Ossanha II Witbier

------------------ DEGUSTADA NA TERCEIRA VERSÃO -----------

Coloração amarela bem pálida (show), turva. Boa formação de espuma e de boa persistência com bonitos laços. O aroma é bem condimentado, o trigo pouco aparece no meio de condimento. Notas de cravo, capim limão, pimenta da jamaica, semestre de coentro, e uma outra citricidade diferente. Na boca, bem condimentada também (tenho até minhas dúvidas se não tirou um pouco o drinkabillity), mas ácidez na medida fehcam o estilo com maestria. Boa carbonatação e corpo médio leve, álcool pouco perceptível. A terceira versão mostrou uma certa picância no final do gole (pimenta da jamaica?).

Espuma branca cremosa, persiste alta até o final da degustação. Coloração amarela/esverdeada/esbranquiçada muito turva, para ser mais preciso tem cor de garapa de cana, sério! Aroma sensacional, complexo, fresco, com notas de malte, caramelo, laranja, limão, coentro, pimenta da jamaica. Sabor de malte, laranja, limão, coentro, pimenta da jamaica e pimenta rosa. Há uma sensação leitosa, um quê de limonada suíça. Muito refrescante. É complexa. O suave amargor do lúpulo aparece no retrogosto, balanceando a mistura e jogando a drinkability na lua. Uma das cervejas brasileiras mais impressionantes que eu tomei. E como admirador da cultura afro-brasileira, amei a homenagem a Ossain/Ossanha, orixá das ervas. Muito apropriado para uma witbier e dentro da filosofia da Cervejaria Nacional.

Cor amarela clara turva com uma fina espuma branca.
Aroma azedo com notas de limão.
Sabor doce e ácido, toques de casca de limão e camomila. Retrogosto ácido e levemente seco com o limão residual.
Sensação refrescante com uma acidez agradável, em comparação com as witbier belgas é menos condimentada e apimentada. Superior a uma Hoegaarden, mandaram bem, me pareceu a melhor entre as que provei da cervejaria nacional.