copo. É intenso e saboroso, da vontade de não tomar a cerveja, e ficar apenas cheirando.
O sabor é igualmente foda, o começo é de frutas amarelas, banana se sobressei, mas tem mais frutas, algumas das quais eu nunca comi antes, não da pra descrever uma coisa que você nunca comeu, é espetacular.
E ela não é igual outra cerveja parecida e forte (como a Chimay Red por exemplo) que todos os sabores estão em uma bola de um sabor só, aqui é possível sentir o gosto e os aromas separadamente.
O equilíbrio também é perfeito, ela é muito forte em malte, também é forte em álcool e o amargor não força, só equilibra, parece que o mestre foi fazendo a cerveja, experimentando e falando: "Hum, precisa de um pouquinho mais de lúpulo, poe mais 20 gramas..."
No mais, de longe a melhor cerveja que já bebi.

A única critica que tenho é:
Muito cara. Não me leve a mal, ela não é cara pelo oque ela é, é cara para uma cerveja, 20 reais 300ML é realmente muito caro. É o preço de uma cerveja Trapista Importada. É 4 vezes mais caro que uma Opa e 10 vezes mais caro que uma Skol. Se vale a pena? sim, vale, vale pra caralho, mas não é uma cerveja para se levar na casa dos amigos, ou para se ter na geladeira para tomar em um domingo qualquer, é um bagulho especial e muito caro.

Tambem se cuida no álcool, é 10% oque significa que se você tomar uma sozinho no meio dia, você vai perder o seu dia todo =D

Cor dourada com dois dedos de espuma com duração decente.
Bom aroma com notas de camomila, bananas, mel, frutas amarelas, maçã verde, pêssegos, coentro e um pouco de anis.
Sabor condimentado com notas de anis e/ou coentro, peras, suco de laranja, limão, abacaxi, Cointreau, pimenta branca, levedura, maçã verde, cravos e açúcar invertido. Retrogosto seco e um tanto alcóolico (não necessariamente proporcional, com certeza sente-se menos que seus 10% abv) com uma nota longa herbácea e de anis.
Corpo médio com carbonatação apropriada para o estilo.
Uma Tripel decente. Você poderia dizer que tem um caráter próprio. Seu alto grau alcóolico tenta balancear seu dulçor uma vez que a lupulagem é aparentemente mais baixo que o usual.
Ap.3,25 Ar.3,75 Sab.3,75 Sens.3,5 Cj.3,75

Consolidada como um dos mais aclamados nomes do atual cenário nacional de cerveja artesanal, a Cervejaria Escola Bodebrown surgiu em 2009, na capital do Paraná, Curitiba. Sucesso absoluto de críticas tanto por parte de amadores quanto de especialistas, o reconhecimento pela qualidade e ousadia de suas cervejas é unânime. Tal reconhecimento tem inclusive vindo em forma de premiações conquistadas em concursos nacionais e internacionais. Fruto dos esforços da paranaense Andrea Cordeiro Pinto e do pernambucano Samuel Crhistophe Cavalcanti Cabral, a cervejaria tem como símbolo o bode - animal que tradicionalmente habita o sertão nordestino.

Sempre ativa, a empresa não só fabrica, mas também ministra cursos sobre produção cervejeira, harmonização, 'homebrewing', além de comandar eventos culturais/gastronômicos como o "Beer Ranch" e "Beer Train".

TRIPEL MONFORT

Cerveja do estilo 'Belgian Tripel' com adição de especiarias como pimenta rosa e grãos do paraíso - planta da família do gengibre natural da costa oeste africana. O rótulo foi batizado em homenagem ao cervejeiro belga Jacques Bourdouxhe, quem viveu parte de sua infância perto do Castelo de Montfort em seu país natal.

Líquido translúcido amarelo acobreado, deixando sedimentos no fundo da garrafa. Na taça exibe espuma branca de boa formação e considerável duração.

Aroma bastante frutado, salpicado por traços florais, condimentados e leve azedume. Notas de pêssego em calda e maçã vêm à frente, mantendo ao fundo lembranças de coentro e ácido lático.

Na boca revela corpo médio e carbonatação elevada, com significativo dulçor e calor alcoólico. Reminiscências de pêssego e maçã verde acompanham uma acidez suave, remetendo inclusive à bebidas tipo "Keep Cooler". Rastros de especiarias marcam o final picante, ácido e frutado. Uma sensação perfumada de álcool compõe o retrogosto.

Com base nas diversas vezes que pude provar desta cerveja, sinto-me seguro em afirmar que o exemplar degustado não está dentro de seus parâmetros normais. Todas essa acidez e notas de maçã não costumam se destacar tanto, predominando uma doçura indulgente. Apesar disso, a experiência se manteve tão agradável quanto antes. Vale provar.