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Transatlântica Brett

Odimi Toge
Updated 27 de Janeiro de 2016
 
3.7 (12)
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Detalhes

Envasamento
Volume em ml
500 ml
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(Atualizado: 23 de Abril de 2015)
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Localizada em Ribeirão Preto (SP), a "Cervejaria Invicta" está na ponta da língua dos apreciadores brasileiros quando o assunto é cerveja de qualidade. Graças a ótimos rótulos vendidos a preços acessíveis, a marca parece ter criado um forte laço com seus consumidores que já a veem como uma velha amiga. A familiaridade é tão grande que chega a ser engraçado pensar que até 2011 a cervejaria simplesmente não existia. O fato é que, apesar de jovem, a "Invicta" vem demonstrando uma maturidade difícil de conceber numa cervejaria de apenas 4 anos. Maturidade esta que se consolida não apenas a cada rótulo vendido, mas também através de parcerias e colaborações com outras cervejarias cujos resultados se manifestam no único espaço supremo da verdade: o copo.

Em face dessa curta, porém sólida caminhada, a cervejaria decidiu reformular toda a concepção gráfica de comunicação da marca incluindo o design de seus antigos rótulos. Baseada no sucesso da arte apresentada no rótulo "1000 IBU", a imagem do soco foi promovida a logo oficial. Cervejas que eram identificadas pelo estilo, como"German Pilsener" e "Imperial IPA", ganharam cores e nomes como "Hellbeirão Pils" e "Boss".

Em celebração a todas essas mudanças, o proprietário e mestre cervejeiro Rodrigo Silveira resolveu elaborar uma 'Sour Ale' - estilo que começa a cair na graça das micros brasileiras - e lançá-la durante o Festival Brasileiro da Cerveja 2015, em Blumenau (SC). Para isso convidou o alemão Sebastian Mergel (da microcervejaria "Bierfabrik") e o belga Sebastien Morvan (da cervejaria cooperativa "Brussels Beer Project"), que vieram ao Brasil para produzi-la.

A receita feita a partir da inoculação mista de lactobacilos, leveduras 'ale' e leveduras "selvagens" do gênero "Brettanomyces", destaca o uso do Cajá - fruta típica de alguns estados do norte e nordeste brasileiro. O amargor é de 25 IBU.

Um olhar mais atendo revela uma tampinha com a parte interna marcada por sinais de ferrugem, o que insinua uma cerveja rebelde não conformada em ser engarrafada. Essa impressão se confirma assim que despejada no copo: vagarosamente, bolhas de aspecto vivo vão escalando gargalo acima.

Líquido turvo de coloração amarela escura. No copo exibe média formação de espuma branca que se estabiliza numa camada fina e perene.

O aroma traz uma mescla de elementos ácidos, frutados e fenólicos, com singelo traço de malte ao fundo. Notas de frutas amarelas, como carambola, aderem a presença do cajá, tendo suas características acolhidas pela acidez lática que as entrelaça. Pitadas de cravo e sutil toque de feno brilham em segundo plano. Interessante.

Na boca tem-se uma cerveja de baixo corpo e carbonatação frisante. Uma acidez firme, mas não exagerada, dita o ritmo do início ao fim. Traços de cajá e reminiscências de frutas amarelas surgem no centro, ao passo que malte em nuances de pão sírio se esgueira subjacente. Ecos vegetais e fenólicos sugerem óleo de amêndoa, feno e cravo. A 'drinkability' é mediana. Final sequinho, azedo e predominantemente frutado. Considerável adstringência emerge no retrogosto.

Ainda que não tão empolgante quanto algumas outras 'Sour Ales' - principalmente aquelas envelhecidas em madeira - o resultado agrada bastante. Vale lembrar também que ela tem tudo para evoluir com o tempo, desde que bem armazenada. Para isso acontecer, contudo, é preciso torcer para que a tampinha aguente a jornada. Provavelmente um envasamento por meio de rolha teria sido mais adequado.




Detalhes

Degustada em
22/Abril/2015
Envasamento
Volume em ml
500 ml
Onde comprou
Stand da Invicta, Festival Brasileiro da Cerveja, Blumenau - SC
Preço
R$ 20,00
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