Kaiser Radler

As verdadeiras Radler na Alemanha são compostas de cerveja misturada com refrigerante gaseificado de limão. Não é o caso desta, já que o gosto do limão -- um tanto artificial -- domina quase por completo aromas e sabores.

Ponto positivo? A refrescância. Tome-a bem gelada.

De cerveja só o nome.

Cadê a cerveja?
Me senti bebendo um schweppes. Adicionar Big Apple nisso aqui deve ficar excelente!
Nem de longe é uma bebida ruim. Não enjoa, é refrescante e não parece muito artificial.

Mas não tem QUASE NENHUMA característica de cerveja. Malte e Lúpulo nem devem ser procurados na hora da degustação.
Boa pra conhecer e deve ser boa pra quem não gosta de cerveja.

Cerveja esverdeada e turva. Aroma puxa para o limão com omalte de fundo. Ao colocar no copo, a espuma quase não se forma. Cumpre a proposta, de se refrescante sem qualquer outro compromisso. Como uma Radler, não é tudo aquilo, mas legal termos no nosso mercado um produto típico do verão europeu, principalmente do leste europeu.

Difícil avaliar a Kaiser Radler como cerveja, pois a lata possui apenas 40% de cerveja e 60% de suco de limão. Trata-se, portanto, de uma bebida "misturada" com cerveja, típica na Alemanha. Apesar de parecer estranho, o resultado não agride o paladar, pois assemelha-se muito a um refrigerante "citrus", porém menos adocicado e com um pouco de amargor residual. A espuma se desfaz rapidamente e a coloração também é bem parecida com a dos refrigerantes: turva e esbranquiçada. Devido à composição, a presença de álcool atinge apenas 2%.