Kremlin

A Antuérpia é uma cervejaria artesanal de Matias Barbosa (MG) fundada em 2009. Surgida originalmente como um brewpub em Juiz de Fora (MG), ela é fruto da iniciativa de Célio e Saulo Oliveira, respectivamente pai e filho.

A ideia para o negócio veio durante uma viagem de ambos pela Bélgica. Lá, apreciaram muitas cervejas, entre elas uma Pale Ale feita pela De Koninck - tradicional cervejaria da Antuérpia. A família, que já era do ramo de restaurantes, resolveu assim criar uma marca própria e a batizou com o mesmo nome da cidade belga.

Além de deter uma vasta linha própria, a empresa se destaca na produção terceirizada para dezenas de "cervejarias ciganas" que contratam os seus serviços.

KREMLIN

Imperial Stout maturada com chips de carvalho, elaborada com seis tipos de malte, açúcar de cana e lúpulo. 62 IBU.

De coloração preta, forma um dedo de creme marrom de média retenção.

Aroma proeminente de torrefação, com toques de pão queimado. Café, tabaco, madeira, além de leve chocolate e ameixa seca, complementam.

Na boca tem corpo alto, textura aveludada e carbonatação reduzida. Suave dulçor caramelado embala notas de café e chocolate. Sugestões de pão queimado e tabaco vêm como contraponto. Aquecimento alcoólico moderado. Um amargor firme corta o final seco, amadeirado, torrado, também algo adstringente.

O resultado é bom, mas poderia ser melhor sem seu excessivo caráter "queimado" e a leve, mas inoportuna, adstringência.

*Validade: 19/07/2025

Servida em taça apresentou coloração negra com espuma marrom turva de média duração, cremosa e que forma uma camada perene. Aroma de malte tostado, chocolate, carvalho, caramelo e baunilha. Gosto segue aroma, com álcool um pouco proeminente e um tanto aguada, porém fácil de beber em um primeiro momento. Retroglosso mostrou um tanto alcoólica e um pouco picante, mas ainda agradável pelo estilo proposto. Acredito que seja um bom custo benefício e é uma Russian Imperial Stout brasileira que tem um mérito bacana, pois, apesar de ter 11% de ABV, a breja da uma sensação de em torno de 8-9.

Muita, mas muita madeira verde, dando aquele secura forte na boca, baunilha, chocolate meio amargo, doce moderado, leve acidez e um café no final.
Não vou negar foi dificil beber ela sozinho.

Ótima cerveja.
Belíssima aparência, forma uma espuma entre média e grande, cremosa, boa quantidade de bolhas, bege e um tanto duradoura, deixa uma boa renda no copo e boas lágrimas de álcool ao girar o copo. Um tanto opaca e um pouco borbulhante. Coloração preta.
Aroma bem agradável, rico, malte intenso, um tanto torrado, cacau, crosta de pão, meio café e traços de nozes. Lúpulo entre leve e médio, leve terroso, resina e ervas. Álcool entre leve e médio. Ainda leve uva passa, ameixa seca, licor e traços de madeira.
Sabor agradável, longa duração, doçura inicial meio leve, amargor intenso, álcool moderado, algo de uva verde bem no início, reflete as notas mais torradas do aroma juntamente com as notas alcoólicas com aquelas permanecendo um tempo na boca.
Corpo médio, textura um tanto cremosa, carbonatação média, final duradouro, meio picante, amargo e um tanto seco.

Destaque para a aparência e para o perfil de aromas.
Cheers!

Servida no copo Spiegelau Stout apresentou coloração preta com espuma marrom de excelente formação e persistência. No aroma temos chocolate, caramelo, torrefação e geleia de frutas escuras. O sabor segue o aroma, complementado por notas herbais, e licor Tia Maria. Contudo, a receita é bem fraca considerando o estilo.