Coruja Cerveja Viva

Tomei a primeira vez a anos atras, a cerveja peca na aparência, espuma desaparece rapidamente, devido ao rápido envasamento.
Corpo denso e aroma ímpares, sabor maltado e alcool extremamente bem inserido. Com o sucesso que esta fazendo no estado, começam a aparecer os pequenos problemas na produção de larga escala, perdendo um pouco da qualidade em suas mostragens.

à pressão, é mais saborosa e o creme é mais persistente.

Assim como sua versão extra, é lupulada, mas não ofusca um bom sabor maltado, agradável ao paladar. É uma cerveja com corpo e saborosa, marca registrada da Coruja. Infelizmente, pouquíssima espuma, não resistente.

A Coruja Cerveja Viva é um ícone entre os amantes das cervejas artesanais do RS, especialmente Porto Alegre. É lá que está a Toca da Coruja, bar que é sede não-oficial da ACervA Paulista, e onde a breja pode ser apreciada na pressão. Dificilmente pode-se encontrá-la fora do estado, em razão da necessidade de comercializá-la sempre resfriada.

O envasamento é um caso à parte. A embalagem é uma curiosa garrafa de 500ml que lembra aquelas de remédios de século passado. O rótulo é serigrafado. Um charme único.

O líquido é turvo em decorrência da ausência de filtragem, característica da cerveja. O creme é medianamente denso e consistente.

No aroma revelou um traço incômodo de diacetil, além de ésteres lembrando banana, o que não é lá muito característico do estilo proposto. No sabor, sobressaem dulçores maltados.

O final é algo herbáceo, remetendo ao lúpulo.

Trazida pelo Maurício Beltramelli diretamente de POA.

Amarela clara, de pouca espuma, com média duração. Bem turva, chegou a lembrar uma cerveja de trigo. Mostrou uma alta carbonatação aparente.

Aroma bem leve, da pra perceber um toque leve de diacetil e um pouco do malte.
O sabor é adocicado, suave, com um fundinho azedo e seco, lembrando limão.
Corpo leve, retrogosto extremamente suave e passageiro.

Suavidade e leveza definem bem esta cerveja

Foi graças a essa cerveja que entrei, sem volta, para esse mundo de degustação de boas cervejas. Acostumado apenas com cervejas como Polar, Bohemia e Brahma Extra, a Coruja me mostrou que aquelas não chegam aos pés das tantas outras que existem mundo afora.

Logo de cara, sua garrafa única chama atenção, lembrando aqueles remédios, mais especificamente charopes, antigos, só que em versão maior. Ao colocá-la no copo, vemos um líquido opaco e bastante turvo, de coloração dourada quase pálida, devido a não filtragem. O creme aparece com formação e duração mediana, razoavelmente denso. O aroma é adocidado, trazendo malte, fermento e algo cítrico, mas bem de leve. Fazia tempo que eu não voltava a tomar essa breja, e pra minha surpresa, achei seu sabor mais suave do que eu estava esperando, talvez devido a já estar acostumado com outras brejas de sabores mais intensos. De qualquer forma, continuava bastante gostosa. O malte tomava conta juntamente com o fermento e ao fundo, como no aroma, com algo cítrico, fechando um sabor predominantemente adocicado. O lúpulo e seu amargor praticamente não aparecem, o que é uma pena. Apenas no final um leve amargor rápido dá as caras, igualmente no retrogosto, deixando uma leve secura na boca. Essa Coruja possui baixa carbonatação, mas se tivesse mais seria melhor.

Enfim, uma bela cerveja. Encorpada, saborosa, refrescante e equilibrada. Podia ser um pouco mais intensa, com mais lúpulo. Da próxima vez vou experimentar a sua versão Extra, essa sim desconhecida pra mim. Agora que tenho a garrafa, posso trocar pelo preço do líquido apenas, deixando ela com um ótimo custo-benefício, e com certeza terá sempre na geladeira. Recomendo!