Grimor nº 21 Herb Beer

Belorizontina de muito estilo e bom gosto. Uma Herb Beer com “aditivos” inusitados, que dão todo charme à bebida.

O rótulo é lindíssimo! Líquido dourado profundo, opaco, com boa formação de espuma (bolhas grandes). Aroma delicioso com notas herbais e suaves de malte ao fundo. As notas florais são agradabilíssimas, mas confesso que eu não conseguiria distinguir nenhuma das flores adicionadas. Sabor bem equilibrado, com maior pegada de lúpulo no final e encaixe perfeito dos sentidos com os aromas florais. Corpo suave. Medianamente crocante.

Belíssima breja, que possivelmente agradará a paladares menos simpatizados ao complexo mundo cervejeiro. Reserve a sua.

Cor dourada ligeiramente turva com um creme fino mas denso e persistente até o ultimo gole. Como de se esperar aromas florais maravilhosos, nada enjoativos com notas de rosas e jasmim. Acompanhados do típico cítrico do lúpulo. Quando vai esquentando abre um novo buquê que me remeteu a castanhas cruas e condimentos finos. A principal palavra pra descrever o sabor para mim é equilíbrio! Literalmente o malte termina quando o lúpulo começa! Excelente drinkability, única queixa é o retrogosto que achei muito sutil.

Tive o privilégio de experimentar várias Grimor 21 desde as primeiras versões e agora, oficial e finalmente lançada. E desta safra, sorvi meia dúzia de garrafas antes de chegar a essa avaliação. Verdade seja dita, sou, com orgulho, amigo dos Cervejeiros da Grimor. Mas aqui, escrevo como apreciador do líquido!

A breja é dourada, medianamente turva, forma um belo creme branco quando versada, permanece uma fina película que persiste até o último gole. O aroma é complexo, muito embora sendo uma lager, destacam-se aromas dos adjuntos sobrepondo-se a malte e lúpulo, é floral efetivamente. Na boca o corpo é médio, amargor na medida, discreto, e o sabor que mais se destacou pra mim, de romã permeado pelo geraniol. Não é pra beber geladíssima exatamente porque esses aromas se desprendem e tornam-se mais evidentes. E eu ousaria dizer que apesar da recomendaçao de 5 a 7 graus, ali pelos 8 a coisa fica mais do jeito que eu gosto. Assim, eu tiro da geldaira a 7 e vou bebendo vagarosamente.

Fazendo uma avaliação mais simples e rasteria. Vc abre uma garrafa, bebe. Termina. E quer abrir outra, que é exatamente o que vou fazer agora.

cerveja extremamente leve, gostinho residual bem de longe de ervas.
fui influenciado pelo rótulo, e sempre lembrava das pétalas de rosa.
pouquíssima fermentação.
pareceu-me sem sabor algum, já que a garrafa veio bem fria, entretanto, o sabor vai aparecendo à medida que a cerveja aumenta a temperatura.
cerveja refrescante, talvez mais apropriada para dias bem quentes.

- Trecho do meu blog leovivi.blogspot.com sobre a degustação no Taberna Bier Fest do dia 16-09 -

"Outra cerveja que não pode deixar de ser mencionada é a do Patrus e da Lela, da Grimor, a Herb Beer intitulada Nº 21. Conversamos muito sobre cervejas com os simpatissísimos cervejeiros, combinamos visitas e futuras degustações, que espero que não tenham ficado só na conversa. Agora falando sobre o que interessa, a cerveja, adicionada por técnica semelhante à de late hopping (conforme informado pelo Patrus) de pétalas ressecadas de rosas e hibisco, tem a grande personalidade de uma IPA herbada, mas sem forte retrogosto e sem IBU alto, porque essa sensação vem das ervas! Essa LAGER (sim, Lager!) é refrescante e ao mesmo tempo ilusoriamente (por falta de melhor palavra) encorpada."