Falke Vivre Pour Vivre
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Brejas
Updated
02 de Março de 2019
Avaliações dos usuários
21 avaliações com 4 estrelas
24 avaliações
Avaliação Geral
4.2
Aroma
8/10(24)
Aparência
4/5(24)
Sabor
17/20(24)
Sensação
4/5(24)
Conjunto
8/10(24)
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Avaliação Geral
4.2
Aroma
8/10
Aparência
3/5
Sabor
19/20
Sensação
4/5
Conjunto
8/10
Aroma vinagre de maçã, frisante e frutado. Sabor levemente azedo, um pouco lácteo, cítrico, jabuticaba levemente, final doce e ácido.
Avaliação Geral
3.9
Aroma
8/10
Aparência
5/5
Sabor
15/20
Sensação
4/5
Conjunto
7/10
-*-
(Atualizado: 01 de Outubro de 2012)
Avaliação Geral
4.0
Aroma
7/10
Aparência
4/5
Sabor
17/20
Sensação
4/5
Conjunto
8/10
Finalmente degustei a lendária Vivre Pour Vivre, primeira Lambic produzida no Brasil. E, diga-se de passagem, com muita qualidade.
Seu visual é bastante inusitado, excêntrico. Nos primeiros copos, sua coloração é escura, porém com tonalidade próxima de um marrom escuro mais opaco, meio puxado para rosado/perolado. No copo final da garrafa, o líquido veio praticamente preto. Ela é um cerveja muitíssimo efervescente e turva, mas não consegui notar sedimentos. Formou uma manta gigantesca de creme claro, bastante fofo e disforme, que assentou rapidamente restando permanentemente uma média fatia cremosa sobre o líquido. Deixou pouco lacing nas laterais.
O aroma é forte e desprende com grande facilidade. Até pelo estilo, são intensas as características cítricas/avinagradas e principalmente de frutado rústico, da fruta de jabuticaba mesmo, similar a uva, cereja ou amora. Já dá para prever uma altíssima acidez e um quê de mofo/levedura, mas que não é demérito, tampouco off-flavor. Tudo isso encobre as demais notas, que são percebidas somente com muito esforço olfativo: um pouco de cereal, flores, frutas escuras, dentre outros ésteres/fenóis. Belo conjunto, muito harmonioso e saboroso.
Na boca, há enorme equilíbrio entre a doçura frutada e o azedume rústico Lambic. Enorme acidez, que pinica a língua e o palato. A fruta (jabuticaba) é totalmente perceptível, bem como sensações periféricas de outras frutas vermelhas. Final do gole intenso, com uma aura frisante, que lembra fenólico. Retrogosto saboroso, ainda azedo/cítrico, com pontadas adstringentes e sensações de cereal, mofo e jabuticaba. O corpo dessa cerveja é leve. A carbonatação é média/alta, com textura crocante/sparkling, que atenua a acidez. O álcool é totalmente imperceptível. A drinkability é muito boa. Somente não é melhor porque o estilo é realmente agressivo e selvagem, mas não espanta.
Lambic é um estilo no qual o foco deixa de ser a dupla malte/lúpulo e passa a ser a fruta adicionada à fabricação com fermentação espontânea. Aqui na Vivre Pour Vivre, isso se percebe muito bem, pois certamente o foco é a jabuticaba. O caráter mofado de levedura, que resulta em altíssima acidez, também faz papel fundamental. O rótulo é extremamente bem executado e cumpre bem a proposta de estilo. Além disso, é uma bebida muito saborosa e até fácil de beber, que mesmo rústica e selvagem, consegue agradar paladares menos iniciados no estilo. Por fim, vale a pena notar que um estilo belga tão tradicional, tão antigo e arcaico, possa ser fabricado com um ingrediente tipicamente brasileiro, como foi o caso. Excelente e recomendadíssima!!!
Seu visual é bastante inusitado, excêntrico. Nos primeiros copos, sua coloração é escura, porém com tonalidade próxima de um marrom escuro mais opaco, meio puxado para rosado/perolado. No copo final da garrafa, o líquido veio praticamente preto. Ela é um cerveja muitíssimo efervescente e turva, mas não consegui notar sedimentos. Formou uma manta gigantesca de creme claro, bastante fofo e disforme, que assentou rapidamente restando permanentemente uma média fatia cremosa sobre o líquido. Deixou pouco lacing nas laterais.
O aroma é forte e desprende com grande facilidade. Até pelo estilo, são intensas as características cítricas/avinagradas e principalmente de frutado rústico, da fruta de jabuticaba mesmo, similar a uva, cereja ou amora. Já dá para prever uma altíssima acidez e um quê de mofo/levedura, mas que não é demérito, tampouco off-flavor. Tudo isso encobre as demais notas, que são percebidas somente com muito esforço olfativo: um pouco de cereal, flores, frutas escuras, dentre outros ésteres/fenóis. Belo conjunto, muito harmonioso e saboroso.
Na boca, há enorme equilíbrio entre a doçura frutada e o azedume rústico Lambic. Enorme acidez, que pinica a língua e o palato. A fruta (jabuticaba) é totalmente perceptível, bem como sensações periféricas de outras frutas vermelhas. Final do gole intenso, com uma aura frisante, que lembra fenólico. Retrogosto saboroso, ainda azedo/cítrico, com pontadas adstringentes e sensações de cereal, mofo e jabuticaba. O corpo dessa cerveja é leve. A carbonatação é média/alta, com textura crocante/sparkling, que atenua a acidez. O álcool é totalmente imperceptível. A drinkability é muito boa. Somente não é melhor porque o estilo é realmente agressivo e selvagem, mas não espanta.
Lambic é um estilo no qual o foco deixa de ser a dupla malte/lúpulo e passa a ser a fruta adicionada à fabricação com fermentação espontânea. Aqui na Vivre Pour Vivre, isso se percebe muito bem, pois certamente o foco é a jabuticaba. O caráter mofado de levedura, que resulta em altíssima acidez, também faz papel fundamental. O rótulo é extremamente bem executado e cumpre bem a proposta de estilo. Além disso, é uma bebida muito saborosa e até fácil de beber, que mesmo rústica e selvagem, consegue agradar paladares menos iniciados no estilo. Por fim, vale a pena notar que um estilo belga tão tradicional, tão antigo e arcaico, possa ser fabricado com um ingrediente tipicamente brasileiro, como foi o caso. Excelente e recomendadíssima!!!
Avaliação Geral
4.4
Aroma
9/10
Aparência
3/5
Sabor
18/20
Sensação
5/5
Conjunto
9/10
["Em um momento de empolgação ébria, comprei com um grande amigo e entusiasta essa cerveja"]
Castanha rosada, turva, com creme fino e leve, porém persistente. A aparência é no mínimo inusitada.
Aromas ácidos remetendo a vinagre de maca, mostarda, rosas, algo marinho (água do mar?) e notas animais, lembrando suor. Complexo e exótico, mas harmônico e feminino. Não percebi claramente a jabuticaba no aroma.
Sabor equilibrado, suave e sublime. O selvagem balanceia com o frutado azedo da jabuticaba (que agora sim aparece. Muito bem inserida) e com o salgado. Na boca ela consegue ser complexa e ao mesmo tempo delicada.
Realmente é uma experiência única! Tudo isso aliado a história da cerveja é de se emocionar!!!
Lambics de extrema qualidade?! Sim, chegamos lá!
Castanha rosada, turva, com creme fino e leve, porém persistente. A aparência é no mínimo inusitada.
Aromas ácidos remetendo a vinagre de maca, mostarda, rosas, algo marinho (água do mar?) e notas animais, lembrando suor. Complexo e exótico, mas harmônico e feminino. Não percebi claramente a jabuticaba no aroma.
Sabor equilibrado, suave e sublime. O selvagem balanceia com o frutado azedo da jabuticaba (que agora sim aparece. Muito bem inserida) e com o salgado. Na boca ela consegue ser complexa e ao mesmo tempo delicada.
Realmente é uma experiência única! Tudo isso aliado a história da cerveja é de se emocionar!!!
Lambics de extrema qualidade?! Sim, chegamos lá!
Avaliação Geral
3.8
Aroma
7/10
Aparência
5/5
Sabor
13/20
Sensação
3/5
Conjunto
10/10
Em um momento de empolgação ébria, comprei com um grande amigo e entusiasta essa cerveja ao final do meu aniversário no mencionado estabelecimento. Depois de muitos namoros com a Vivre pour Vivre nas prateleiras de lojas especializadas, finalmente provei a bendita. E não me decepcionei. É claro que é uma cerveja totalmente não convencional, mas como outros confrades aqui relataram, é uma das lambics mais harmônicas que já provei (apesar de não ter provado muitas) e se é que dá pra chamar uma lambic de harmônica. A cor rosa dela é linda, com uma certa viscosidade conferida pela guarda prolongada da breja. A espuma, rosácea, presente e passageira. O aroma, na minha amostra, tinha evidentes notas de picles, com um leve avinagrado e um quê de lático. O complexíssimo e sutil sabor trouxe principalmente notas avinagradas, bem suaves, com lembranças de jabuticada, ácido lático (remetendo a produtos lácteos fermentados) e algo no fundo de frutas vermelhas, com um dulçor bem discreto. Uma experiência indispensável ao fã de cerveja, mas, na minha opinião, somente uma experiência mesmo.